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97 mil toneladas de FORÇA NUCLEAR: Porta-aviões da Marinha dos EUA chega à Malásia após 12 anos e provoca alerta na China

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 29/11/2024 às 16:32
97 mil toneladas de FORÇA NUCLEAR: Porta-aviões da Marinha dos EUA chega à Malásia após 12 anos e provoca alerta na China
Com 97 mil toneladas e mais de 4.200 militares a bordo, o porta-aviões da Marinha dos EUA faz escala na Malásia pela primeira vez em 12 anos, reacendendo tensões com a China no disputado Sudeste Asiático. (Imagem: Reprodução)

USS Abraham Lincoln, um porta-aviões da Marinha dos EUA, faz história ao visitar Port Klang após mais de uma década, reforçando parcerias na região e chamando atenção da China.

O porta-aviões da Marinha dos EUA USS Abraham Lincoln (CVN-72) atracou em Port Klang, na Malásia, marcando a primeira visita de uma embarcação desse tipo ao país desde 2012. A chegada reforça não só os laços entre os Estados Unidos e a Malásia, mas também envia uma mensagem clara para a região, incluindo a China, sobre a presença estratégica norte-americana no Sudeste Asiático.

A visita histórica, a segunda parada programada do porta-aviões em sua missão de 2024, foi celebrada pelo embaixador dos EUA na Malásia, Edgard D. Kagan. “Essa escala reafirma a importância da Malásia para os Estados Unidos. Ela destaca nosso comprometimento com a estabilidade regional e a soberania da Malásia”, declarou Kagan. Com mais de 4.200 marinheiros e fuzileiros navais a bordo, a presença do porta-aviões da Marinha dos EUA também promete aquecer as relações culturais e econômicas entre os países.

Um movimento com recados estratégicos

97 mil toneladas de FORÇA NUCLEAR: Porta-aviões da Marinha dos EUA chega à Malásia após 12 anos e provoca alerta na China
Com propulsão nuclear e parte da classe Nimitz, o porta-aviões da Marinha dos EUA representa uma potência flutuante, sendo um dos maiores navios de guerra do mundo e agora centro de atenção no Sudeste Asiático, especialmente da China.

A visita do USS Abraham Lincoln não é apenas um evento diplomático, mas também uma declaração geopolítica. Em 2012, quando o USS George Washington atracou no mesmo porto, o evento foi visto como uma forma de lembrar à China a influência dos EUA na região, especialmente próximo às disputadas Ilhas Spratly.

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Agora, mais de uma década depois, a presença de outro porta-aviões da Marinha dos EUA reacende esse simbolismo, mesmo após um histórico de tensões e escândalos envolvendo operações no Terminal de Cruzeiros de Port Klang.

O terminal, anteriormente operado pela Glenn Defense Marine Asia, foi palco de um dos maiores escândalos de corrupção na história da Marinha dos EUA, liderado por Leonard “Fat Leonard” Francis. Apesar do ado conturbado, a escolha do local desta vez reflete uma tentativa de superar o estigma e reforçar a confiança entre os dois países.

Pressões regionais e resposta estratégica

Embora o porta-aviões tenha atracado na Malásia, relatos sugerem que a Base Naval de Changi, em Cingapura, era inicialmente a preferência. No entanto, desafios logísticos forçaram uma mudança de planos, resultando na escala em Port Klang. Esse desvio, por acaso, pode ter um impacto ainda maior, simbolizando uma reaproximação com a Malásia e, ao mesmo tempo, uma reafirmação de compromisso dos EUA com a segurança no quintal da China.

Fontes da defesa apontaram que o movimento estratégico também ajuda a dissipar os resquícios do escândalo de corrupção no terminal portuário e fortalece a narrativa de que os EUA continuam investindo na estabilidade da região, enquanto mantém a China sob vigilância.

Presença poderosa e complexa

Trazer uma embarcação de 97 mil toneladas como o USS Abraham Lincoln para uma parada exige mais do que apenas planejamento logístico. É um ato simbólico que projeta poder militar e político, especialmente em um momento em que a Ásia segue como palco de tensões globais. Ao atracar no Sudeste Asiático, o porta-aviões da Marinha dos EUA reforça alianças e dá um recado claro: os Estados Unidos estão prontos para defender seus interesses no quintal da China, sem hesitar.

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Lucio Alves Dos Santos
Lucio Alves Dos Santos
01/12/2024 15:23

Seria interessante uma política de consenso entre os países do planeta para buscar uma liderança internacional entre as potenciais por tempo determinado, e assim , vencido o tempo realiza-se novo consenso!! Com certeza ,todos lugrariam sem guerras .

José Flavio Junqueira Enout
José Flavio Junqueira Enout
01/12/2024 17:14

A ganância humana não permite a possibilidade de paz, a não ser a paz dos cemitérios. A china, por exemplo, quer a todo custo dominar o mundo. O fim disso todo o mundo já sabe.

Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 7.000 artigos publicados nos sites G, Naval Porto Estaleiro, Mineração Brasil e Obras Construção Civil. Sugestão de pauta? Manda no [email protected]

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