Apesar das chances serem remotas, licitações de afretamento para as unidades P-78 e P-79 da Petrobras lançam um ar de esperança para armadores do Brasil
Dentre os principais pontos do plano estratégico da Petrobras, foco em seus recursos no pré-sal e otimização de receita é prioridade da estatal. Está última, como é de conhecimento de todos, acabou atingido diretamente a construção naval brasileira, já que as grandes obras para construção de plataformas FPSO são bem mais baratas no exterior (principalmente nos estaleiros do continente asiático).
Com as licitações para construção das unidades P-78 e P-79 lançadas em 2020 e em progresso, surge uma esperança que a Petrobras volte a olhar para a construção naval nacional, principalmente no tocante a geração de empregos, que é uma das principais demandas para aqueles que são profissionais s deste setor.
Diversificação de serviços, menos dependência da Petrobras
Em uma ado não tão longínquo, a construção naval brasileira era muito dependente de demandas da Petrobras. Hoje em dia, há vários projetos e inovações tecnológicas em curso. Alguns exemplos recentes:
-
Uma das 7 maravilhas do mundo moderno: um túnel de 120 bilhões de reais que conecta dois países através do mar a 75 metros de profundidade
-
O navio mais caro da história custou US$ 13 bilhões, tem reator nuclear e consegue lançar caças a cada 25 segundos — mas quase afundou nos testes
-
Hyundai surpreende na MADEX 2025 com navio porta-drones futurista movido por IA e tecnologia stealth integrada
-
Famosa marca de doces faz recall após detecção de traços de cannabis em pacotes de balas
- Construção de mais 6 rebocadores no estaleiro Wilson Sons
- O programa de submarinos da Prosub da Marinha do Brasil
- Estaleiro Ecovix
- Projeto de Fragatas da Marinha em Itajaí
- Entre outros que vocês poderão acompanhar na seção Indústria Naval, Portos e Estaleiros do Portal G.
P-78 e P-79 serão implementados no monstruoso campo de Búzios, hoje o ativo do pré-sal mais importante da Petrobras. Serão unidades de alta especificação e que estarão dentro do Projeto Básico de Referência, adotando novas tecnologias e compromisso da estatal com baixas emissões de carbono. A previsão é que estas plataformas entrem em operação em 2025.