Nova ligação entre o Planalto e a Baixada Santista promete ser um divisor de águas na logística brasileira, com um túnel gigantesco e avanços que prometem revolucionar o transporte rodoviário sem revelar todos os detalhes por trás desse projeto inovador.
O maior túnel rodoviário do Brasil está prestes a transformar a ligação entre o Planalto e a Baixada Santista, no litoral paulista, com um investimento de R$ 3 bilhões e a promessa de gerar cerca de 25 mil empregos durante a construção.
Segundo a concessionária Ecovias Imigrantes, responsável pelo Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), a obra vai ampliar em 145% a capacidade para o tráfego de veículos pesados, como caminhões e ônibus, que são fundamentais para o transporte de cargas na região.
O novo projeto, solicitado pelo Governo do Estado de São Paulo, vai facilitar o escoamento do fluxo logístico para o Porto de Santos, um dos maiores complexos portuários da América Latina, que prevê movimentar até 241 milhões de toneladas de carga em 2040, conforme dados da Autoridade Portuária de Santos.
-
Ex-lixeiro encontra pepita de ouro de quase 5 kg após 38 anos de busca
-
Lavrador encontra jarro com mais de 200 moedas coloniais no Tocantins; especialistas afirmam que o achado tem valor histórico e financeiro extraordinário
-
Terra treme no interior de SP e revela um segredo enterrado há milhares de anos — veja o que a ciência descobriu sob os nossos pés
-
Agora você pode financiar seu imóvel de R$500 mil! Descubra o salário necessário e as condições ideais
A construção inclui a implantação de uma nova pista de serra com 21,5 quilômetros de extensão, sendo 80% deste trajeto composto por túneis, totalizando 17 quilômetros.
Entre eles, destaca-se um túnel de aproximadamente seis quilômetros, que será o maior túnel rodoviário do país.
A nova via será equipada com duas faixas de rolamento e um acostamento que poderá ser convertido em faixa adicional em situações de alta demanda.
Além disso, a inclinação média da pista será de 4%, um diferencial importante para garantir maior segurança no tráfego de veículos pesados, conforme a Ecovias.
Segurança reforçada para o trânsito
Para reforçar a segurança, o projeto inclui túneis paralelos de emergência, que funcionam como rotas alternativas em caso de acidentes ou necessidades de evacuação rápida.
A pista também contará com operação reversível, permitindo que o fluxo seja direcionado à Capital quando houver picos de tráfego.
A ligação começará no km 43 da Rodovia dos Imigrantes, com fácil o para quem vem do Rodoanel, e vai até o km 265 da Rodovia Cônego Domênico Rangoni, em Cubatão, próximo ao Polo Industrial da Baixada Santista.
Essa conexão garantirá o eficiente tanto à Margem Direita quanto à Margem Esquerda do Porto de Santos.
De acordo com a concessionária, a obra ampliará em 25% a capacidade total do Sistema Anchieta-Imigrantes, atendendo não apenas às demandas atuais, mas também ao crescimento do tráfego esperado para os próximos anos.
Para mitigar os impactos ambientais, a construção será cuidadosamente planejada para aproveitar, sempre que possível, estradas de serviço já existentes, limitando os pontos de abertura para novas frentes de trabalho.
Critérios rigorosos para o traçado e os
O traçado e os pontos de o foram definidos a partir de critérios rigorosos adotados nos maiores projetos de infraestrutura do país.
Uma equipe multidisciplinar da Ecovias, com apoio de consultores e construtoras internacionais, avaliou diversas alternativas para assegurar que a solução final respeitasse os padrões de engenharia, segurança viária e responsabilidade socioambiental.
Atualmente, a Ecovias Imigrantes está na fase de elaboração do projeto funcional.
Em seguida, serão desenvolvidos os projetos básico e executivo, que detalharão os aspectos técnicos, prazos, custos e metodologias construtivas.
O processo de licenciamento ambiental, fundamental para a aprovação da obra, está em andamento e tem previsão para ser concluído nos primeiros meses de 2026.
Etapas e estudos complementares
Desde que recebeu autorização do Governo do Estado, em janeiro de 2025, a concessionária trabalha em estudos de tráfego, levantamento topográfico, sondagens e análises geológicas e hidrogeológicas que embasarão o projeto final.
Esse trabalho inclui também a elaboração e aprovação dos estudos e relatórios de impacto ambiental, que serão rigorosamente avaliados pelos órgãos competentes para garantir o mínimo impacto possível na região.
A demanda por melhorias no Sistema Anchieta-Imigrantes é crescente.
Nos últimos 25 anos, o volume de veículos que trafegam pela via aumentou mais de 50%, e hoje os caminhões contam apenas com a Via Anchieta para fazer o trajeto até o Porto de Santos, tornando o sistema vulnerável e saturado.
Com o aumento contínuo do transporte de cargas no complexo portuário santista, a obra surge como uma solução estratégica para garantir a fluidez do trânsito e a competitividade logística do estado de São Paulo.
Além disso, o projeto trará benefícios sociais expressivos ao gerar aproximadamente 25 mil empregos diretos e indiretos durante a construção, fomentando a economia local e regional.
Essa obra monumental se soma a outros investimentos em infraestrutura que visam modernizar a malha rodoviária do estado, atraindo investimentos e impulsionando o crescimento econômico.
Inovações que fazem a diferença
Curiosamente, a inclinação média de 4% da pista foi escolhida após análises técnicas específicas para garantir segurança e eficiência no tráfego, especialmente para os veículos pesados que enfrentam dificuldades nas curvas e subidas íngremes.
A operação reversível, pouco comum em estradas brasileiras, também é uma inovação que poderá ser fundamental para enfrentar picos sazonais e situações emergenciais, garantindo maior flexibilidade e segurança no trânsito.
Ao observar a magnitude da obra e seus impactos previstos, fica evidente que a nova ligação entre o Planalto e a Baixada Santista será um divisor de águas para a logística e o transporte rodoviário no Brasil.
Diante de tantas transformações e expectativas, você acredita que essa obra será capaz de atender a demanda futura do transporte de cargas e melhorar significativamente o trânsito na região?