Meta anuncia projeto para instalar o maior cabo submarino do mundo, com 50.000 km, visando conectar cinco continentes e expandir o o à internet.
A Meta anunciou um projeto ousado que promete transformar a infraestrutura global de comunicação. O Projeto Waterworth, como foi batizado, prevê a instalação do maior cabo submarino do mundo, conectando cinco continentes e cobrindo uma extensão de mais de 50 mil quilômetros.
O anúncio foi feito através de um post no blog oficial da empresa, destacando o papel estratégico dessa rede para impulsionar o avanço da inteligência artificial (IA) e a inovação tecnológica global.
Conectando o mundo por debaixo d’água com o cabo submarino
O Projeto Waterworth é o maior empreendimento do tipo já realizado pela Meta. De acordo com Gaya Nagarajan, vice-presidente de Engenharia de Rede, e Alex-Handrah Aimé, chefe global de Investimentos em Rede, o sistema utilizará a tecnologia de maior capacidade disponível.
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O cabo submarino ará pelos Estados Unidos, Índia, Brasil, África do Sul e outras regiões estratégicas. O objetivo é ampliar a conectividade de alta velocidade, essencial para o desenvolvimento da IA e para o crescimento das economias digitais dessas localidades.
Segundo a empresa, este projeto permitirá maior cooperação econômica, facilitará a inclusão digital e abrirá oportunidades para o desenvolvimento tecnológico nessas regiões.
Infraestrutura avançada e desafios técnicos
A Meta tem experiência no setor, com participação na implantação de mais de 20 cabos submarinos na última década. Contudo, o Projeto Waterworth representa um o ainda maior. O sistema contará com 24 pares de fibras, superando a média de 8 a 16 pares de cabos similares. Essa configuração aumenta significativamente a capacidade de transmissão de dados.
O cabo será instalado em profundidades de até 7 quilômetros, exigindo técnicas avançadas de enterramento, especialmente em águas rasas, onde há risco de danos causados por âncoras de navios. O cuidado com a segurança da infraestrutura é crucial para garantir a longevidade e eficiência da conexão.
Impactos regionais e a expansão digital
A escolha dos países beneficiados não foi aleatória. No Brasil, por exemplo, a expansão da conectividade pode impulsionar setores como o agronegócio, fintechs e comércio eletrônico. Já na Índia, o projeto se alinha com os planos nacionais de economia digital, facilitando a integração tecnológica em regiões ainda pouco conectadas.
Na África do Sul, o aumento da capacidade de rede pode promover avanços em serviços educacionais e de saúde, enquanto nos Estados Unidos o foco é manter o país na liderança tecnológica global.
Inteligência artificial na ponta dos fios
A Meta destacou a importância da nova infraestrutura para a IA. Com a crescente demanda por dados e capacidade computacional, a empresa quer assegurar que suas tecnologias, como os modelos Llama, tenham e robusto. A IA está cada vez mais presente em serviços cotidianos, desde assistentes virtuais até sistemas de recomendação de conteúdo.
Além disso, o blog mencionou que a empresa planeja investir em técnicas que otimizem a resiliência e a velocidade do cabo. O objetivo é manter o desempenho mesmo diante de condições adversas, assegurando uma comunicação eficiente entre os cinco continentes.
Robôs humanoides e novas apostas
Enquanto investe no cabo submarino, a Meta também avança em outras frentes tecnológicas. Um memorando interno, revisado pela Reuters, revelou planos para a criação de uma divisão dedicada ao desenvolvimento de robôs humanoides. Esses robôs, movidos por IA, poderiam realizar tarefas físicas e auxiliar em diversas atividades.
O documento, assinado pelo diretor de tecnologia Andrew Bosworth, sugere que a empresa busca ampliar sua experiência no setor, aproveitando os avanços obtidos com o desenvolvimento do Llama. A iniciativa inclui, ainda, a abertura de novas lojas físicas, semelhantes à Meta Lab inaugurada em Los Angeles.
Com informações de interestingengineering.
O ‘ponto de conexão’ brasileiro parece ser em Pernambuco ou Paraiba.
Deus e Jesus Cristo abençoe que dê certo✔ top, top, top, top, top, top, top, top, top, top.
Coincidência, três países que compõem o BRICS ligados por cabo ao Estados Unidos. Só faltou a China e a Rússia.