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A Meta, liderada por Mark Zuckerberg, planeja instalar um cabo submarino de 50.000 km para conectar os Estados Unidos, Índia, Brasil e África do Sul

Escrito por Fabio Lucas Carvalho
Publicado em 18/02/2025 às 13:30
cabo submarino
Foto: META

Meta anuncia projeto para instalar o maior cabo submarino do mundo, com 50.000 km, visando conectar cinco continentes e expandir o o à internet.

A Meta anunciou um projeto ousado que promete transformar a infraestrutura global de comunicação. O Projeto Waterworth, como foi batizado, prevê a instalação do maior cabo submarino do mundo, conectando cinco continentes e cobrindo uma extensão de mais de 50 mil quilômetros.

O anúncio foi feito através de um post no blog oficial da empresa, destacando o papel estratégico dessa rede para impulsionar o avanço da inteligência artificial (IA) e a inovação tecnológica global.

Conectando o mundo por debaixo d’água com o cabo submarino

O Projeto Waterworth é o maior empreendimento do tipo já realizado pela Meta. De acordo com Gaya Nagarajan, vice-presidente de Engenharia de Rede, e Alex-Handrah Aimé, chefe global de Investimentos em Rede, o sistema utilizará a tecnologia de maior capacidade disponível.

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O cabo submarino ará pelos Estados Unidos, Índia, Brasil, África do Sul e outras regiões estratégicas. O objetivo é ampliar a conectividade de alta velocidade, essencial para o desenvolvimento da IA e para o crescimento das economias digitais dessas localidades.

Segundo a empresa, este projeto permitirá maior cooperação econômica, facilitará a inclusão digital e abrirá oportunidades para o desenvolvimento tecnológico nessas regiões.

Infraestrutura avançada e desafios técnicos

A Meta tem experiência no setor, com participação na implantação de mais de 20 cabos submarinos na última década. Contudo, o Projeto Waterworth representa um o ainda maior. O sistema contará com 24 pares de fibras, superando a média de 8 a 16 pares de cabos similares. Essa configuração aumenta significativamente a capacidade de transmissão de dados.

O cabo será instalado em profundidades de até 7 quilômetros, exigindo técnicas avançadas de enterramento, especialmente em águas rasas, onde há risco de danos causados por âncoras de navios. O cuidado com a segurança da infraestrutura é crucial para garantir a longevidade e eficiência da conexão.

Impactos regionais e a expansão digital

A escolha dos países beneficiados não foi aleatória. No Brasil, por exemplo, a expansão da conectividade pode impulsionar setores como o agronegócio, fintechs e comércio eletrônico. Já na Índia, o projeto se alinha com os planos nacionais de economia digital, facilitando a integração tecnológica em regiões ainda pouco conectadas.

Na África do Sul, o aumento da capacidade de rede pode promover avanços em serviços educacionais e de saúde, enquanto nos Estados Unidos o foco é manter o país na liderança tecnológica global.

Inteligência artificial na ponta dos fios

A Meta destacou a importância da nova infraestrutura para a IA. Com a crescente demanda por dados e capacidade computacional, a empresa quer assegurar que suas tecnologias, como os modelos Llama, tenham e robusto. A IA está cada vez mais presente em serviços cotidianos, desde assistentes virtuais até sistemas de recomendação de conteúdo.

Além disso, o blog mencionou que a empresa planeja investir em técnicas que otimizem a resiliência e a velocidade do cabo. O objetivo é manter o desempenho mesmo diante de condições adversas, assegurando uma comunicação eficiente entre os cinco continentes.

Robôs humanoides e novas apostas

Enquanto investe no cabo submarino, a Meta também avança em outras frentes tecnológicas. Um memorando interno, revisado pela Reuters, revelou planos para a criação de uma divisão dedicada ao desenvolvimento de robôs humanoides. Esses robôs, movidos por IA, poderiam realizar tarefas físicas e auxiliar em diversas atividades.

O documento, assinado pelo diretor de tecnologia Andrew Bosworth, sugere que a empresa busca ampliar sua experiência no setor, aproveitando os avanços obtidos com o desenvolvimento do Llama. A iniciativa inclui, ainda, a abertura de novas lojas físicas, semelhantes à Meta Lab inaugurada em Los Angeles.

Com informações de interestingengineering.

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Romildo
Romildo
19/02/2025 10:45

O ‘ponto de conexão’ brasileiro parece ser em Pernambuco ou Paraiba.

Robson.
Robson.
19/02/2025 11:38

Deus e Jesus Cristo abençoe que dê certo✔ top, top, top, top, top, top, top, top, top, top.

Roberto Moura
Roberto Moura
19/02/2025 12:27

Coincidência, três países que compõem o BRICS ligados por cabo ao Estados Unidos. Só faltou a China e a Rússia.

Fabio Lucas Carvalho

Jornalista especializado em uma ampla variedade de temas, como carros, tecnologia, política, indústria naval, geopolítica, energia renovável e economia. Atuo desde 2015 com publicações de destaque em grandes portais de notícias. Minha formação em Gestão em Tecnologia da Informação pela Faculdade de Petrolina (Facape) agrega uma perspectiva técnica única às minhas análises e reportagens. Com mais de 10 mil artigos publicados em veículos de renome, busco sempre trazer informações detalhadas e percepções relevantes para o leitor. Para sugestões de pauta ou qualquer dúvida, entre em contato pelo e-mail [email protected].

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