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Abihv firma acordo para explorar oportunidades de hidrogênio brasileiro na Bélgica

Escrito por Carla Teles
Publicado em 22/05/2025 às 13:17
Abihv firma acordo para explorar oportunidades de hidrogênio brasileiro na Bélgica
Abihv firma acordo com a Bélgica para impulsionar o hidrogênio brasileiro. Descubra as novas oportunidades e a cooperação para fortalecer o Brasil no mercado global de energia.

Parceria com entidades belgas visa fortalecer a posição do Brasil no mercado global de hidrogênio de baixo carbono e abrir portas para exportações.

A Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (Abihv) assinou uma Carta de Intenções de Cooperação com o Conselho Belga do Hidrogênio (BHC) e a Flanders Investment and Trade (FIT). A ocorreu na quarta-feira (21/5), em Amsterdã. O acordo busca identificar e desenvolver oportunidades para mercado brasileiro na Bélgica.

Parceria estratégica impulsiona hidrogênio verde nacional

A Associação Brasileira da Indústria do Hidrogênio Verde (Abihv) considera a da Carta de Intenções um “o importante na construção de parcerias estratégicas entre Brasil e Bélgica”. O evento, realizado em Amsterdã, nos Países Baixos, contou com o apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil).

Fernanda Delgado, CEO da Abihv, comentou sobre o acordo. “A desta carta representa o fortalecimento das relações bilaterais e o reconhecimento do potencial brasileiro no cenário global do hidrogênio de baixo carbono”, afirmou. Para ela, “é um avanço significativo para o posicionamento do Brasil como protagonista na transição energética mundial”.

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Detalhes da cooperação Brasil-Bélgica para o hidrogênio

O acordo firmado prevê cooperação em diversas áreas cruciais para o setor de hidrogênio. Entre elas estão a produção, a cadeia de suprimentos, a certificação, a inovação tecnológica e a infraestrutura. Essas áreas são voltadas tanto ao vetor energético quanto aos seus derivados.

Como um dos próximos os, planeja-se a criação de uma força-tarefa conjunta. Esta força-tarefa reunirá Abihv, BHC e FIT. Seu objetivo será identificar e desenvolver oportunidades concretas de colaboração. Além disso, buscará engajar setores estratégicos, incluindo o setor privado, a academia e autoridades governamentais de ambos os países.

Anteriormente, em abril, a Abihv já havia firmado um acordo similar. A associação assinou um memorando para cooperação entre suas empresas associadas e o Banco Japonês para Cooperação Internacional (JBIC). Este acordo também focou no setor de hidrogênio e seus derivados, como a amônia verde.

Contexto do mercado na Bélgica

O governo da Bélgica tem implementado uma série de medidas. O objetivo é desenvolver o mercado de hidrogênio no país, como parte de sua estratégia nacional.

Uma das principais ações foi a Lei de Transporte de Hidrogênio por Dutos. Publicada em 2023, a lei estabeleceu a designação de um operador de rede de hidrogênio. Este operador é responsável pelo planejamento, desenvolvimento e gestão da infraestrutura de transporte. A Fluxys, um dos maiores operadores de infraestrutura de gás da Europa e que controla 30% da TBG (Gasbol), foi a escolhida.

Infraestrutura e ambições Belgas: Oportunidade para o Brasil

O governo belga aprovou um pacote financeiro significativo. São 250 milhões de euros para apoiar a construção de conexões com a Alemanha. O montante também visa o desenvolvimento da rede de hidrogênio entre os principais polos industriais belgas, como Ghent, Antuérpia, Mons, Charleroi e Liège.

A Fluxys já identificou os corredores necessários. Estes corredores visam conectar França, Bélgica, Alemanha e Países Baixos, mirando grandes mercados importadores e consumidores de hidrogênio. Contudo, o ritmo lento no desenvolvimento da demanda por hidrogênio fez o operador revisar sua estratégia. A Fluxys agora aposta na construção de um pequeno trecho da rede, ligando os portos de Ghent e Antuérpia.

O Porto de Antuérpia-Bruges é um dos pioneiros na economia do hidrogênio. Ele pretende assumir uma posição de liderança como polo europeu de importação de hidrogênio verde a partir de 2026. Para isso, o porto considera possíveis exportadores, incluindo Chile, Omã, Namíbia, EUA, Canadá, Egito e Brasil.

Com informações do site: Eixos

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Carla Teles

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