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Aeronave supersônica Mk-II Aurora é a primeira capaz de ultraar 100 km de altitude e entrar em pré-venda comercial

Escrito por Caio Aviz
Publicado em 24/05/2025 às 18:18
Aeronave supersônica Mk-II Aurora cruzando a estratosfera com motor em ignição sobre a curvatura da Terra
Imagem ultra realista da aeronave Mk-II Aurora, primeira da categoria a ultraar 100 km de altitude, entrando em pré-venda comercial.

Dawn Aerospace apresenta marco histórico ao abrir encomendas de avião suborbital reutilizável que alcança o limite do espaço

Em 22 de maio de 2025, a Dawn Aerospace, empresa sediada na Nova Zelândia, oficializou um avanço inédito na aviação e exploração espacial. Pela primeira vez na história, uma aeronave supersônica suborbital está disponível para pré-venda. Nomeado Mk-II Aurora, o modelo é capaz de ultraar a linha de Kármán, reconhecida internacionalmente como o limite do espaço, situado a 100 km da superfície terrestre. As primeiras entregas devem ocorrer a partir de 2027.

Tecnologia de ponta permite voos diários com retorno rápido à operação

O Mk-II Aurora combina propulsionamento de foguete com a agilidade da aviação tradicional. A aeronave é remotamente pilotada, decola e pousa em pistas convencionais, sem depender de estruturas especiais. Ainda mais relevante, entre um voo e outro, o tempo de preparação pode ser inferior a quatro horas, o que amplia significativamente sua utilidade operacional. Entre suas principais especificações, o modelo atinge altitude máxima de 100 km ou 328 mil pés. A velocidade ultraa Mach 3.5, cerca de 3.650 km/h. A capacidade de carga útil chega a até 10 kg. O tempo em microgravidade pode alcançar 3 minutos. O sistema de propulsão é do tipo bipropelente. A autonomia de voo é estimada em 130 km. Essas características tornam o Aurora uma plataforma ideal para missões de pesquisa, testes de tecnologia e exploração suborbital.

Aplicações estratégicas abrangem ciência, indústria e defesa


Além de sua inovação técnica, o Mk-II Aurora representa uma nova solução para diferentes setores. Na área biomédica, o o a voos de microgravidade permite testar reações celulares e medicamentos. No setor tecnológico, o modelo oferece a possibilidade de testar sensores, chips e materiais sob condições extremas de radiação e temperatura. No campo da segurança, o veículo poderá ser usado por empresas de defesa para simular ambientes espaciais e validar sistemas de comunicação em altitudes elevadas. A proposta da Dawn Aerospace é vender a aeronave a operadores independentes que prestarão serviços específicos, de forma semelhante ao que ocorre com companhias aéreas comerciais. Isso amplia o o e diversifica os usos da aviação espacial.

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Histórico de voos confirma a capacidade do Mk-II Aurora

Durante seu 57º voo de testes, realizado em novembro de 2024, o piloto brasileiro Iagho Amaral marcou um feito expressivo. Ele atingiu a velocidade supersônica de Mach 1.12 e chegou a 82.500 pés ou 25,1 km de altitude. Com isso, superou um recorde que estava em vigor há quase meio século, anteriormente pertencente ao modelo F-15 Streak Eagle modificado. Esse desempenho reafirma a confiabilidade da aeronave. Voos frequentes, reutilização rápida e operação simplificada a partir de pistas convencionais tornam o Aurora uma proposta tecnicamente viável e economicamente atrativa para diversas aplicações suborbitais.

Perspectiva promissora para exploração comercial do espaço

A expectativa é que o Mk-II Aurora, portanto, inaugure uma nova fase na aviação espacial com mais eficiência e inovação. Como é reutilizável, ível e flexível, a aeronave poderá, assim, acelerar diversos avanços científicos e tecnológicos. Além disso, pesquisadores, governos e instituições terão a oportunidade de explorar altitudes extremas com menos custos e limitações. Enquanto os foguetes tradicionais impõem barreiras, o Mk-II Aurora surge, por outro lado, como uma solução prática e estratégica. Como as primeiras entregas estão previstas para 2027, o modelo poderá, portanto, viabilizar o o ao espaço de forma contínua. Assim, a iniciativa da Dawn Aerospace sinaliza um futuro em que missões espaciais não serão exclusivas de grandes agências, mas também de empresas, centros acadêmicos e operadores privados.



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Caio Aviz

Escrevo sobre o mercado offshore, petróleo e gás, vagas de emprego, energias renováveis, mineração, economia, inovação e curiosidades, tecnologia, geopolítica, governo, entre outros temas. Buscando sempre atualizações diárias e assuntos relevantes, exponho um conteúdo rico, considerável e significativo. Para sugestões de pauta e s, faça contato no e-mail: [email protected].

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