Nível foi mantido devido às condições favoráveis de geração de energia no país, o que possibilitou manter a estabilidade energética em um contexto altamente favorável para o setor. Além disso, a manutenção do nível foi fundamental para garantir o fornecimento contínuo de energia para a população e as indústrias.
A bandaelétrica verde, quando não há taxa adicional, indica que o custo de produção de energia está baixo. Em contrapartida, as bandeiras amarelas e vermelhas 1 e 2 representam um aumento no custo de geração e a necessidade de acionar usinas térmicas, que está relacionado principalmente ao volume dos reservatórios.
A bandaelétrica verde entrou em vigor a partir de abril de 2022 e é aplicável a todos os consumidores que fazem parte do Sistema Interligado Nacional (SIN).
O sistema de sinalização tarifária foi estabelecido em 2015 com o objetivo de informar aos consumidores sobre os custos de geração de energia no país, além de amenizar os impactos nos orçamentos das distribuidoras de energia.
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Anteriormente, os custos adicionais de energia em momentos de maior dificuldade na geração eram reados para as tarifas apenas durante o reajuste anual de cada empresa, com a incidência de juros. No modelo atual, esses custos extras são cobrados e reados mensalmente para as distribuidoras por meio da ‘conta Bandeiras’.
Manutenção da Bandeira Tarifária Verde em dezembro
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) comunicou, hoje, que irá manter a bandeira tarifária verde em vigor durante o mês de dezembro. Com a determinação, as faturas de eletricidade continuarão sem acréscimo de custos extras no próximo mês. A decisão foi baseada nas condições favoráveis de geração de energia no país.
Devido ao alto nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas, não será necessário recorrer a fontes mais dispendiosas, como as termelétricas. Portanto, a previsão inicial feita no início do ano de que não haveria acionamento de uma bandeira tarifária mais cara em 2023 foi confirmada, totalizando 20 meses sem a cobrança de custos adicionais nas tarifas de energia.
Fonte: InfoMoney