Após ataque mortal em Kiev, Trump faz apelo direto a Putin por cessar-fogo e mudança no tom da guerra, enquanto Zelensky e UE reforçam críticas à Rússia
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou os bombardeios russos em Kiev, capital da Ucrânia, na madrugada desta quinta-feira, 24. A ação resultou na morte de pelo menos nove pessoas e feriu outras 70. Foi o ataque mais mortal à cidade desde julho do ano anterior.
Em publicação na rede Truth Social, Trump fez um apelo direto ao presidente da Rússia, Vladimir Putin. “Não foi necessário, e aconteceu em um momento horrível. Vladimir, PARE! Cinco mil soldados por semana estão morrendo. Vamos concluir esse acordo de paz!”, escreveu o republicano.
Essa declaração marca um tom diferente em relação às falas anteriores de Trump, que vinha demonstrando compreensão sobre o interesse russo em chegar a um acordo pacífico.
-
O país mais jovem do mundo tem apenas 13 anos — como ele está hoje?
-
Elon Musk rompe com Trump e abandona política após perdas bilionárias
-
Argentina oficializa saída da OMS e revisão rigorosa em protocolos de vacinação
-
Apelidada de ‘nave-mãe’, aeronave militar da China transporta 16 toneladas de munição, tem envergadura de 25 metros e lança até 100 drones kamikazes em pleno voo
Desde o início das conversas entre os países, o líder norte-americano sustentava que Moscou desejava o fim do conflito, apesar dos alertas do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e de autoridades europeias.
Durante o ataque, a Rússia utilizou drones e mísseis balísticos em Kiev por horas. A gravidade do bombardeio forçou Zelensky a cancelar sua visita oficial à África do Sul e retornar à Ucrânia.
Em pronunciamento, ele lembrou que, há 44 dias, aceitou uma proposta de cessar-fogo feita pelos Estados Unidos para tentar um acordo, mas afirmou que os ataques russos continuaram.
A União Europeia também reagiu. Kaja Kallas, chefe de Relações Exteriores do bloco, declarou nas redes sociais que “enquanto alegava buscar a paz, a Rússia lançou um ataque aéreo mortal contra Kiev”.
Para ela, esse comportamento demonstra que Moscou não busca de fato um acordo, mas sim prolongar o conflito. A ofensiva desta quinta-feira reforçou as tensões e os apelos internacionais por um cessar-fogo imediato.
Com informações de Jornal de Brasília.