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Após registrar um prejuízo líquido de US$ 5 bilhões, Nissan inicia demissões em massa na tentativa de reestruturação e recuperação

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 14/05/2025 às 20:20
nissan - demissão - prejuízo -
foto/reprodução: Wallpapercat

A montadora japonesa anunciou cortes adicionais, totalizando 20 mil demissões, em meio a um cenário financeiro preocupante e vendas em queda

A Nissan enfrenta um momento desafiador em sua história, marcando uma nova fase de demissões em massa em resposta a um cenário financeiro alarmante. Com um prejuízo líquido de US$ 5 bilhões registrado no último ano fiscal, a montadora japonesa anunciou a eliminação de mais de 20 mil empregos em todo o mundo, representando cerca de 15% de sua força de trabalho global. Essa drástica decisão reflete a necessidade urgente da empresa de se reestruturar e se adaptar às condições de mercado em constante mudança.

O impacto das demissões

As demissões anunciadas incluem um adicional de 10 mil funcionários, que se somam aos 9 mil já previstos no plano inicial de reestruturação. Esses cortes são parte de um esforço mais amplo para fechar fábricas e reduzir a capacidade de produção global da Nissan em 20%. A situação se torna ainda mais crítica quando se considera que as vendas da montadora em 2024 estão fracas, e a pressão externa, como tarifas comerciais e custos de reestruturação, agrava ainda mais a situação. Você já se perguntou como essas demissões podem afetar a reputação de uma marca no mercado?

Mudanças na liderança e desafios da Nissan

A recente saída do ex-presidente Makoto Uchida em março, em meio a negociações de fusão fracassadas com a Honda, deixou um vácuo de liderança que a Nissan precisa urgentemente preencher. O novo CEO, Ivan Espinosa, herda um desafio monumental, precisando estabilizar a empresa enquanto implementa um plano que inclui o lançamento de novos modelos para aumentar as vendas. Como você acha que a nova liderança da Nissan deve abordar esses problemas para reverter a situação?

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Críticas e reflexões de Carlos Ghosn

O ex-CEO da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi, Carlos Ghosn, que está foragido da justiça desde 2019, também se manifestou sobre a crise da Nissan. Em uma entrevista à emissora sa BFM Business, Ghosn declarou que a montadora está “à beira do colapso”. Ele criticou a gestão atual, afirmando que a Nissan não deveria ter que buscar ajuda em um de seus principais concorrentes, como a Honda. Isso levanta uma questão importante: será que a dependência de parcerias estratégicas pode sinalizar fraqueza em vez de força?

Ghosn também fez uma comparação entre a possível fusão da Nissan com a Honda e um improvável casamento entre a Renault e a Peugeot, ressaltando que “não faz sentido”. Suas críticas à Renault como um “pequeno fabricante europeu sem alcance global” indicam que ele vê a necessidade de inovação e expansão, especialmente nos mercados chinês e norte-americano. O que você acha que a Renault e a Nissan deveriam fazer para se destacar em um mercado tão competitivo?

Nissan rumo à recuperação

Neste momento, a Nissan parece ter trocado a ambição por uma luta pela sobrevivência. Com uma imagem corporativa fragilizada, operações enxutas e uma gestão sob pressão, a montadora está em busca de uma nova estratégia para provar que ainda tem um futuro promissor. As demissões em massa e o fechamento de fábricas são apenas o início de um longo caminho que a empresa deve percorrer para se recuperar.

A situação atual da Nissan serve como um alerta para a indústria automotiva, que enfrenta transformações profundas em um mercado cada vez mais instável.

Como você vê o futuro da Nissan e da indústria automotiva como um todo? Deixe suas opiniões e comentários abaixo, pois adoraríamos saber o que você pensa!

FONTE: NOTÍCIASAUTOMOTIVAS

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Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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