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Apple revela por que ainda não fabrica iPhones nos EUA: custos trilham barreira bilionária e ameaças fiscais complicam mudança

Escrito por Caio Aviz
Publicado em 29/05/2025 às 14:51
iPhone azul sendo segurado em frente à bandeira dos EUA com maços de dólares
Imagem mostra um iPhone sendo exibido diante da bandeira dos Estados Unidos e pilhas de dinheiro, simbolizando produção e custo

Descubra os fatores que tornam essa mudança complexa e os impactos econômicos envolvidos

A Apple mantém a produção de iPhones fora dos Estados Unidos devido à infraestrutura consolidada e à mão de obra especializada disponíveis em países como China e Índia. Essas regiões oferecem fábricas adaptadas para a montagem de eletrônicos e uma força de trabalho treinada para lidar com os processos complexos de fabricação. A Foxconn, principal parceira da Apple, emprega cerca de 900.000 pessoas durante os períodos de alta demanda, facilitando ajustes rápidos na produção conforme necessário.

Custos elevados tornam a produção nos EUA inviável

Transferir a produção de iPhones para os Estados Unidos implicaria em custos significativamente mais altos. Analistas estimam que o preço de um iPhone poderia triplicar, ando de aproximadamente US$1.000 para US$3.500, devido à necessidade de replicar o complexo ecossistema de produção existente na Ásia. Além disso, a Apple teria que investir cerca de US$30 bilhões e levaria pelo menos três anos para transferir apenas 10% de sua cadeia de suprimentos para os EUA.

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Pressões políticas e ameaças de tarifas aumentam a complexidade

Em 23 de maio de 2025, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou impor uma tarifa de 25% sobre os iPhones não fabricados no país. Essa medida visa incentivar a produção doméstica e reduzir a dependência de manufatura estrangeira. No entanto, especialistas apontam que a imposição de tarifas pode resultar em aumentos de preços para os consumidores e não resolve os desafios estruturais que impedem a produção nos EUA.

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Automatização parcial como solução a longo prazo

Para viabilizar a produção de iPhones nos Estados Unidos, a Apple, portanto, considera automatizar parte dos processos de fabricação. Essa estratégia, por conseguinte, poderia compensar a diferença de habilidades entre trabalhadores americanos e asiáticos. Entretanto, para isso, seriam necessárias mudanças no design dos dispositivos e também investimentos altos em tecnologia. Além disso, seria preciso tempo para a implementação total dessas mudanças, o que exige planejamento e adaptação.

Dependência de fornecedores asiáticos dificulta a transição

Mesmo que a montagem dos iPhones fosse transferida para os Estados Unidos, a Apple ainda dependeria de fornecedores asiáticos para componentes críticos. Em resumo, a combinação de infraestrutura consolidada na Ásia, custos elevados, pressões políticas e dependência de fornecedores torna a produção de iPhones nos Estados Unidos uma meta complexa e de difícil realização no curto prazo.

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Caio Aviz

Escrevo sobre o mercado offshore, petróleo e gás, vagas de emprego, energias renováveis, mineração, economia, inovação e curiosidades, tecnologia, geopolítica, governo, entre outros temas. Buscando sempre atualizações diárias e assuntos relevantes, exponho um conteúdo rico, considerável e significativo. Para sugestões de pauta e s, faça contato no e-mail: [email protected].

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