A Forbes atualizou sua lista Agro100, mostrando as maiores empresas do agro com base nas receitas de 2023. Confira quem lidera o vital agronegócio brasileiro.
O agronegócio brasileiro continua sendo um motor crucial da economia nacional. Uma nova lista Forbes Agro100, baseada nas receitas líquidas de 2023 e 2022, revela as maiores empresas do agro no Brasil. Esses dados, publicados em janeiro de 2025, mostram a força e a magnitude das operações no país.
Conheça o novo top 10 das maiores empresas do agro no Brasil. Analisaremos quem são essas gigantes, seus setores de atuação e as receitas que as colocam em posições de destaque no cenário nacional.
As novas líderes entre as maiores empresas do agro
O agronegócio no Brasil demonstra resiliência e um papel fundamental na produção de alimentos e bioenergia. O ranking Forbes Agro100 destaca as empresas e cooperativas com desempenho expressivo, refletindo a dinâmica de um mercado influenciado por commodities, tecnologia e demanda global. A performance dessas companhias é um termômetro da saúde econômica do setor e do país.
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Conhecer as maiores empresas do agro permite entender melhor as forças que moldam este segmento vital. Suas estratégias, investimentos e resultados têm impacto direto na cadeia produtiva, na geração de empregos e na balança comercial brasileira.
Com base no levantamento da Forbes Agro100 (janeiro de 2025, considerando receitas de 2023), o novo ranking das dez maiores empresas do agro no Brasil é o seguinte:
1. JBS
A JBS consolida sua liderança absoluta no ranking das maiores empresas do agro, atuando no setor de proteína animal. A companhia reportou uma receita líquida de R$ 363,82 bilhões, conforme os dados referentes a 2023.
Fundada em 1953 na cidade de Anápolis, em Goiás, a JBS expandiu suas operações globalmente, mas mantém uma base produtiva e de faturamento extremamente significativa no Brasil. Sua performance financeira a coloca como a principal referência no segmento de proteína animal do país.
2. Marfrig Global Foods
A Marfrig Global Foods garantiu a segunda posição entre as maiores empresas do agro, também com forte atuação no setor de proteína animal. Sua receita líquida alcançou R$ 136,49 bilhões no período analisado pela Forbes.
Fundada no ano 2000 em São Paulo (SP), a Marfrig é liderada pelo principal executivo Rui Mendonça Júnior. A empresa tem demonstrado um crescimento consistente, fortalecendo sua presença no competitivo mercado de carnes.
3. Cargill
Ocupando o terceiro lugar, a Cargill se destaca no setor de alimentos e bebidas dentro do agronegócio brasileiro. A multinacional registrou uma receita de R$ 126,4 bilhões em suas operações no país.
De origem norte-americana, fundada em 1865, a Cargill iniciou suas atividades no Brasil em 1965. Sob a liderança do principal executivo Paulo Sousa, a empresa mantém uma ampla e diversificada atuação no mercado nacional.
4. Bunge Alimentos
A Bunge Alimentos posiciona-se em quarto lugar no ranking, reforçando sua importância no setor de alimentos e bebidas. A companhia atingiu uma receita de R$ 81,7 bilhões, segundo a lista Forbes Agro100.
Com fundação em 1818 em Amsterdam, na Holanda, a Bunge está presente no Brasil desde 1905. O principal executivo da empresa no país é Julio Garros, comandando as operações desta tradicional processadora de grãos e produtora de alimentos.
5. Ambev
A Ambev, conhecida principalmente por suas bebidas, figura na quinta posição das maiores empresas do agro, com atuação no setor de alimentos e bebidas. A empresa reportou uma receita de R$ 79,74 bilhões.
A forte ligação da Ambev com o agronegócio se manifesta na obtenção de matérias-primas essenciais para sua produção. Seus investimentos na cadeia agrícola são parte fundamental de sua operação no Brasil.
6. Raízen Energia
Em sexto lugar, a Raízen Energia se destaca como uma das maiores empresas do agro no segmento de agroenergia. A companhia alcançou uma receita líquida de R$ 78,45 bilhões.
Fruto de uma t venture, a Raízen tem um papel crucial na produção de etanol, açúcar e bioenergia a partir da cana-de-açúcar. Sua performance financeira sublinha a relevância do setor sucroenergético para o agronegócio nacional.
7. Copersucar
A Copersucar ocupa a sétima posição, consolidando sua força no setor de agroenergia. A cooperativa, fundada em 1959 na cidade de São Paulo, registrou uma receita de R$ 54,08 bilhões.
Além de sua tradicional liderança na produção e comercialização de açúcar e etanol, a Copersucar anunciou recentemente sua expansão para o mercado livre de energia. Esse movimento incluiu a aquisição de 50% da NewCom, sinalizando novos rumos de crescimento.
8. BRF
A BRF, uma das gigantes do setor de proteína animal, figura na oitava posição do ranking. A empresa alcançou uma receita de R$ 53,62 bilhões, demonstrando sua contínua relevância no mercado.
Reconhecida por marcas de grande apelo popular, a BRF possui uma extensa cadeia produtiva e uma significativa participação no fornecimento de alimentos tanto para o mercado interno quanto para exportação.
9. Grupo Amaggi
O Grupo Amaggi é uma das novidades no top 10 das maiores empresas do agro, classificando-se na nona posição. Atuando no setor de alimentos e bebidas, a empresa reportou uma receita de R$ 44,87 bilhões.
A inclusão do Grupo Amaggi entre as líderes evidencia o dinamismo do agronegócio brasileiro. Sua performance reflete a capacidade de crescimento e consolidação de empresas com forte base na produção e comercialização agrícola.
10. Louis Dreyfus Company (LDC)
Fechando a lista das dez maiores empresas do agro, a Louis Dreyfus Company (LDC) Brasil ocupa a décima posição. No setor de comércio e tradings, a LDC atingiu uma receita de R$ 42,87 bilhões.
De origem sa, fundada em 1851, a LDC opera no Brasil desde 1942. Sob a liderança do principal executivo Michel Roy, a companhia desempenha um papel importante na comercialização e exportação de commodities agrícolas brasileiras.
A dinâmica das maiores empresas do agro e o futuro do setor no Brasil
O novo ranking Forbes Agro100 reafirma o peso dos setores de proteína animal, alimentos e bebidas, e agroenergia no Brasil. A presença de companhias com longa tradição ao lado de grupos em expansão demonstra a vitalidade e a constante transformação do agronegócio nacional.
Compreender o desempenho e as estratégias dessas maiores empresas do agro é fundamental para analisar as tendências de um dos pilares da economia brasileira. A inovação, a sustentabilidade e a capacidade de resposta às demandas do mercado global continuarão a ser decisivas para o sucesso dessas líderes.
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