Uma fábrica de drones foi instalada na base militar aérea mais importante da Venezuela com apoio do Irã. Cargueiros sancionados fazem entregas estratégicas, e a cooperação preocupa a vizinhança — inclusive o Brasil.
Enquanto boa parte do mundo olha para os conflitos no Oriente Médio e na Ucrânia, uma movimentação silenciosa (e nada sutil) vem acontecendo bem aqui, no nosso quintal. A instalação de uma base militar do Irã na Venezuela, com produção de drones e operações conjuntas com o regime de Nicolás Maduro, já é realidade — e o alerta vermelho está aceso.
Na Base Aérea El Libertador, a mais estratégica do país caribenho, cargueiros iranianos pousam com frequência cada vez maior. O último, um Boeing 747 da Fars Air Qeshm, aterrissou no dia 30 de março de 2025, carregado sabe-se lá com o quê. E tudo isso acontece em plena luz do dia.
Fábrica de drones em operação na base militar
O centro nevrálgico dessa cooperação é a fábrica de drones montada dentro da base militar, que já estaria produzindo modelos como o Shahed-131 — aquele mesmo usado pela Rússia na guerra da Ucrânia — e o Mohager-6, equipado com munição de precisão. Esses equipamentos vêm sendo operados por militares venezuelanos treinados diretamente por instrutores iranianos.
-
Governo dos EUA prende 100 imigrantes ilegais que atuavam no setor da Construção Civil na Flórida, em ofensiva que reforça controle migratório
-
Governo de MT lança novo pacote de obras: R$ 150 milhões em asfalto e pontes para fortalecer a infraestrutura rodoviária
-
Viga invertida — o que é, como funciona e quando aplicar na sua obra
-
A megaestrutura de concreto e aço com 1.244 metros de extensão, 4 faixas, ciclovia e investimento de R$ 386,9 milhões! Veja como está a construção da Ponte de Guaratuba
No local, os drones receberam nomes “bolivarianos”: o Shahed foi rebatizado como Zamora V-1, numa tentativa de criar identidade própria, mas o DNA do Irã é inconfundível. E o objetivo é claro: reforçar o poder de Maduro e construir um polo regional de influência tecnológica e militar.
Acordos e voos cada vez mais frequentes
Desde a fraude eleitoral de 2024, o regime chavista estreitou ainda mais os laços com o Irã. Em novembro, uma comitiva de alto escalão iraniano esteve em Caracas para uma nova rodada de acordos econômicos e militares. Entre os destaques: transferência de tecnologia, treinamento de tropas e isenção de vistos entre os dois países.
No fim de março de 2025, o cargueiro iraniano EP-FAB, da Fars Air Qeshm (companhia sancionada pelos EUA por ligação com a Guarda Revolucionária do Irã), pousou na base militar El Libertador. A frequência desses voos — sem inspeção pública ou transparência — acendeu o alerta em órgãos de inteligência do Ocidente.
Um entreposto geopolítico às portas do Brasil
O que antes parecia uma teoria da conspiração agora é uma preocupação concreta: a base militar do Irã na Venezuela serve como entreposto para movimentações estratégicas no continente. Relatórios da imprensa internacional indicam que o Irã está usando a Venezuela como “ponte” para financiar operações clandestinas no Oriente Médio, inclusive com ouro trocado por combustível e revendido via Turquia.
O país sul-americano tornou-se um possível porto seguro para altos membros do regime iraniano, com garantias de asilo político em caso de crise. Não é exagero dizer que Caracas virou um nó no tabuleiro da geopolítica global.
E o Brasil nisso tudo?
A proximidade geográfica com a Venezuela deixa o Brasil em uma posição delicada. Apesar das relações amistosas entre os governos, as Forças Armadas brasileiras seguem em alerta discreto, monitorando os desdobramentos dessa aliança que desafia os interesses do Ocidente.
Especialistas apontam que o país precisa intensificar seus programas de vigilância, reforçar alianças estratégicas e manter uma política de defesa autônoma, especialmente diante de um vizinho que virou aliado militar da Rússia, agora com base militar do Irã e da China — tudo ao mesmo tempo.
Este es un artículo muy interesante que revela más sobre quien escribe, que sobre Venezuela y sus drones y la pretendida base militar iraní que se afirma tener en Venezuela en este artículo.
Primeramente la constitución de Venezuela no permite la instalación de bases militares extranjeras en el territorio nacional.
Segundo cuando quien redacta este artículo escribe “nuestro propio patio trasero” parece ignorar que Venezuela es un país libre y soberano y que no es colonia de NADIE más bien le dio la libertad a otras naciones, mientras que Brasil simplemente el rey se lo regaló a su hijo, por lo que no tienen ni tendrán ese orgullo de haberse ganado la libertad al arrebatarsela a quienes le oprimían.
Tercero si a Venezuela entran o no vuelos de aviones sancionados por EEUU eso es asuntos internos de Venezuela, otra cosa es ese ferviente entreguismo que posee el redactor de este artículo, que considera a EEUU como un omnipotente ser que puede dictarle a los demás países lo que hacer. Y por eso Venezuela si tiene dignidad al no dejarse imponer las voluntades gringas, cosas que si hace quien redacta este artículo.
Cuarto, Brasil desde la llegada de Lula al poder obtuvo negocios millonarios con el gobierno de Chávez, en los rubros de exportación de alimentos, aviones, construcción etc. Desde esa época Brasil y Venezuela fueron aliados excepto el periodo de Bolsonaro quien también era sumiso a los intereses de EEUU.
Quinto el redactor del artículo habla de que a Brasil le preocupa la supuesta presencia de bases militares iraníes y su influencia en la región (la cual definió como su patio trasero) y también le preocupa que Venezuela sea aliado de Rusia, ignorando mencionar un hecho que todos conocemos; que Brasil pertenece a los BRICS y que Rusia e Irán también están en esos mismos BRICS.
Sexto la seguridad nacional de un país soberano no es discutible, ya que un país soberano no recibe ordenes de nadie, si Venezuela quiere ampliar su fuerza militar mediante el uso de drones está en su derecho de hacerlo, y no tiene porqué rendir explicaciones ridículas a los antojos de necios de otras naciones, y menos si esos antojos son sesgados como el redactor de este artículo, que no parece ser opinión de alguien de Brasil sino de alguien o bien estadounidense o un títere de estados unidos.
Séptimo quien redacta este artículo habla de fraude electoral con una seguridad increíble como si fuera dueño de la verdad, olvidando (de nuevo) que Venezuela es un país soberano y que es el ente venezolanos encargado de organizar elecciones quien da resultados, y no los redactores de notas sesgadas.
Para terminar mi Opinión diré: Si se desea hacer un artículo de opinión y se parte desde una óptica de entreguismo, supremacismo e ignorancia, se termina escribiendo un artículo asi, que no sólo deja en evidencia que quien lo redacta desconoce las leyes de Venezuela, la historia de la región entera, y que además impone por encima de Brasil, de Venezuela y del mundo las demandas y órdenes de EEUU al hablar de aviones sancionados por un ente de EEUU.