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Bioeconomia no Brasil pode garantir arrecadação de US$ 284 bi anuais com o aproveitamento da biomassa no mercado de energia, aponta estudo da ABBI

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 26/01/2023 às 14:06
Atualizado em 02/02/2023 às 19:16
Os levantamentos do estudo liderado pela ABBI apontam um faturamento de US$ 284 bi anuais até o ano de 2050 com os investimentos necessários na bioeconomia. O impulsionamento da utilização da biomassa no mercado de energia é o grande foco.
Fonte: You Agro

Os levantamentos do estudo liderado pela ABBI apontam um faturamento de US$ 284 bi anuais até o ano de 2050 com os investimentos necessários na bioeconomia. O impulsionamento da utilização da biomassa no mercado de energia é o grande foco.

Liderado pela Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI), o estudo “Potencial do impacto da bioeconomia para a descarbonização do Brasil” está nesta quinta-feira, (26/01), com grandes projeções para o futuro da economia nacional. O país pode chegar a um faturamento de US$ 284 bi anuais com os investimentos corretos na adoção da biomassa no mercado de energia. O documento avaliou ainda três trajetórias nas próximas décadas para alcançar essas projeções.

Estudo da ABBI mostra alto potencial de utilização da biomassa no mercado da energia para impulsionar a bioeconomia no Brasil 

Um novo levantamento feito pela associação comprova que o país pode chegar a uma marca de faturamento anual de US$ 284 bi, caso invista na bioeconomia até o ano de 2050.

A bioeconomia abrange três setores no mercado nacional: as atuais políticas para mitigação de emissões de gases de efeito estufa (GEE) no País, a consolidação da biomassa como principal matriz energética em setores importantes da economia e a intensificação de tecnologias biorrenováveis.

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Desses três, a adoção de novos projetos de incentivo à utilização da biomassa no setor de energia é a mais importante para garantir o alto faturamento previsto.

O estudo “Potencial do impacto da bioeconomia para a descarbonização do Brasil” foi realizado pela ABBI, em parceria com a Embrapa Agroenergia, Laboratório Nacional de Biorrenováveis do Centro de Pesquisa em Energia e Materiais (LNBR/CNPEM).

Além disso, o projeto contou com a participação do Centro de Tecnologia da Indústria Química e Têxtil (Senai/CETIQT) e do Laboratório Cenergia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Cenergia/UFRJ).

Alexandre Alonso, chefe-geral da Embrapa Agroenergia, destacou o alto potencial no setor da energia com os investimentos na chamada bioeconomia ao longo dos próximos anos.

“O estudo quantifica a bioeconomia em cenários de transição energética e avalia como as tecnologias geradas pela chamada economia circular e de baixo carbono podem complementar a transição energética dentro das cadeias produtivas”, afirmou.

A biomassa é um dos grandes focos do mercado de energia renovável nacional para as próximas décadas. O estudo da ABBI contribui para potencializar os investimentos no setor.

ABBI propõe três cenários futuros da bioeconomia no Brasil no contexto da transição energética no mercado até 2050

O estudo liderado pela ABBI propôs três cenários distintos para os próximos anos no mercado brasileiro, sob o contexto da transição energética.

O primeiro cenário, intitulado “Políticas Correntes”, faz uma análise das atuais políticas nacionais, bem como o respeito à Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, sigla em inglês), iniciativa do Acordo de Paris sobre o Clima.

O segundo cenário proposto pela ABBI, “Abaixo de 2 °C”, considera um mercado nacional no qual a biomassa será o principal produto a ser utilizado em projetos e iniciativas de baixo carbono.

O objetivo principal desse caminho seria limitar o aumento da temperatura terrestre “bem abaixo dos 2 °C” até o final do século.

Por fim, há o cenário chamado de “Potencial da Bioeconomia”, no qual a bioeconomia se enquadra no contexto da transição energética como forma de impulsionar os objetivos do segundo caminho proposto.

Com o estudo, a ABBI busca contribuir para novos olhares e investimentos na bioeconomia e na utilização da biomassa como uma forte aposta para o mercado de energia futuro.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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