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Tempo de leitura 4 min de leitura Comentários 106 comentários

Bosch diz que terá demissão em massa de MAIS de 5 MIL funcionários e sabe quem é o culpado por isso

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 23/11/2024 às 12:25
A Bosch vai cortar 5,5 mil empregos em meio à crise do setor automobilístico. Descubra os motivos e as consequências dessa decisão drástica!
A Bosch vai cortar 5,5 mil empregos em meio à crise do setor automobilístico. Descubra os motivos e as consequências dessa decisão drástica!

Bosch anunciou cortes massivos de mais de 5 mil postos de trabalho. O setor automotivo está em crise, e a transição para os veículos elétricos é apenas a ponta do iceberg.

A Bosch, gigante alemã do setor de eletrônicos, está prestes a dar um golpe devastador em sua força de trabalho: mais de 5 mil empregos serão cortados, com grande parte dos cortes na Alemanha.

Mas o que está realmente por trás dessa decisão drástica? A crise no setor automobilístico pode ser apenas a ponta do iceberg, e as consequências podem atingir muito mais do que o esperado.

A transição para os veículos elétricos e as mudanças no mercado de tecnologia automotiva têm um papel crucial nesse cenário.

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Bosch vai cortar 5,5 mil empregos em meio à crise automobilística

De acordo com um anúncio feito por uma porta-voz da empresa nesta sexta-feira (22/11), a Bosch anunciou que reduzirá sua força de trabalho em 5,5 mil pessoas.

A principal justificativa dada pela multinacional é a necessidade de “ajustes” diante da atual crise no setor automobilístico, que está em plena transformação com a transição para os veículos elétricos.

A Bosch afirma que as mudanças são essenciais para adaptar suas estruturas às novas demandas do mercado.

Mais de dois terços desses cortes acontecerão na Alemanha, afetando principalmente suas unidades em Leonberg, Abstatt, Renningen e Schwieberdingen, localizadas no estado de Baden-Württemberg.

Também haverá cortes na fábrica de Hildesheim, na Baixa Saxônia, onde a Bosch fabrica produtos para a eletromobilidade.

O impacto nos trabalhadores: uma medida contestada

A decisão da Bosch não foi bem recebida por seus funcionários. Frank Sell, chefe do conselho de funcionários da divisão automotiva da Bosch na Alemanha, chamou os cortes de “um tapa na cara” para os trabalhadores, prometendo resistência.

Embora o número exato de demissões ainda dependa de negociações com os representantes dos funcionários, a magnitude da medida já está gerando protestos.

Setores afetados pela redução de custos

A divisão que mais sentirá o impacto será a Cross-Domain Computing Solutions, responsável por sistemas de assistência ao motorista e direção automatizada.

A Bosch planeja cortar cerca de 3,5 mil empregos até 2027 nesta divisão, sendo que metade dos cortes ocorrerá na Alemanha.

A mudança já estava prevista em 2023, quando a Bosch anunciou que cortaria 1,5 mil postos de trabalho na divisão de peças para automóveis, como parte de sua adaptação à nova realidade do mercado de carros elétricos.

A divisão que produz sistemas de direção para automóveis e caminhões também ará por cortes significativos.

Até 1,3 mil postos de trabalho serão eliminados em Schwäbisch Gmünd entre 2027 e 2030, representando mais de um terço da força de trabalho.

E não para por aí: a fábrica de Hildesheim sofrerá novos cortes até 2032, com 750 vagas a menos, sendo que 600 desses cortes ocorrerão até 2026.

A crise no setor automobilístico: o que está acontecendo?

A crise que atinge a Bosch é parte de um cenário mais amplo na indústria automobilística. Grandes fabricantes, como a Volkswagen, estão enfrentando dificuldades financeiras e planejando o fechamento de fábricas e cortes de milhares de postos de trabalho.

A produção global de veículos, de acordo com a Bosch, estagnou em 2024, com a previsão de uma leve recuperação no ano seguinte, mas ainda em um cenário de sobrecapacidade.

Uma das principais razões para esse declínio é a demanda reduzida por peças de veículos elétricos, já que a fabricação desses carros exige menos componentes do que os modelos tradicionais movidos a combustão.

A pressão competitiva e a intensificação das exigências de preços mais baixos também aumentaram as dificuldades enfrentadas pelas empresas.

Os desafios para o futuro: projetos cancelados e demandas abaixo do esperado

Além dos cortes de empregos, a Bosch também enfrenta uma queda nas expectativas em relação às tecnologias futuras, como os sistemas de assistência ao motorista e soluções de direção automatizada.

Muitos desses projetos, que antes eram vistos como essenciais para a evolução do setor, agora estão sendo adiados ou até mesmo cancelados pelos fabricantes de automóveis.

O que a Bosch planeja fazer para superar a crise?

Diante desse cenário desafiador, a Bosch busca alternativas para reduzir seus custos e promover o acúmulo de funções entre seus funcionários.

A redução de custos foi apontada como uma das principais estratégias da empresa para enfrentar os obstáculos atuais e se tornar mais competitiva no mercado.

O futuro da Bosch e a transformação do mercado automotivo

A crise no setor automobilístico e a transição para os veículos elétricos estão forçando empresas como a Bosch a tomar medidas drásticas.

A adaptação às novas demandas do mercado e a redução de custos não são apenas uma resposta à crise atual, mas uma preparação para um futuro em que a indústria automotiva estará irrevogavelmente transformada.

O que isso significa para o Brasil?

A crise enfrentada pela Bosch na Alemanha levanta questões sobre o impacto no Brasil, onde a empresa também mantém operações significativas.

A transição para veículos elétricos e a redução da demanda por peças tradicionais podem influenciar diretamente os fornecedores brasileiros.

Você acredita que esses cortes são uma solução justa para enfrentar a crise ou um reflexo de má gestão do setor automotivo? Deixe sua opinião nos comentários!

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Nilton Maia
Nilton Maia
23/11/2024 18:12

São novas tendência tecnológicas, são transformações que toda uma sociedade sofre, isso é natural, são mecânicas convencionais que estão sendo aprimoradas e que estão sendo atualizadas para um novo futuro.

Vicente
Vicente
Em resposta a  Nilton Maia
25/11/2024 07:27

É o preço que temos que pagar, IA no comando, homens manipulados, isso é só o começo da estagnação humana, o descarte humano é irreversível, ainda temos um exército de pessoas sem visão de futuro, jovens vendados, e a manobra política para a massa falida, projetos sociais do governo que cega mais ainda o povo, cultivando a preguiça e a ignorância social…

Juca
Juca
Em resposta a  Vicente
25/11/2024 22:47

Falou pouco mas falou ****

Lucas
Lucas
23/11/2024 18:30

Isso e falta de boa gestão, uma empresa com gestores sem visão fica para trás mesmo, pena que muitas famílias sofreram com isso tmb!

Jordão Gregorio Barbosa
Jordão Gregorio Barbosa
Em resposta a  Lucas
23/11/2024 20:01

Gestão na boch. Empresa centenária alemã. Isso mostra qye nenhum empresário cria uma empresa para dar empregos e sim para ter lucros! Isso é o capitalismo.

Jucelito
Jucelito
Em resposta a  Jordão Gregorio Barbosa
23/11/2024 22:24

Põe tú uma empresa social comunista

Dorva
Dorva
Em resposta a  Jucelito
25/11/2024 20:50

Nguinoranthiii

José Roberto
José Roberto
Em resposta a  Jordão Gregorio Barbosa
23/11/2024 22:37

Tudo é culpo do capitalismo!!! Quem é esse cara? Não é lindo e maravilhoso a tecnologia avançada? Aos viajantes: as “novas tendências ” da tecnologia fará dezenas de milhões de desempregados nos próximos anos. Isso é uma pequena amostra do que está por vir. A IA carrrega em seu bojo uma miséria profunda ao ser humano. Não tem mais volta.

Fabio Luciano Lopes Banhos
Fabio Luciano Lopes Banhos
Em resposta a  José Roberto
24/11/2024 00:43

Muitos empregos são abolidos enquanto muitos outros são criados. Basta termos a mente aberta para mudanças. As mudanças nunca pararam de acontecer e nunca vão parar. Vence quem se manter atualizado sempre.

Danilo
Danilo
Em resposta a  José Roberto
24/11/2024 18:50

Só ficará para trás os incapazes e os que não gostam de estudar e ficam dependentes de bolsa familia

Alberto Lima
Alberto Lima
Em resposta a  Danilo
25/11/2024 06:34

Falou a verdade ,tem que entrar um governo que exijam os estudos da garotada .no futuro não vai mais ter emprego para quem não ter ao menos uma faculdade .Se preparem porque no futuro não vai mais ter emprego para acomodados.

Pedro
Pedro
Em resposta a  Danilo
25/11/2024 19:45

Santa ignorância, pra receber bolsa família tem estar matriculado na escola, para de reclamar e vai estudar.

Marcos Mendes
Marcos Mendes
Em resposta a  José Roberto
24/11/2024 19:31

Agora, o país comunista mais capitalista do mundo, a China, domina. Mas tudo pode mudar.

Hong
Hong
Em resposta a  Marcos Mendes
25/11/2024 21:53

Na China, 40 % dos universitários são da área da ciência exata,
Nos Estados Unidos, só 16% são da área exata, e 50% desses jovens são de origem chinesa.
Um exemplo: nas áreas de engenharia aeronáutica, a idade média eh de 32a 35 anos.
Teve uma entrevista com uma engenheira responsável pelo lançamento de foguetes para estação espacial, ela tem 24 anos de idade.

João Pedro
João Pedro
Em resposta a  Jordão Gregorio Barbosa
24/11/2024 13:49

É óbvio que quem abre uma empresa é pra ter lucro, ou vc trabalha por um prato de comida e um sanduíche de mortadela?

Denise.
Denise.
Em resposta a  Jordão Gregorio Barbosa
24/11/2024 18:57

Ué, ele então deveria criar empresa para gerar empregos somente??? Kkkkkkkkkkkk!!

Marcos Almeida
Marcos Almeida
Em resposta a  Denise.
25/11/2024 13:17

Sem “emprego” quem vai consumir os produtos que a empresa dele fabricar?? Por acaso vai exportar para os marcianos??

Marco
Marco
Em resposta a  Jordão Gregorio Barbosa
24/11/2024 22:17

Cria vc uma empresa pra dar emprego

Fabio Luciano Lopes Banhos
Fabio Luciano Lopes Banhos
Em resposta a  Lucas
24/11/2024 00:47

Em parte pode até ser, do ponto de vista em que pudera haver um comodismo por parte dos gestores. Nesse caso trata-se de uma consequência.

Marcelo Sales Araújo
Marcelo Sales Araújo
23/11/2024 21:56

O setor de ferramentas eletricas também está em declínio….com novas e melhores ferramentas eletricas da china ….diretores e gerentes aposentados na empresa…. Fizeram faculdade na época dos dinossauros…..

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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