Iniciativa internacional, lançada durante a Conferência dos Oceanos da ONU, busca integrar a proteção marinha às metas climáticas globais que serão apresentadas na COP30, em Belém.
O Brasil, em parceria com a França, lançou uma ousada iniciativa internacional nesta segunda-feira (9/6). A proposta, apresentada na Conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos (UNOC) em Nice, na França, sugere entre seus objetivos a “eliminação gradual da produção de petróleo e gás” em alto-mar. O projeto convida nações a incluírem a defesa oceânica em seus compromissos climáticos.
O desafio NDC azul e o futuro do petróleo e gás
O chamado “Desafio NDC Azul” é um convite para que os países estabeleçam metas claras de proteção ao oceano, o que afeta diretamente a exploração de petróleo e gás, dentro de suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs). Essas NDCs são os compromissos climáticos que cada nação apresentará na COP30, a ser realizada em Belém (PA), marcando uma década do Acordo de Paris.
“Com essa iniciativa, o Brasil busca avançar na cooperação internacional para ação climática oceânica rumo à COP30”, afirmou Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil. Ela reforçou a necessidade de todos os países integrarem o oceano em suas estratégias nacionais.
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Compromissos para a proteção marinha
Os países que aderirem ao desafio assumem metas importantes. Uma das mais significativas é a possibilidade de “eliminação gradual da produção offshore de petróleo e gás”. O acordo também promove a ampliação de energias oceânicas limpas, como a eólica offshore e a energia das ondas e marés.
No entanto, o documento ressalta que a adoção dessas políticas ocorrerá “de acordo com seu contexto nacional”. Outras ações previstas incluem a conservação de ecossistemas como manguezais e corais, a redução de emissões do transporte marítimo e o apoio à pesca sustentável. A ministra destacou que o Brasil já incluiu em sua NDC ações como o Ordenamento Espacial Marinho e programas de conservação.
O contraste na política brasileira sobre petróleo e gás
A proposta de abandonar a exploração de combustíveis fósseis no mar gera um contraste direto com outras ações do governo brasileiro. A iniciativa de Marina Silva ocorre ao mesmo tempo em que o país anuncia leilões de novos blocos de petróleo e gás no pré-sal. Além disso, há um intenso debate sobre a expansão de novas fronteiras de prospecção, como a Margem Equatorial.
Amplo apoio de nações e ambientalistas
A iniciativa foi recebida de forma positiva por organizações ambientais. O Desafio NDC Azul conta com o apoio da Ocean Conservancy, da Plataforma Oceano & Clima, do World Resources Institute (WRI) e com o endosso do WWF-Brasil. “É a forma de transformar a ambição de Paris em ação em Belém”, disse Loreley Picourt, diretora executiva da Ocean & Climate Platform.
Além de Brasil e França, nações como Austrália, Fiji, Quênia, México, Palau e a República de Seychelles já integram o esforço. Para Wavel Ramkalawan, presidente de Seychelles, os setores marinhos são “ferramentas subutilizadas no enfrentamento das mudanças climáticas”.
Essa ministrazinha do meio ambiente deve estar recebendo alguma coisa em troca deste acordo. Só lembrando: a França possui campos de petróleo no mar bem próximo do Brasil, na Guiana. Eles podem, nós não. É brincadeira.
Tudo que essa “turma ruim” da Europa propõem os governantes do Brasil assina em baixo.
Isso é um deboche com o Brasil!
Mais uma manobra pra parar o desenvolvimento do Brasil!
Se não querem explorar petróleo no mar, que não explorem, mas agir internamente através de ” autoridades ” sem patriotismo nenhum, é sabotagem!
Nós somos um dos maiores produtores de petróleo extraído do fundo do oceano e esse governo estúpido vai essa ****!