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Brasil e Japão assinam acordo estratégico em biocombustíveis: Etanol impulsiona descarbonização e mobilidade sustentável com investimentos significativos

Escrito por Paulo Nogueira
Publicado em 24/03/2025 às 15:46
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Tecnologia brasileira para a produção e uso de biocombustíveis é o foco da missão brasileira no Japão

Saiba como biocombustíveis, etanol e cooperação técnica podem transformar a mobilidade sustentável e impulsionar a descarbonização no Brasil e Japão.

O Brasil, por meio de uma missão estratégica do setor sucroenergético e de bioenergia, intensifica suas relações com o Japão. Essa iniciativa ocorre simultaneamente à visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Tóquio, entre 24 e 27 de março de 2025.

Além disso, a ocasião celebra os 130 anos de laços diplomáticos entre os dois países.

A missão, portanto, destaca a tecnologia brasileira em biocombustíveis, especialmente o etanol, que apresenta alta eficiência em energia renovável e grande impacto na redução de emissões.

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Conforme dados da União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA), o Brasil produziu cerca de 32 bilhões de litros de etanol na safra 2024/2025.

Dessa forma, consolidou sua posição como segundo maior produtor global.

Segundo o site da UNICA, essa produção reflete o crescimento contínuo da cadeia sucroenergética brasileira, que se apresenta como uma das mais avançadas do mundo.

Importância do etanol brasileiro para a redução de emissões

Evandro Gussi, presidente da UNICA, participará do “Descarbonização e Estratégias Energéticas”, previsto para o dia 26 de março de 2025.

Durante o evento, ele vai destacar o protagonismo do etanol brasileiro, que possui uma das menores intensidades de carbono do mundo.

Esse combustível, aliás, reduz entre 75% e 80% das emissões em comparação com a gasolina, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Derivado da cana-de-açúcar e do milho de segunda safra, o bioetanol alia eficiência ambiental com viabilidade econômica.

Além disso, Gussi apresentará soluções para avançar na mobilidade sustentável, como o uso do biometano no lugar do diesel em maquinários agrícolas.

Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), o setor agrícola do país atingirá neutralidade em emissões até 2040.

Portanto, essas iniciativas colocam o Brasil em posição de destaque global.

Workshop Brasil-Japão: O futuro da mobilidade sustentável e da descarbonização

Em 27 de março de 2025, a missão brasileira participa do workshop “Brasil-Japão – Biocombustíveis para descarbonizar os transportes”.

A UNICA organiza o evento em parceria com o Instituto de Economia da Energia do Japão (IEEJ).

Dessa forma, o encontro reúne autoridades, empresários e especialistas dos setores automotivo e energético dos dois países.

O encontro, por conseguinte, debaterá o uso de combustíveis renováveis neutros em carbono, a aplicação do etanol nos transportes marítimos e terrestres, bem como as soluções logísticas para sua distribuição.

Segundo o site do governo japonês, o país pretende ampliar a mistura de etanol na gasolina para 10% até 2030, o que representa uma demanda estimada em 4,45 bilhões de litros por ano.

Potencial do etanol na aviação sustentável

O Japão também acelera a criação de um marco regulatório para o Combustível Sustentável de Aviação (SAF), tratando o etanol como uma solução promissora.

De acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA), o mercado global de SAF alcançará 15 bilhões de litros anuais até 2030.

O Brasil, por sua vez, compartilha sua experiência de cinco décadas em larga escala no uso do etanol como parte da matriz energética.

Papel das políticas públicas na cooperação técnica e sustentabilidade

O Brasil impulsiona essa cooperação técnica por meio de políticas públicas estruturadas.

O RenovaBio, por exemplo, prevê cortar cerca de 600 milhões de toneladas de carbono até 2030, conforme informações do site do Ministério de Minas e Energia.

Já o programa Combustível do Futuro, lançado em 2024, amplia o protagonismo dos biocombustíveis na transição energética.

Assim, ao reforçar essa parceria com o Japão, o país fortalece a mobilidade limpa e amplia seu impacto positivo na redução de gases de efeito estufa.

Fonte: UNICA, Ministério de Minas e Energia (MME), ANP, IEEJ, IATA, Governo do Japão.

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Paulo Nogueira

Eletrotécnica formado em umas das instituições de ensino técnico do país, o Instituto Federal Fluminense - IFF ( Antigo CEFET), atuei diversos anos na áreas de petróleo e gás offshore, energia e construção. Hoje com mais de 8 mil publicações em revistas e blogs online sobre o setor de energia, o foco é prover informações em tempo real do mercado de empregabilidade do Brasil, macro e micro economia e empreendedorismo. Para dúvidas, sugestões e correções, entre em contato no e-mail informe@clickpetroleoegclickpetroleoegas-br.diariodoriogrande.com.br. Vale lembrar que não aceitamos currículos neste contato.

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