O Brasil está em alerta máximo. Em um dos momentos mais críticos da geopolítica sul-americana, o governo brasileiro fez um último apelo para Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. Com a aproximação das eleições presidenciais venezuelanas, a tensão entre os dois países aumentou significativamente.
Na quarta-feira (05), Elvis Amoroso, chefe do Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, anunciou que as eleições presidenciais ocorrerão no dia 28 de julho, data que marca o aniversário do ex-presidente Hugo Chávez. Nicolás Maduro, que está no poder há 11 anos, tentará a reeleição. No entanto, seus principais opositores foram impedidos de concorrer, o que gerou críticas, inclusive do Brasil.
No ano ado, em Barbados, o governo venezuelano e a oposição am o “Acordo de Barbados” para garantir eleições justas e a presença de observadores internacionais. O Brasil foi um dos países que ajudou a mediar este acordo. No entanto, Maduro excluiu a União Europeia da lista de observadores, aceitando apenas entidades como a ONU e o BRICS. Isso levantou suspeitas sobre a transparência do processo eleitoral.
Além disso, a crise territorial em Essequibo, onde Nicolás Maduro avançou sobre áreas disputadas, aumentou as tensões
O Brasil, que tem se sentido “humilhado” pelas ações de Maduro, enviou tropas e blindados para a fronteira como parte da Operação Roraima, para garantir a soberania e a segurança.
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Em uma tentativa de resolver a situação diplomaticamente, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, ligou para Maduro, reforçando a importância de uma eleição transparente e com observadores internacionais. Mesmo sendo a favor do fim das sanções econômicas dos EUA contra a Venezuela, Lula criticou as restrições impostas por Maduro à oposição e sua expansão sobre Essequibo.
O governo do Brasil deixou claro que espera uma eleição justa na Venezuela e que não permitirá incursões venezuelanas em seu território
As ações de Maduro em Essequibo são vistas como uma ameaça à estabilidade regional, e o Brasil está preparado para proteger sua soberania. O alerta foi dado. Agora resta saber se Nicolás Maduro vai ouvir o Brasil ou continuar a ignorar os apelos do seu principal aliado sul-americano.