Mesmo com um crescimento econômico forte, o Brasil perdeu uma posição no ranking das maiores economias do mundo em 2024. Segundo um levantamento da Austin Rating, o país foi ultraado pelo Canadá e caiu da 9ª para a 10ª posição.
O PIB do Brasil cresceu 3,4% no ano ado, sendo um dos maiores avanços da última década. No entanto, a forte desvalorização do real anulou esse crescimento quando os valores foram convertidos para dólares, resultando em um avanço de apenas 0,3% no cenário global.
Em 2023, o Brasil ocupava a 9ª posição entre as maiores economias do mundo. No entanto, com a desvalorização do real e a conversão do PIB para dólares, o país foi ultraado pelo Canadá em 2024.
O levantamento da Austin Rating revelou que, apesar de o PIB brasileiro ter crescido mais do que o canadense, o câmbio prejudicou a posição do Brasil no ranking. A perda dessa colocação mostra como a economia nacional ainda enfrenta dificuldades para se manter estável no cenário internacional.
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PIB brasileiro cresceu, mas ficou atrás no cenário global
O Brasil registrou um crescimento de 3,4% no PIB em 2024, sendo o 20º país que mais cresceu entre as 64 nações analisadas pela Austin Rating. Esse desempenho foi o segundo maior avanço do país desde 2011, ficando atrás apenas de 2021, quando o crescimento chegou a quase 5% devido à recuperação da crise da pandemia.
Apesar desse avanço, a comparação com outras economias mostra que o crescimento do Brasil não foi suficiente para manter sua posição no ranking global. O câmbio acabou reduzindo o impacto positivo do aumento do PIB.
A influência do câmbio na queda do Brasil no ranking
Um dos principais fatores que levaram o Brasil a perder posição no ranking das maiores economias do mundo foi a desvalorização do real. De acordo com a Austin Rating, o câmbio médio do Brasil desvalorizou 7,3% em 2024.
Essa desvalorização significa que, ao converter o PIB brasileiro para dólares, o crescimento ficou limitado a apenas 0,3%. Ou seja, enquanto o país teve um avanço significativo em moeda local, no cenário global esse crescimento praticamente desapareceu por conta do câmbio.
O Canadá ultraou o Brasil mesmo crescendo menos
O Canadá, que agora ocupa a 9ª posição, teve um crescimento econômico de apenas 1,6% no ano ado — menos da metade do crescimento brasileiro. No entanto, a moeda canadense teve uma desvalorização menor do que o real, o que permitiu ao país ultraar o Brasil no ranking.
Esse exemplo mostra como a estabilidade cambial é fundamental para manter a competitividade de uma economia globalmente. Enquanto o PIB brasileiro avançou em reais, a perda de valor da moeda nacional comprometeu os resultados no cenário internacional.