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Brasil pode multar por excesso de velocidade mesmo sem radar — entenda o novo sistema que já está em testes

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 19/05/2025 às 22:54

Fiscalização por velocidade média pode revolucionar o controle nas rodovias brasileiras, alterando a forma como motoristas são monitorados ao longo dos trechos e trazendo avanços inesperados para a segurança no trânsito e para a mobilidade urbana.

Nova tecnologia visa controlar a velocidade dos veículos em trechos inteiros, promovendo segurança mesmo sem aplicação imediata de multas

O Brasil está dando um o importante na fiscalização do trânsito com a adoção do sistema de medição de velocidade média em rodovias.

Diferente dos tradicionais radares fixos, que captam a velocidade em pontos isolados, essa nova tecnologia calcula a velocidade média do veículo em todo o trecho monitorado, incentivando o respeito contínuo aos limites de velocidade.

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Embora o sistema ainda esteja em fase de testes e sem aplicação de multas, os primeiros resultados indicam mudanças positivas no comportamento dos motoristas, o que pode representar um avanço significativo na segurança viária.

Como a fiscalização por velocidade média funciona

O método para fiscalização por velocidade média é simples e eficiente.

Duas câmeras são instaladas em pontos distantes dentro do trecho da rodovia que se deseja monitorar.

Quando um veículo a pela primeira câmera, o sistema registra o horário exato.

Na agem pela segunda câmera, outro registro de tempo é feito.

Com esses dados, o sistema calcula a velocidade média dividindo a distância entre os dois pontos pelo tempo gasto para percorrê-la.

Se essa velocidade ultraar o limite permitido, o motorista pode ser advertido e futuramente multado, conforme regulamentação que está em desenvolvimento.

Essa técnica evita que os motoristas reduzam a velocidade apenas na proximidade dos radares, prática comum que diminui a eficácia dos métodos tradicionais.

Por que o Brasil ainda não aplica multas com esse sistema?

Apesar de a fiscalização por velocidade média já ser usada com sucesso em países da Europa e da América do Norte, o Brasil enfrenta obstáculos para regulamentar a aplicação de multas com base nessa tecnologia.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) ainda não prevê de forma específica o uso da velocidade média para autuação.

Além disso, a certificação dos equipamentos pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) é um o fundamental para garantir a confiabilidade do sistema.

Até que todas essas questões sejam resolvidas, o sistema funciona apenas para monitoramento e educação no trânsito, sem punição direta.

Brasil testa sistema inovador de velocidade média para rodovias, prometendo mais segurança e fim das multas apenas por radares fixos.
Brasil testa sistema inovador de velocidade média para rodovias, prometendo mais segurança e fim das multas apenas por radares fixos.

Cidades brasileiras já testam o sistema

São Paulo é uma das cidades que lideram os testes com fiscalização por velocidade média.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) instalou câmeras em pontos estratégicos e vem acompanhando a reação dos motoristas.

Segundo dados preliminares, houve redução da velocidade média nos trechos monitorados, o que pode indicar maior atenção e respeito às regras.

Além de São Paulo, concessionárias que istram rodovias federais, como a Ecovias no Sistema Anchieta-Imigrantes, também experimentam essa tecnologia em seus trechos.

Esses projetos-piloto servem para reunir informações, ajustar o sistema e subsidiar futuras regulamentações.

Benefícios ambientais e econômicos da velocidade média

Além dos ganhos em segurança, a fiscalização por velocidade média traz impactos positivos para o meio ambiente e a economia.

Uma condução com velocidade mais constante e adequada diminui o consumo de combustível, contribuindo para a redução da emissão de gases poluentes como o dióxido de carbono (CO2).

Essa prática também resulta em menor desgaste dos veículos e da infraestrutura das vias.

Do ponto de vista econômico, a redução dos acidentes significa menos gastos públicos com socorro médico, indenizações, manutenção das vias e impacto social decorrente das perdas humanas.

O futuro da segurança no trânsito brasileiro

Especialistas e autoridades discutem atualmente a melhor forma de implementar a fiscalização por velocidade média em todo o país.

Eventos recentes reuniram engenheiros de trânsito, legisladores e representantes do setor automotivo para debater as vantagens e desafios da tecnologia.

Com a provável aprovação da regulamentação ainda em 2025, o Brasil pode se tornar referência no uso dessa ferramenta para aprimorar a segurança viária e reduzir as mortes nas estradas.

A integração do sistema com outras medidas, como campanhas educativas e aprimoramento da infraestrutura, pode acelerar os resultados positivos.

Expectativas para a redução de acidentes

Estudos internacionais indicam que a fiscalização por velocidade média reduz em até 20% o número de acidentes graves.

Ao incentivar uma velocidade constante e dentro dos limites, o sistema diminui os riscos de colisões e atropelamentos, principalmente em trechos críticos e com grande fluxo.

No Brasil, a expectativa é que a adoção dessa tecnologia contribua para alcançar as metas da Política Nacional de Segurança no Trânsito, que visa diminuir em 50% as mortes no trânsito até 2030.

Você acredita que o monitoramento por velocidade média pode transformar a segurança nas rodovias brasileiras? Compartilhe sua opinião nos comentários e participe do debate sobre o futuro do trânsito no país!

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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