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Aeronave transportada da Suécia deve desembarcar em Navegantes no dia 12 de junho após cruzar o Atlântico
O navio de bandeira holandesa FAGELGRACHT, que transporta o mais recente caça F-39 Gripen da Força Aérea Brasileira (FAB), já navega próximo ao litoral do Brasil. A informação foi confirmada em 7 de junho de 2025 por fontes locais do setor portuário.
Esse cargueiro partiu há duas semanas do Porto de Norrköping, na Suécia. A previsão oficial é que ele atraque no porto de Navegantes na manhã da próxima quinta-feira, 12 de junho.
O processo repete o mesmo padrão logístico adotado para os demais nove caças já recebidos pela FAB. Desde o início do projeto de aquisição, o transporte marítimo tem sido a alternativa mais eficiente e segura para o translado dessas sofisticadas aeronaves de combate.
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Deslocamento até o aeroporto será feito por terra
Como em operações anteriores, o novo caça será rebocado pelas ruas da cidade até o Aeroporto de Navegantes.
A operação terrestre já está em fase final de planejamento, conforme reunião realizada em maio de 2025 entre autoridades locais e representantes da FAB.
O prefeito da cidade, ao lado de técnicos militares, definiu os protocolos logísticos para garantir a segurança e fluidez do trajeto urbano.
Esse método de transporte terrestre, embora delicado, tem sido eficaz e replicado desde a chegada do primeiro F-39 ao Brasil.
Após o deslocamento, a aeronave a por inspeções e ajustes técnicos antes de ser autorizada para seu primeiro voo em território nacional.
Esse ciclo, portanto, permite que a FAB mantenha a eficiência operacional, mesmo com as complexidades de um programa binacional como o Gripen.
FAB recebe o décimo Gripen; novo modelo tem matrícula FAB4110
Até o momento, o Brasil opera com nove unidades do Gripen E, modelo monoposto designado como F-39E pela FAB.
A Embraer e a fabricante sueca Saab operam em parceria um desses caças, dedicado exclusivamente a testes.
A nova aeronave que chega neste mês será a décima da frota no país e a nona efetivamente incorporada à linha ativa da Força Aérea. Surpreendentemente, os vídeos divulgados mostram que a Força Aérea Brasileira está transportando o modelo identificado como FAB4110.
Muitos esperavam que a nova unidade recebesse o registro FAB4109, seguindo a numeração do FAB4108.
Isso sugere que o FAB4109 está sendo finalizado em solo brasileiro, reforçando a fase de nacionalização da produção dos caças. Essa etapa está prevista no acordo bilateral assinado com a Saab em 2014.
Tecnologia sueca avança na aviação militar brasileira
A introdução do Gripen, portanto, representa um salto tecnológico importante para a defesa aérea do Brasil.
Com sistemas avançados de radar, além de aviônicos de última geração e capacidade de integração com outros meios, o F-39E está projetado, assim, para ser o pilar da aviação de caça do país nas próximas décadas.
Além disso, a parceria com a Saab envolve não apenas a transferência de tecnologia, mas também a formação de profissionais brasileiros em diversas etapas do processo.
Desde a entrega da primeira unidade, em dezembro de 2021, o projeto Gripen Brasil tem evoluído continuamente, o que evidencia seu avanço estratégico.
Por conseguinte, a cada nova aeronave incorporada, mais equipes nacionais ganham expertise no manuseio, na manutenção e, eventualmente, na produção local do modelo.
Desse modo, a chegada do FAB4110 reforça esse ciclo de capacitação e, ao mesmo tempo, evidencia o compromisso com a soberania tecnológica do país.
Coordenação estratégica garante sucesso logístico e operacional
Em todas as fases desse programa, a FAB tem mantido, portanto, uma estreita articulação com autoridades municipais, órgãos reguladores e parceiros privados.
Esse esforço coordenado, por conseguinte, é essencial para garantir não apenas a segurança do transporte das aeronaves, mas também a integração eficaz dos novos caças ao serviço operacional.
Além disso, a presença do navio FAGELGRACHT e, do mesmo modo, a condução logística até Navegantes demonstram a continuidade de uma metodologia já consolidada.
Com a chegada do FAB4110 prevista para 12 de junho, o Brasil, assim, se aproxima de uma nova fase do projeto.
Por outro lado, a expectativa sobre os caças que o país produzirá diretamente também cresce.
Esse avanço, portanto, representa mais do que uma simples aquisição: ele projeta o Brasil, sobretudo, como protagonista regional em tecnologia de defesa.
Até que ponto essa nova fase da aviação militar brasileira redefinirá os rumos da defesa nacional?
