Nova estatal brasileira promete revolucionar o setor aeroespacial do país. Apelidada de “Embraer do espaço”, a empresa foi criada por lei assinada pelo presidente Lula e será uma subsidiária da NAV Brasil. A expectativa é que a Alada desenvolva projetos de satélites e controle aéreo, retomando o protagonismo brasileiro na área tecnológica.
Quem nunca ouviu falar da Embraer? Uma gigante brasileira que conquistou os céus e o mercado internacional com seus aviões de tecnologia avançada.
Agora, uma nova estatal surge no radar, prometendo levar o Brasil a novos horizontes no setor aeroespacial. Mas, desta vez, a história é diferente.
O governo federal anunciou a criação de uma nova empresa pública que poderá ser a chave para colocar o país de volta no cenário global de alta tecnologia, mas com um propósito um pouco mais ambicioso: a exploração e o desenvolvimento de produtos aeroespaciais.
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Nesta quinta-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o projeto de lei que prevê a criação da Alada, uma nova empresa pública brasileira destinada ao desenvolvimento de produtos e tecnologias aeroespaciais.
De acordo com informações do jornal O Globo, a proposta, apresentada pelo Palácio do Planalto, busca estruturar a nova estatal como uma força capaz de retomar e expandir as capacidades do país nesse setor estratégico, sendo chamada nos bastidores de governo como a “Embraer do espaço”.
Segundo o governo federal, a Alada terá um papel decisivo no desenvolvimento de projetos que vão desde satélites e veículos de lançamento a tecnologias voltadas ao controle do espaço aéreo nacional.
De acordo com as informações divulgadas, a estatal será uma subsidiária da NAV Brasil, outra empresa pública criada no governo de Jair Bolsonaro, cuja principal atribuição é o controle do espaço aéreo brasileiro, responsabilidade que anteriormente pertencia à Infraero.
Alada: uma nova estatal, uma nova era
A Alada surge com o objetivo de fomentar o setor aeroespacial no Brasil e atender tanto a demanda interna quanto a internacional por produtos e serviços de alta tecnologia.
O local escolhido para sediar a nova estatal não poderia ser mais simbólico: São José dos Campos, no interior de São Paulo, onde a Embraer nasceu e ganhou fama mundial como uma das maiores fabricantes de aeronaves regionais do planeta.
O projeto de lei, que foi enviado ao Congresso Nacional, visa garantir à Alada a capacidade de competir globalmente e explorar comercialmente a infraestrutura aeroespacial brasileira.
Apesar de o governo não ter divulgado detalhes sobre os custos previstos para a implantação da estatal, especula-se que os investimentos iniciais serão altos, uma vez que a empresa terá que desenvolver instalações e atrair profissionais qualificados para tornar o Brasil um player relevante no setor aeroespacial.
Relação com a Embraer e o legado a ser seguido
A Embraer, que foi privatizada na década de 1990, é considerada um exemplo de sucesso no desenvolvimento de tecnologias avançadas e na criação de empregos qualificados no Brasil.
Agora, com a Alada, o governo Lula aposta em um novo modelo estatal que terá como meta não apenas repetir o sucesso da antiga Embraer, mas também ir além, explorando novas fronteiras na navegação e infraestrutura aeroespaciais.
Conforme o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), que tem apoiado o desenvolvimento da nova estatal, a ideia é que a Alada se torne uma referência no setor, gerando inovações tecnológicas e trazendo benefícios para a segurança e o desenvolvimento econômico do país.
A estruturação e a futura expansão da Alada já começam a movimentar o mercado, com empresas do setor e especialistas analisando o impacto que uma nova estatal de alta tecnologia pode ter no cenário industrial brasileiro.
Desafios e expectativas para o futuro
Entretanto, o caminho para que a Alada se consolide como um pilar no desenvolvimento aeroespacial nacional está cheio de desafios.
A proposta depende da aprovação do Congresso Nacional e de recursos financeiros significativos para viabilizar os projetos iniciais.
Além disso, a estatal terá que lidar com a concorrência de empresas privadas e a forte pressão por resultados em um curto período de tempo.
A criação da Alada pode abrir novas oportunidades de emprego e qualificação profissional no setor aeroespacial, além de posicionar o Brasil como um parceiro estratégico em projetos internacionais de tecnologia e inovação.
Por outro lado, há quem questione a viabilidade de uma nova estatal em um cenário econômico desafiador, apontando para o histórico de dificuldades financeiras enfrentadas por outras empresas públicas no Brasil.
Se a Alada vai decolar ou enfrentar turbulências em seu trajeto, ainda é cedo para dizer, mas o fato é que o governo está apostando alto nessa iniciativa.
O futuro da Alada
Com o crescimento do interesse global pelo espaço e pela exploração de novas fronteiras tecnológicas, a Alada pode se tornar um marco no desenvolvimento aeroespacial brasileiro.
A estatal ainda depende de uma série de aprovações e ajustes para entrar em operação, mas, se conseguir superar os desafios iniciais, poderá ajudar o Brasil a se firmar como um protagonista no setor aeroespacial internacional.
Será que a nova ‘Embraer do espaço’ tem o potencial de colocar o Brasil na liderança global do setor aeroespacial, ou enfrentará desafios insuperáveis?
Gostei bastante dessa notícia vai elevar o Brasil a nivel mundial concorrendo frente a frente com os maiores países tecnológico do mundo.
Mais um cabide de emprego. Gente essas coisas custam bilhões de dólares. Nós dificilmente conseguimos ser competitivos nessa área. Até a Europa com seu Ariane (o Ariane 6 acabou de ser lançado e já está obsoleto) está sem condições de competir com China, Índia e Spacex, imagina o Brasil.
Sempre haverá aquele elemento com complexo de vira lata.
Vai lamber as botas dos gringos.
A questão não é competir com ninguém,mas desenvolver tecnologia própria.
O mesmo se disse quando se criou a Embraer. Para com esse sentimento complexo de toupeira. Nós temos recursos, mentes, demanda e estrutura pra criar e competir com qualquer outro país. Qualificar a engenharia, copiar o que já existe de bom, aprender com eles, desenvolver novos projetos em parceria com as muitas universidades que temos e erguer a ciência e indústria nacionais.
Para de se achar inferior!
Spacex foi financiada com dinheiro público, empresas da China e Índia são estatais, mas no Brasil nao dá certo? Oh complexo de vira-latas…. a Coreia do Sul fez algo parecido financiando por decadas suas empresas… o improvável seria o contrári, a iniciativa privada empreender em uma área estratégica onde o retorno é incerto e de longo prazo.
Olha o complexo vira lata aeeee geeentee
Infelizmente estamos saindo atrasados mais uma vez. Se ficarmos na área de satélites, que já dominamos, teremos chance. Mas na área de foguetes…vai ser difícil. É uma área que tem sido tentada há mais de 50 anos pelas forças armadas. Trabalhei inclusive em um projeto deles. Nunca houve incentivo adequado, e consequentemente progresso. Tecnologia cara e difícil.
Copiou BOLSONARO E MUDOU SO O NOME KKKK
Não é uma cópia, pois a Nav é uma empresa de controle de tráfego, mas, se fosse, qual seria o problema, pois, devemos ter política de estado que transedas os governantes para que sejamos um país próspero.
Um dos problemas é esse pensamento de chapéu de alumínio.
Iniciativas como essa tem que ser um Projeto de Estado e não de governo A, B ou C..
Independente de quem esteja na cadeira 🪑 da presidência
Isso é política de estado!
Se o projeto é bom para o país então que copie mesmo. Em primeiro lugar os interesses da sociedade, o pai da ideia é o menos importante.
A Nav Brasil foi basicamente uma mudança de CNPJ de uma empresa que já existia, a Infraero, cujos funcionários da navegação aérea foram transferidos .