Burger King vai investir US$ 700 milhões para transformar 2 mil restaurantes nos EUA até 2028, plano ousado promete impulsionar vendas com design moderno e foco em tecnologia
A concorrência entre as empresas de fast food é constante. Nesse cenário, o Burger King, uma das maiores redes do planeta, vai reformar 400 de seus restaurantes nos Estados Unidos em 2025, como parte de um plano plurianual de modernização.
Quem tornou essa decisão pública foi Joshua Kobza, CEO da empresa controladora do Burger King, a Restaurant Brands International (RBI), segundo uma transcrição da S&P Global Market Intelligence. De acordo com a análise minuciosa feita pela empresa, as vendas são entre 13% e 17% maiores nas unidades que aram por reformas. “Ainda temos muitas remodelações a fazer”, afirmou Kobza. E acrescentou: “Temos muitos restaurantes que ainda não apresentam a imagem moderna”.
Assim é o plano do Burger King
Em um projeto que abrange vários anos de trabalho, a empresa pretende concluir 2.000 reformas até 2028. A meta é que, até lá, mais de 85% dos restaurantes nos Estados Unidos tenham adotado a nova imagem moderna chamada Sizzle, que prioriza os pedidos digitais e o atendimento via drive-thru.
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Dentro da empresa, esse plano é chamado de Reclaim the Flame (“Recuperar a Chama”). Ele foi anunciado em 2022 com a proposta de promover melhorias em cada unidade nos EUA. Para citar um exemplo concreto, a Restaurant Brands International, com sede em Miami, planeja investir até US$ 700 milhões até 2028 como parte da sua estratégia de revitalização do Burger King.
Além de operar o Burger King, a RBI também é proprietária das redes Tim Hortons, Popeyes e Firehouse Subs — nomes de grande peso na indústria alimentícia. Coincidentemente, a modernização dos restaurantes ajudou o Burger King a se destacar em relação aos seus concorrentes no primeiro trimestre do ano, período em que o setor de fast food apresentou queda nas vendas.
O Burger King relatou uma redução de 1,1% nas vendas comparáveis em seus restaurantes nos Estados Unidos durante esse período, superando o McDonald’s, que teve uma queda de 3,6%. A Wendy’s, por sua vez, registrou uma diminuição de 2,6% no trimestre. “O Burger King nos EUA continuou superando o restante do segmento de hambúrgueres de serviço rápido (QSR), refletindo o progresso contínuo do nosso plano Reclaim the Flame para ganhar participação de mercado”, afirmou Kobza.