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Capinhas de celular estão com os dias contados e essa é a nova tendência no uso de smartphones

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 21/05/2025 às 17:06
Capinhas podem estar com os dias contados: a nova geração de smartphones aposta em vidro resistente e revoluciona a proteção dos aparelhos.
Capinhas podem estar com os dias contados: a nova geração de smartphones aposta em vidro resistente e revoluciona a proteção dos aparelhos.

Avanço das tecnologias de proteção nos smartphones desafia o uso tradicional das capinhas, enquanto novidades em vidro reforçado e mudanças no mercado indicam uma transformação na forma como cuidamos dos aparelhos.

A tradicional capinha de celular pode estar perto do fim, de acordo com uma nova tendência que vem ganhando espaço entre usuários e especialistas em tecnologia.

Cada vez mais, fabricantes deixam de incluir capas de proteção nas embalagens dos smartphones, apostando na resistência natural dos aparelhos.

Segundo o jornalista Thomas Germain, da BBC, essa mudança não é apenas uma questão de custo ou sustentabilidade, mas reflete uma evolução significativa na tecnologia dos vidros que protegem os celulares.

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Germain decidiu fazer um experimento inusitado: usar seu smartphone sem qualquer tipo de proteção durante um mês inteiro, mesmo ciente dos riscos.

Capinhas podem estar com os dias contados: a nova geração de smartphones aposta em vidro resistente e revoluciona a proteção dos aparelhos.
Capinhas podem estar com os dias contados: a nova geração de smartphones aposta em vidro resistente e revoluciona a proteção dos aparelhos.

Experimento com queda e resistência

Durante o teste, o aparelho sofreu apenas uma queda mais séria, no 26º dia, quando escapou de suas mãos e bateu três vezes em degraus de uma escada.

O impacto, embora significativo, causou apenas um pequeno corte na lateral do iPhone — uma prova concreta de que os smartphones atuais possuem uma resistência muito superior à das gerações anteriores.

No entanto, Germain alerta que essa resistência não torna os aparelhos indestrutíveis.

“Há situações em que fissuras podem ocorrer, e impactos mais fortes podem causar danos irreparáveis”, destaca ele.

Esse avanço na proteção se deve a materiais como o Gorilla Glass da Corning, cuja versão mais recente, chamada Gorilla Armor 2, equipa modelos como o Galaxy S25 Ultra.

Conforme testes laboratoriais da empresa, o vidro aguenta quedas de até 2,2 metros sem quebrar, o que reforça a ideia de que a capinha pode deixar de ser um item obrigatório.

Capinhas podem estar com os dias contados: a nova geração de smartphones aposta em vidro resistente e revoluciona a proteção dos aparelhos.
Capinhas podem estar com os dias contados: a nova geração de smartphones aposta em vidro resistente e revoluciona a proteção dos aparelhos.

Dados e estudos recentes

De acordo com levantamento da seguradora americana Allstate, divulgado em 2024, 78 milhões de norte-americanos relataram danos aos seus smartphones, o que representa uma queda de 11% em relação a 2020.

Esse dado sugere que os aparelhos estão ficando mais resistentes e que a necessidade de capas pode estar diminuindo.

Especialistas da revista Consumer Reports, referência em testes de durabilidade de eletrônicos, acompanham essa evolução há quase 90 anos.

Um dos principais testes é o chamado “teste de queda”, que consiste em lançar os aparelhos repetidamente contra superfícies duras, como concreto.

Rich Fisco, responsável pelos testes, afirma que hoje em dia é raro ver um celular falhar nesses experimentos.

“O vidro melhorou muito.

Os telefones estão se saindo muito melhor que no ado”, explica.

Segundo ele, embora o uso de capas não seja mais essencial, elas ainda têm seu valor para prevenir pequenos acidentes e proteger contra riscos inesperados.

Mais que proteção física

Além das questões de resistência física, o mercado de smartphones também enfrenta mudanças em outras frentes.

Um exemplo são as soluções para problemas do dia a dia, como as ligações indesejadas e chamadas silenciosas, que incomodam muitos usuários.

Para isso, ferramentas como a plataforma “Não Me Perturbe” ganham destaque, ajudando a filtrar contatos e melhorar a experiência dos consumidores.

Essa transformação nos hábitos de uso e na concepção dos aparelhos ocorre em um momento em que a indústria de tecnologia aposta em melhorias constantes para aumentar a durabilidade e a praticidade dos dispositivos móveis.

Fabricantes e consumidores têm agora um novo desafio: equilibrar a proteção natural dos smartphones com a praticidade e o design leve, que muitos valorizam.

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Sustentabilidade e perfil do usuário

Além disso, as capinhas, que antes eram quase obrigatórias, também traziam um lado negativo para o meio ambiente, já que muitas eram descartadas rapidamente, acumulando lixo plástico.

Com a diminuição do uso desses órios, há um impacto ambiental positivo, alinhado às demandas globais por sustentabilidade.

No entanto, é importante destacar que o uso ou não da capinha depende do perfil do usuário.

Para aqueles que trabalham em ambientes mais arriscados ou que têm o hábito de deixar o celular em locais onde pode sofrer quedas frequentes, a proteção extra ainda é recomendada.

Já para os que preferem aparelhos mais finos, leves e com design aparente, apostar na resistência do vidro pode ser uma escolha vantajosa.

Afinal, as tecnologias atuais, como o Gorilla Glass e tratamentos químicos específicos, ampliam a durabilidade do dispositivo sem a necessidade de órios adicionais.

Enquanto isso, o mercado acompanha de perto essas mudanças, e novas soluções para proteger os smartphones sem prejudicar a estética ou a experiência do usuário continuam a surgir.

Há, por exemplo, tecnologias de películas protetoras ultrafinas, que mantêm a aparência original do aparelho, além de cases biodegradáveis que atendem a quem ainda prefere uma proteção física, mas de forma mais consciente.

A transição para um uso mais consciente e minimalista dos smartphones, sem capas, ainda enfrenta desafios e resistências, mas as evidências científicas e testes de laboratório apontam que essa pode ser a tendência dominante para os próximos anos.

Você acha que as capinhas de celular realmente vão desaparecer do mercado? Ou elas continuarão sendo um item essencial para proteger nossos aparelhos?

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Pedro Cagna
Pedro Cagna
22/05/2025 11:13

As capinhas ainda serão muito bem-vindas, até porque é a forma de manter o estado físico do aparelho, com maior valor agregado para venda. Aparelhos sempre mantidos com capa de proteção – que livra de riscos e marcas -, agregam um valor extremamente maior na hora da venda do que um que nunca usou capa.

ryan
ryan
22/05/2025 13:10

Outra função da capinha é a questão da higiene, pois podem ser removidas e lavadas com sabão, já o celular não, dai a tela do aparelho e só ar um alcool e fica 100%< faço isso sempre.

Jão.
Jão.
22/05/2025 15:28

Poderia ser algo mais chamativo e com mais informações.

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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