A decisão das autoridades do estado de Wyoming é um protesto contra as recentes proibições realizadas pela Califórnia e Nova York no setor de petróleo e gás natural. A lei polêmica prevê a proibição da venda de carros elétricos até o ano de 2035.
Mesmo com todos os avanços nas discussões sobre a eletrificação do setor de transportes internacional e as novas tecnologias adotadas no segmento, parece que nem todas as regiões acreditam nessa iniciativa. Para essa quinta-feira, (19/01), o estado americano de Wyoming está com um projeto de lei que proíbe a venda de carros elétricos na área até o ano de 2035. Essa é uma polêmica decisão que pode impactar fortemente o setor de petróleo e gás natural ao longo dos próximos anos.
Estado de Wyoming vai contra as decisões das demais áreas dos EUA e introduz lei que proíbe a venda de carros elétricos até o ano de 2035 na região
Os últimos anos têm sido de avanços para as novas tecnologias de eletrificação do setor de transportes, visando a diminuição das emissões de gases poluentes provenientes de combustíveis fósseis.
Os carros elétricos estão cada vez mais tomando o lugar dos carros com motor a combustão, uma vez que garantem não só mais sustentabilidade, mas também mais eficiência em sua utilização.
-
Honda lança 8 novas motos no Festival Interlagos 2025; modelos de 300 a 1.100 cilindradas prometem inovação e desempenho
-
Suzuki lança hatch híbrido que faz até 28 km/l e custa equivalente a R$ 110 mil, mas há um porém: modelo só está á venda na Ásia e não deve chegar ao Brasil tão cedo
-
Uma nova montadora chinesa estreia no Brasil com 7 SUVs eletrificados, 83 pontos de venda e plano bilionário. Quem é essa nova gigante que desafia BYD e Toyota?
-
Com bateria de 50 kWh e consumo médio de 8,1 km/kWh, novo hatch elétrico da Stellantis alcança 400 km por carga — mas preço encosta nos R$ 180 mil
Assim, a indústria norte-americana já está de olho nessa tendência e se mobiliza para investir cada vez mais em projetos de eletrificação no setor de petróleo e gás natural, como os motores à bateria, por exemplo.
Apesar disso, não é todo o país que concorda com essa iniciativa e enxerga os pontos positivos de um setor de transportes eletrificado.
Isso, pois o estado de Wyoming introduziu recentemente em sua legislação uma lei que proíbe a venda de carros elétricos na região até o fim do ano de 2035.
A lei polêmica vai à contramão do que vem sendo adotado por outros estados americanos e na Europa e está causando grandes discussões no mercado de petróleo e gás natural norte-americano.
O senador Jim Anderson, um dos nomes por trás da iniciativa apresentada na última sexta-feira (13), disse ao Cowboy State Daily que a resolução é uma resposta “contra as proibições de vendas de carros novos com motores de combustão interna” adotada recentemente na Califórnia e em Nova York.
Entenda os motivos por trás da decisão de uma lei que proíbe a venda desses carros e impacta o setor de petróleo e gás natural em Wyoming
Após ter sido apresentada no estado, a lei que proíbe a venda de carros elétricos até 2035 já conta com um forte apoio de membros da Câmara e do Senado de Wyoming, diz a publicação.
O estado é, atualmente, o oitavo maior produtor de petróleo dos Estados Unidos, apesar de ser o menos populoso do país.
Dessa forma, ele possui uma forte influência no mercado de petróleo e gás natural da região, e pretende continuar mantendo essa posição.
A lei apresentada no estado diz que a transição para os veículos elétricos “ameaça a continuidade dos empregos na indústria de petróleo e gás” e pode afetar milhares de residentes.
“Os minerais usados em baterias não são facilmente recicláveis ou descartáveis, o que significa que os aterros municipais serão obrigados a desenvolver práticas para descartar esses minerais de maneira segura e responsável”, finaliza o texto.
Por fim, a criação do projeto de lei é mais uma forma de protesto contra as discussões atuais dos outros estados do país, visando um verdadeiro embate legislativo nos próximos anos.
Comentários fechados para esse artigo.
Mensagem exibida apenas para es.