Companhia Brasileira de alumínio adquire participações em dois parques eólicos no Rio Grande do Norte, com previsão de fornecimento a partir de 2027
A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) confirmou, no dia 23 de maio de 2025, a aquisição de participações em dois parques eólicos situados no estado do Rio Grande do Norte. Ao todo, o aporte financeiro atinge a marca de R$ 158 milhões. O objetivo principal é garantir o fornecimento de 115 megawatts médios (MWm) de energia para a planta industrial localizada no município de Alumínio, em São Paulo. Esta medida reforça, com ainda mais intensidade, o compromisso da companhia com fontes limpas e a redução de impactos ambientais. Além disso, o movimento amplia a capacidade de autoprodução da CBA, o que contribui diretamente para a sua independência energética e competitividade industrial. Com essa estratégia, a empresa reforça seu posicionamento no mercado como uma das líderes na transição para uma matriz mais sustentável.
Parcerias com Auren e Casa dos Ventos impulsionam novo ciclo energético
As operações envolvem a entrada da CBA em dois projetos eólicos distintos: o complexo Serra do Tigre, da Casa dos Ventos, e o projeto Cajuína III, da Auren Energia. Juntos, esses ativos fornecerão energia renovável equivalente a 115 MWm para a produção de alumínio. Enquanto Serra do Tigre deve contribuir com 60 MWm, Cajuína III garantirá outros 55 MWm. Ambos os parques eólicos estão sendo implantados no estado do Rio Grande do Norte, um dos principais polos de geração de energia limpa do país. As empresas responsáveis Auren e Casa dos Ventos continuarão operando e realizando a manutenção dos complexos. A previsão é que o fornecimento de energia tenha início em 2027, com contratos firmados por 15 anos.
Autoprodução e sustentabilidade impulsionam a estratégia da CBA
Com esse investimento, a CBA dá mais um o firme em direção à autoprodução de energia. Esse modelo é estratégico, especialmente para grandes consumidores industriais que buscam previsibilidade de custos e responsabilidade socioambiental. A companhia, que consome entre 700 e 750 MWm, depende de fontes diversas para manter sua produção ativa de forma sustentável. Atualmente, cerca de 160 MWm já estão contratados pela CBA com objetivo de compensar a sazonalidade das hidrelétricas que possui. Entretanto, a expectativa é que esses novos contratos eólicos ajudem a empresa a preencher parte do déficit deixado pelo fim de contratos antigos, previsto para acontecer em 2028. Por isso, investir em renováveis não é apenas uma opção, mas uma necessidade para manter a operação viável e ambientalmente correta.
-
Complexo eólico Serra da Palmeira: marco sustentável com 648 MW de potência e 108 aerogeradores na Paraíba
-
Pesquisadores descobriram algo surpreendente acontecendo nas águas ao redor das turbinas eólicas — e a novidade é animadora
-
Electra e Comporte anunciam usina eólica para abastecer trens em SP e BH a partir de 2027
-
Energia eólica mundial enfrenta o ‘Roubo de Vento’ e a causa deste fenômeno já foi descoberta
Casa dos Ventos e Auren ampliam mercado com soluções competitivas
A entrada da CBA nos projetos eólicos também representa um marco para seus parceiros. De um lado, a Casa dos Ventos avança na implantação do complexo Serra do Tigre, que tem capacidade total instalada de 756 MW. Segundo Lucas Araripe, diretor-executivo da empresa, a parceria é uma prova da competitividade das soluções oferecidas ao mercado e, mais do que isso, um o concreto rumo à descarbonização de setores industriais de alto consumo energético. Por outro lado, a Auren Energia reforça sua atuação no segmento de fornecimento direto de energia limpa para grandes corporações. Com isso, a companhia fortalece sua presença em um setor cada vez mais orientado por práticas ESG e compromissos climáticos firmados internacionalmente.
CBA reafirma compromisso com energia limpa e crescimento sustentável
A iniciativa anunciada nesta quinta-feira é parte de um plano mais amplo da CBA, que visa consolidar sua posição entre as empresas brasileiras com maior responsabilidade energética. Com as novas participações, a companhia não apenas assegura um fornecimento consistente para sua unidade produtiva, como também fortalece sua imagem perante investidores e consumidores cada vez mais atentos à sustentabilidade. Ao investir em fontes eólicas, a CBA contribui diretamente para a diversificação da matriz energética nacional e estimula a produção industrial de forma mais limpa. Esse movimento alinha-se com tendências globais e, sobretudo, com os compromissos do setor produtivo brasileiro rumo à neutralidade de carbono.
Your writing is like a breath of fresh air in the often stale world of online content. Your unique perspective and engaging style set you apart from the crowd. Thank you for sharing your talents with us.