Estacionamentos lotados com modelos da Tesla mostram acúmulo recorde de elétricos e indicam riscos operacionais e comerciais graves para a montadora
Um fenômeno curioso e preocupante vem sendo registrado desde abril de 2025 em diversas regiões dos Estados Unidos: centenas de Cybertrucks estacionados em locais abandonados.
Esses veículos, todos da marca Tesla, permanecem parados, sem uso comercial, sem dono e sem previsão de entrega.
A cena mais emblemática ocorre em Farmington Hills, cidade localizada no estado de Michigan. Ali, um estacionamento vazio se transformou em um improvisado cemitério de elétricos.
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De acordo com registros locais, o espaço antes abrigava a loja da livraria Barnes & Noble, mas hoje é ocupado por dezenas de unidades não vendidas do veículo futurista da montadora de Elon Musk.
Sinal de queda nas vendas e mudanças no mercado
O cenário atual escancara uma dificuldade que a Tesla tem enfrentado de forma crescente: estoques acumulados e vendas abaixo do esperado.
Segundo dados revelados em maio de 2025, apenas entre 6.400 e 7.100 unidades do Cybertruck foram entregues no primeiro trimestre deste ano.
Em comparação, no trimestre anterior, a empresa havia comercializado cerca de 13 mil veículos do mesmo modelo.
Essa redução abrupta de entregas abriu espaço para que a Ford retomasse a liderança entre as caminhonetes elétricas com sua F-150 Lightning.
Tesla já recorreu a terrenos baldios e pátios abandonados
O uso de locais alternativos e até irregulares para armazenar veículos não é novidade nas estratégias da Tesla.
Em várias partes dos Estados Unidos, a empresa tem ocupado pátios de shopping centers, terrenos baldios e estacionamentos de empresas fechadas.
A justificativa interna seria evitar aluguéis caros de pátios logísticos e manter os veículos “em visibilidade pública”, mas a prática levanta críticas.
O estacionamento em Michigan, por exemplo, está a menos de dois quilômetros da loja Tesla mais próxima, inaugurada no final de 2024.
Contudo, segundo autoridades municipais, o uso do espaço não é autorizado para armazenamento de veículos em grande escala.
A prefeitura de Farmington Hills notificou o proprietário do terreno e está em fase de fiscalização formal, conforme informado pelo diretor de planejamento da cidade.
Prática ilegal pode virar dor de cabeça para a montadora
O caso em Farmington Hills pode se transformar em um marco negativo na imagem pública da Tesla.
Isso porque o acúmulo de carros em locais inapropriados vem sendo registrado desde março de 2025, em diferentes pontos do país, sem posicionamento claro da empresa.
Além de prejudicar a reputação da marca, a prática pode levar a multas, embargos e exigência de remoção imediata dos veículos, segundo regras de uso urbano e ambiental.
Especialistas do setor automotivo alertam que a Tesla precisa repensar sua cadeia logística e seu planejamento de distribuição, especialmente em tempos de desaceleração global.
A demanda por veículos elétricos cresceu menos do que o esperado no primeiro semestre, principalmente devido à alta dos juros e à diminuição dos subsídios governamentais.
Situação reflete pressão competitiva no setor de elétricos
Apesar de continuar sendo uma das maiores montadoras de veículos elétricos do planeta, a Tesla enfrenta concorrência crescente de marcas chinesas e tradicionais.
Empresas como BYD, Rivian, General Motors e Ford ampliaram suas ofertas e investiram pesado em modelos mais íveis e com maior autonomia.
Além disso, a chegada de novos incentivos federais a concorrentes tem diminuído a margem competitiva da Tesla nos Estados Unidos.
Com o Cybertruck sendo posicionado como um veículo , a faixa de preço elevada também tem afastado consumidores, segundo análise da consultoria americana Edmunds.
O que esperar para os próximos meses?
O segundo semestre de 2025 será decisivo para a Tesla. A empresa terá que resolver os estoques acumulados, reorganizar a cadeia de distribuição e lidar com a pressão pública.
Caso as ações municipais resultem em restrições, a marca poderá ter que realocar centenas de veículos em tempo recorde, gerando prejuízos logísticos e de imagem.
Ao mesmo tempo, especialistas defendem que a Tesla precisa rever seu planejamento de produção e alinhar oferta e demanda com mais precisão.
Enquanto isso, os estacionamentos lotados e esquecidos continuam chamando atenção — e causando estranheza.
Afinal, que empresa deixa seus veículos de última geração expostos ao tempo, longe dos consumidores, em locais que mais parecem depósitos clandestinos?
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