A construção do megaporto pela China em Chancay promete transformar a costa do Pacífico peruano e acirrar a disputa de influência na América do Sul.
A China está apostando alto na construção de megaporto em Chancay, uma pacata cidade na costa do Pacífico do Peru, com o objetivo de solidificar sua presença na América do Sul e, ao mesmo tempo, desafiar a hegemonia dos Estados Unidos em uma região historicamente considerada como o quintal de Washington.
A China está cada vez mais presente na América Latina, e sua mais recente jogada estratégica é a construção de megaporto em Chancay, uma cidade tranquila a cerca de 60 km ao norte de Lima, capital do Peru. O que antes era uma área conhecida apenas pelo seu castelo à beira-mar e suas tradições locais, agora está prestes a se tornar um dos maiores hubs logísticos da América do Sul.
China promete revolucionar com essa construção
O megaporto, que está em construção com parceria entre a empresa peruana Volcan e o porto de embarque Costco, da China, promete revolucionar a forma como os produtos chineses chegam ao continente. Com capacidade para receber navios gigantes de até 18 mil contêineres, este porto superará em muito a infraestrutura atual do país, que até o momento acomoda navios com capacidade máxima de 15 mil contêineres.
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Mas por que isso importa tanto? Bem, a China está claramente de olho no mercado sul-americano, e essa construção de megaporto em Chancay é um movimento calculado para facilitar o o de seus produtos ao continente. Hoje, apenas dois portos na América podem receber esses enormes navios: Long Beach, nos EUA, e Manzanillo, no México. Isso significa que o Peru, com o novo porto, estará diretamente conectado ao maior mercado do mundo, sem intermediários, economizando tempo e custos significativos.
Megaporto precisa de uma infraestrutura de e robusta
Entretanto, a grandiosidade do projeto também traz desafios. O megaporto precisa de uma infraestrutura de e robusta, como estradas e ferrovias, para garantir que a carga chegue ao seu destino final sem atrasos. Sem essas melhorias, o fluxo de mercadorias pode se tornar um verdadeiro pesadelo logístico, como um corpo sem veias, como apontam os críticos.
O impacto político e econômico dessa iniciativa não deve ser subestimado. A China está claramente buscando fortalecer sua influência na região, o que levanta preocupações nos EUA, que há muito tempo vêem a América Latina como parte de sua esfera de influência. Em um cenário de crescente competição global, esse projeto pode redefinir alianças e tensões.
Megaporto de Chancay
A previsão é que o megaporto de Chancay esteja operacional já em 2024, coincidindo com a cúpula da APEC, onde se espera que o presidente chinês e outros líderes globais estejam presentes para a inauguração oficial. Esse evento será um marco não apenas para o Peru, mas para toda a América do Sul, colocando a China ainda mais no centro das atenções globais.
Enquanto isso, muitos na região estão observando de perto os desenvolvimentos, cientes de que essa construção de megaporto não é apenas uma questão de comércio, mas de poder e influência global. E você, o que acha dessa disputa? Será que o Peru se beneficiará ou será apenas mais um peão no jogo geopolítico das superpotências?
Assim como Roma implodiu com seu expansionismo e sua democracia falida, os Estados Unidos estão agonizando diante do crescimento exponencial do Gigante Asiático.
Você fez um comentário muito interessante! Penso igual você!
Os EUA já sabe e tem certeza de sua queda,mas como não tem Honra, quer levar o Mundo Inteiro com ele!
Por isso há tantas Tensões!
E agora, o que será do porto de R$ 9 trilhões que ia ser construído em Mataraca/PB? A China desistiu mesmo?
A China se expande sem armamentismo e sem invasão.
Amigo, o governo Chinês aposta no apodrecimento dos oponentes, patrocinando a corrupção, as leis absurdas, e monopólios.
É um governo controlador, que busca fazer obras faraônicas pra se justificar.
Eles seguem o livro a Arte da Guerra.
Observe as coisas com essa nova visão e verá os problemas.
A maior vantagem dos EUA é a cultura do Estado reduzido, que trouxe grande progreypra sua população.