Metade dos investimentos será no Rio Grande do Norte e será feito por chineses que já operam hidrelétrica em Minas e eólicas na Paraíba
O nordeste é mesmo o centro das atenções quando se fala de energia eólica, depois da Siemens um contrato de fornecimento de 27 turbinas para parque na Bhaia, a chinesa State Power Investment Corporation (SPIC), através de seu vice-presidente, Anjian Lu, participou de uma reunião com a governadora do Estado do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, na última sexta-feira, 26 de julho e anunciaram investimentos de R$ 2 bilhões no estado.
Ao todo serão R$ 4 bilhões de investimentos da companhia no Nordeste, onde já opera dois parques eólicos, no estado da Paraíba.
A SPIC também atua no sudeste, onde opera as hidrelétricas São Simão, em Minas Gerais, mas é no nordeste que fará investimentos desta vez.
Com escritórios no Rio Grande do Norte e 15 funcionários, a empresa chinesa quer investir em energia eólica e solar, com a implantação de centro de desenvolvimento e aperfeiçoamento de tecnologia e uma fábrica de produtos e insumos para a geração de energia.
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A função de cada parte
A participação do Governo do estado do Rio Grande do Norte é acelerar a liberação de licenças ambientais e conceder incentivos para que os planos da SPIC de iniciar os investimentos ainda este ano se concretizem.
A governadora do Rio Grande do Norte saiu muito otimista da reunião e declarou que: “Os investidores são muito bem-vindos. O nosso estado é rico em recursos naturais, mas precisa de investimentos para transformá-lo em emprego, renda e riqueza para o nosso povo”.
O discurso da governadora está alinhado com o planejamento da empresa chinesa, que declarou através de seu vice-presidente: “O Rio Grande do Norte é o melhor lugar do Nordeste para investirmos. Nosso negócio é explorar a geração de energia eólica e solar. Também somos fabricantes de produtos e insumos para os parques de energia e queremos instalar uma fábrica aqui”.
Ficou acordado na reunião entre as partes que será assinado um termo de compromisso definindo as atribuições das partes e estratégias para que os investimentos possam começar.
O termo está sendo preparado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômica (Sedec), cujo secretário, Jaime calado, declarou que o Rio Grande do Norte, com seus 162 parques, é hoje o maior produtor de energia eólica do país, mas tem potencial para produzir 25 GW.