Chinês (Simplificado) 
Chinês (Tradicional) 
Inglês 
Francês 
Alemão 
Italiano 
Japonês 
Norueguês 
Espanhol 
4 min de leitura
1 comentários
Três práticas comuns que muitos motoristas acreditam ajudar a economizar combustível podem, na verdade, aumentar o consumo e até comprometer a segurança na direção.
Muita gente acredita que pequenas práticas do dia a dia ajudam a economizar combustível.
São dicas adas de geração em geração, compartilhadas por motoristas experientes ou em grupos nas redes sociais. Mas, apeesar de populares, algumas dessas ideias simplesmente não funcionam. Pior: podem até provocar o efeito contrário.
Três mitos chamam atenção pela frequência com que são repetidos. O primeiro é o hábito de abastecer o carro de manhã cedo, sob a crença de que o combustível rende mais.
-
8 mm de ajuste no pedal, 48 mm de curso na frente: detalhes que tornam a Beta 300RR X-Pro a 2T mais dócil de 2025
-
Disponível no Brasil: Honda Civic Type R, o carro com tração dianteira mais rápido do mundo, atinge 275 km/h
-
Não seja enganado na fraude em postos: veja como identificar as bombas adulteradas que roubam combustível
-
Vai dirigir fora do Brasil? Nova regra surpreende e elimina provas para trocar CNH
Comprar
O segundo é colocar o carro no ponto morto durante uma descida, pensando em poupar o motor.
O terceiro é andar com os vidros abertos, imaginando que isso ajuda a evitar o consumo gerado pelo ar-condicionado.
Entenda por que essas práticas, na realidade, não garantem economia — e como podem até atrapalhar.
Abastecer de manhã não rende mais
Esse é um dos mitos mais antigos e difundidos. A teoria parece fazer sentido: com temperaturas mais baixas pelaa manhã, o combustível estaria mais denso e, por isso, renderia mais ao ser abastecido. No entanto, esse raciocínio não se aplica na prática.
Os tanques dos postos de combustíveis são enterrados no subsolo. Isso significa que a temperatura deles permanece praticamente constante ao longo do dia.
Ou seja, não importa se o abastecimento acontece às 6h da manhã ou às 4h da tarde: o volume fornecido será o mesmo.
Mesmo em casos extremos, a variação de densidade é tão pequena que não interfere de forma significativa no consumo.
Nenhum motorista perceberia diferença real no bolso apenas por ter escolhido abastecer logo cedo. Portanto, abastecer de manhã não faz o combustível render mais e não ajuda a economizar combustível de maneira prática.
Colocar no neutro durante descidas só piora
Outra prática comum entre motoristas é colocar o carro no neutro em descidas.
A ideia é simples: se o carro está “livre”, sem o motor forçado, o consumo seria menor. Mas a realidade dos carros modernos desmente essa lógica.
Os veículos com injeção eletrônica cortam automaticamente o envio de combustível quando o carro está engrenado e o motorista tira o pé do acelerador.
Isso significa que, ao descer uma ladeira com a marcha engatada e sem acelerar, o carro praticamente não consome nada. O motor roda por inércia, sem precisar de combustível para se manter funcionando.
Já no ponto morto, o motor precisa manter a marcha lenta. Para isso, continua injetando combustível o tempo todo.
Ou seja, ao contrário do que muitos imaginam, o carro consome mais quando está no neutro do que quando desce engrenado sem acelerar.
Além disso, há uma questão de segurança. Com o carro no neutro, o motorista perde o chamado “freio motor”.
Isso aumenta o esforço dos freios e pode causar superaquecimento em descidas longas, colocando a segurança em risco. Portanto, além de não ajudar a economizar combustível, essa prática pode ser perigosa.
Vidros abertos nem sempre são solução
Outro mito popular é o uso dos vidros abertos como forma de economizar combustível. A lógica, nesse caso, é evitar o uso do ar-condicionado, que realmente consome mais energia do motor. Mas, assim como nos outros casos, a situação é mais complexa do que parece.
Em baixa velocidade, como em ruas urbanas ou em congestionamentos, abrir os vidros não afeta tanto a aerodinâmica do carro.
Nesses casos, realmente pode ser vantajoso deixar o ar desligado e aproveitar a ventilação natural. No entanto, a situação muda completamente quando o veículo está em alta velocidade.
Em rodovias ou avenidas rápidas, rodando a 80 km/h ou mais, os vidros abertos criam resistência ao vento, conhecida como arrasto aerodinâmico.
Essa resistência força o carro a gastar mais energia para manter a velocidade, o que aumenta o consumo de combustível.
Portanto, em velocidades altas, manter os vidros abertos pode resultar em gasto igual ou até superior ao do ar-condicionado.
O ideal é encontrar um equilíbrio: usar os vidros em baixas velocidades e ligar o ar em trechos mais rápidos, sempre que necessário. A economia real depende da situação, não de uma regra fixa.
Economia depende de hábitos consistentes
A verdade é que economizar combustível não depende de truques isolados, mas de hábitos constantes e conscientes. Manter o carro bem regulado, calibrar os pneus, evitar acelerações bruscas e respeitar os limites de velocidade fazem mais diferença do que seguir mitos populares.
Abastecer de manhã, usar o neutro em descidas ou abrir os vidros não garantem economia. Pelo contrário, essas atitudes podem causar o efeito oposto ou até comprometer a segurança. A melhor forma de gastar menos combustível continua sendo dirigir de forma equilibrada e fazer a manutenção do veículo em dia.
Mesmo ações simples, como evitar deixar o carro ligado parado por muito tempo ou respeitar o momento certo para troecar as marchas, já contribuem para um consumo mais eficiente. Ao contrário dos mitos, essas práticas têm resultados reais.
Com tanta informação circulando, é sempre importante verificar o que realmente funciona. Na dúvida, o melhor caminho é consultar o manual do veículo e seguir as recomendações do fabricante. A economia vem com responsabilidade, e não com fórmulas mágicas.
Meu carro é um Sandero Stepway 2014 e é automático pois sou PCD na questão de descida eu não o deixo em D pois ele só usa a ” segunda marcha” e dependendo da via eu coloco no modo manual e deixo em ” terceira ou quarta” assim da diferença no consumo.
Para frente pretendo pegar um carro melhor e mais novo.