Pesquisadores desenvolvem nova célula de combustível com desempenho equivalente ao das baterias: avanço pode acelerar uso de caminhões a hidrogênio
Em um o significativo rumo à mobilidade sustentável no transporte de cargas, pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, anunciaram o desenvolvimento de uma nova célula de combustível de hidrogênio que supera as expectativas em durabilidade e desempenho. O avanço promete transformar o mercado de caminhões a hidrogênio, ao tornar essa alternativa mais viável para o transporte rodoviário de longa distância sem emissões poluentes.
O destaque da inovação está na durabilidade inédita: a nova célula de combustível manteve sua performance mesmo após testes simulando mais de 90 mil ciclos de tensão, o que equivale a anos de uso contínuo em condições reais de estrada. Com projeção de vida útil superior a 200 mil horas, o sistema supera em muito a meta atual do Departamento de Energia dos EUA, que é de 30 mil horas.
Por que caminhões a hidrogênio precisam de soluções como essa
Diferentemente dos carros de eio, caminhões de longa distância enfrentam desafios específicos: precisam percorrer grandes distâncias com poucas paradas, transportar cargas pesadas e manter prazos rigorosos. As baterias tradicionais, embora eficientes em carros elétricos, não atendem bem a esse perfil, devido ao tempo de recarga elevado e ao peso excessivo.
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Já as células de combustível de hidrogênio permitem reabastecimento rápido, semelhante ao abastecimento com diesel, além de serem mais leves que baterias convencionais, reduzindo o consumo de energia necessário para movimentar o veículo. A emissão se resume a vapor de água, tornando essa uma opção extremamente limpa para o transporte pesado.
Outro ponto favorável é que a construção de uma infraestrutura nacional de reabastecimento com hidrogênio pode ser mais econômica do que a criação de uma extensa rede de recarga para veículos elétricos, o que impulsiona o apelo dessa solução em países com grandes territórios logísticos, como o Brasil e os Estados Unidos.
O desafio: melhorar o catalisador sem comprometer a durabilidade
Apesar das vantagens, o uso de células de combustível de hidrogênio enfrenta um obstáculo técnico: a reação química que transforma o hidrogênio em eletricidade ocorre de forma lenta. Para acelerá-la, são usados catalisadores à base de platina, um metal nobre que, embora altamente eficiente, é caro e se degrada com o tempo — especialmente sob as variações intensas de carga exigidas por caminhões.
Com o ar dos ciclos de uso, as ligas metálicas presentes nesses catalisadores acabam sendo lixiviadas (diluídas ou corroídas), o que reduz a eficiência da célula e limita sua vida útil.
A solução criada pelos pesquisadores da Universidade da Califórnia
Para superar esse desafio, os cientistas liderados por Zeyan Liu desenvolveram uma nova arquitetura de catalisador durável, incorporando nanopartículas ultrafinas de platina dentro de bolsas protetoras de grafeno. Essa estrutura protege o metal nobre contra a degradação, mantendo o alto desempenho catalítico mesmo sob condições extremas.
As nanopartículas revestidas foram inseridas em uma estrutura porosa feita de um eletrodo especial de carbono — um derivado do Ketjenblack, conhecido por sua altíssima condutividade elétrica. Esse arranjo tipo “partícula dentro de partícula” garantiu estabilidade de longo prazo, preservando a eficiência energética da célula de combustível.
Em testes de estresse acelerado, o sistema apresentou perda de apenas 1,1% na potência — um resultado extremamente positivo, considerando que perdas de até 10% já são consideradas excelentes nesse tipo de aplicação.
Nova célula de combustível tem desempenho equivalente ao de baterias — com muito menos peso
Com uma potência estimada em 1,08 watts por centímetro quadrado, a nova célula de combustível pode igualar o desempenho das baterias convencionais, que atualmente dominam o setor de veículos elétricos. A grande vantagem está no peso: enquanto baterias ocupam espaço e adicionam carga extra, a célula de hidrogênio é muito mais leve, melhorando a eficiência energética e aumentando a capacidade útil do caminhão.
O resultado é um veículo pesado mais eficiente, mais limpo e com menor custo operacional, além de maior agilidade nos abastecimentos e menor dependência de redes elétricas complexas.
O papel do hidrogênio na mobilidade sustentável do futuro
O hidrogênio verde, quando produzido com fontes renováveis, tem se destacado como uma das alternativas mais promissoras para a descarbonização do transporte pesado. Ao contrário dos combustíveis fósseis, ele não gera emissões de CO₂ e pode ser armazenado e transportado com relativa facilidade, inclusive sendo utilizado em outros setores como geração de energia, indústrias e aquecimento.
Além disso, a adoção crescente de tecnologias baseadas em hidrogênio promove uma economia circular, com redução de resíduos, reaproveitamento energético e incentivo à inovação em cadeias produtivas inteiras.
Hidrogênio avança como alternativa real ao diesel em veículos pesados
A nova célula de combustível desenvolvida pela Universidade da Califórnia marca um avanço crucial na busca por soluções viáveis para a mobilidade de longa distância. Com durabilidade comprovada, desempenho equivalente ao das baterias e vantagens estruturais, o sistema se apresenta como uma das tecnologias mais promissoras para o futuro dos caminhões a hidrogênio.
Se combinada com uma política de incentivo à infraestrutura de abastecimento e produção de hidrogênio verde, essa inovação pode acelerar a transição global para um transporte de cargas mais sustentável e eficiente.
Gostaria em primeiro lugar em dar
Parabéns a universidade da Califórnia
E seus pesquisadores e cientista por
Está célula que pode fazer a diferença
Em termos de meio ambiente.
E um fato novo indiscutivelmente surpreendente em que precisamos
Viabilizar o mais breve possível.
O que não se pode fazer e sumcubir
A mais lobbies da indústria petrolífera. Nós estamos verificando
Vários países como este brasil sucumbir a corrupção de os mais
Variados tipos de lobbies como streaming educação farmaceuticoX
Saúde pública alimentação& doenças
Como se calar se no final do século
19 o Dr.Wilian Coley já observava
Uma remissão de um câncer de pescoço por febre ou ipertermia?
Nós estamos vendo a incidência
De câncer quase chegando aos
Níveis de doenças cardiovasculares
E a poluição não entra na conta fora
Alimentação estilo de vida muito
Menos genética;mais metabólica
Bom,se não dermos preferência a vida…