Um vazamento de óleo no estuário de Humber levantou preocupações sobre danos ambientais. Especialistas detalham as técnicas usadas para conter e limpar o óleo, desde barreiras flutuantes e skimmers até dispersantes químicos e queima controlada.
Os vazamentos de óleo representam uma ameaça ambiental séria, exigindo respostas rápidas e eficientes para minimizar danos. Com o recente acidente no estuário de Humber, especialistas detalharam as principais técnicas utilizadas para conter e remover o óleo da água.
O derramamento de óleo no estuário de Humber
O vazamento ocorreu após a colisão entre o petroleiro MV Stena Immaculate e o navio porta-contêineres MV Solong na costa de Yorkshire. O impacto causou um grande rompimento no tanque de carga do petroleiro, liberando combustível de aviação no mar.
Com mais de 36 pessoas resgatadas, a principal preocupação agora é o impacto ambiental. Cientistas e agências ambientais começaram a avaliar a melhor abordagem para conter o desastre, levando em conta fatores como a composição do combustível e as condições climáticas.
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Primeiras ações para conter o vazamento
Quando ocorre um vazamento de óleo, o primeiro o é identificar sua composição e comportamento na água. O petróleo bruto se espalha de maneira diferente dos combustíveis refinados, como o querosene de aviação.
Para impedir que se espalhe, barreiras flutuantes são implantadas na área afetada. Essas barreiras ajudam a conter o vazamento em uma área controlada, facilitando sua remoção.
Métodos utilizados para recuperar o óleo derramado
Após a contenção, a remoção do óleo começa. Entre as principais técnicas estão:
- Skimmers: dispositivos que sugam o óleo da superfície da água como aspiradores de pó.
- Sorventes: materiais absorventes que funcionam como esponjas gigantes, capturando o óleo.
- Dispersantes químicos: substâncias que quebram o óleo em partículas menores, acelerando sua degradação natural.
Esses métodos são combinados para garantir a máxima recuperação e minimizar danos ao meio ambiente.
Métodos extremos de contenção
Em casos mais graves, medidas extremas podem ser adotadas. Uma delas é a queima in situ, que consiste em atear fogo ao óleo para eliminar rapidamente grandes volumes de combustível.
Apesar de eficaz, essa técnica gera poluentes atmosféricos e só pode ser realizada sob condições específicas. Embora requer contenção rigorosa para evitar que o fogo se espalhe para áreas indesejadas.
O que acontece quando nenhuma ação é tomada?
Se o derramamento ocorrer longe de áreas sensíveis, a natureza pode lidar com parte da contaminação.
Óleos leves, como o combustível de aviação, evaporam rapidamente quando expostos ao vento e ao calor. Além disso, microrganismos presentes no oceano começam a se alimentar do petróleo, acelerando sua decomposição.
Contudo, confiar apenas em processos naturais pode levar a danos ambientais duradouros, principalmente se o óleo atingir a costa ou habitats marinhos sensíveis.