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Conheça os 5 cientistas que morreram por suas próprias criações!

Escrito por Sara Aquino
Publicado em 05/03/2025 às 18:55
Conheça inventores morreram testando suas próprias criações. Histórias trágicas de genialidade, inovação e os riscos do avanço tecnológico!
Foto: IA

Conheça inventores morreram testando suas próprias criações. Histórias trágicas de genialidade, inovação e os riscos do avanço tecnológico!

Ao longo da história, muitos inventores se tornaram conhecidos por suas criações, algumas revolucionárias e outras peculiares. No entanto, nem todos os cientistas são lembrados, mesmo que suas inovações sejam utilizadas diariamente. E, em casos ainda mais dramáticos, há aqueles cuja morte esteve diretamente ligada às suas próprias invenções.

A seguir, conheça cinco casos de inventores que perderam a vida por suas criações.

O cientista atingido por sua própria pesquisa

No século XVIII, os fenômenos elétricos fascinavam cientistas, especialmente após a invenção da garrafa de Leyden.

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Um desses entusiastas era o físico russo de origem germano-báltica Georg Wilhelm Richmann, que desenvolveu um eletrômetro para medir a intensidade da eletricidade atmosférica.

Em 6 de agosto de 1753, durante uma tempestade, Richmann correu para casa para observar seu equipamento em funcionamento.

Testemunhas relataram que uma pequena esfera de relâmpago saltou de sua haste condutora e atingiu sua cabeça, derrubando-o no chão.

Em seguida, uma explosão destruiu parte do local. Richmann tornou-se a primeira vítima fatal de um experimento elétrico.

A queda dos céus

Desde a mitologia grega, a humanidade sonha em voar. O britânico Robert Cocking foi um dos que tentou realizar esse desejo, mas acabou protagonizando a primeira morte registrada em um acidente de paraquedismo.

Cocking dedicou anos ao desenvolvimento de um paraquedas que julgava ser mais eficiente do que os existentes na época.

Em 24 de julho de 1834, ele decidiu testar sua invenção pessoalmente, saltando de um balão a 1.500 metros de altura sobre Londres.

No entanto, seu cálculo não considerou o peso do próprio paraquedas. Durante a descida, o tecido rasgou e Cocking caiu em queda livre, morrendo no impacto.

Cerca de 80 anos depois, em 1912, o alfaiate francês Franz Reichelt tentou testar um traje paraquedas de sua própria invenção, projetado para pilotos de avião.

Ele escolheu a Torre Eiffel como local de teste e, diante da imprensa, fez um anúncio surpreendente: em vez de um manequim, ele próprio pularia.

O resultado foi trágico: o traje falhou e Reichelt morreu ao atingir o solo.

Uma invenção revolucionária e uma morte trágica

A imprensa ou por uma revolução no século XIX com a criação da prensa rotativa de bobina, desenvolvida pelo americano William Bullock.

Sua invenção eliminou a necessidade de alimentar manualmente as prensas, permitindo uma produção mais rápida e eficiente de jornais.

Porém, em 1867, enquanto fazia ajustes em uma dessas máquinas, Bullock tentou corrigir um problema empurrando uma peça com o pé.

Sua perna ficou presa no mecanismo e ele sofreu graves ferimentos. A infecção resultante levou à amputação da perna, mas Bullock não resistiu à cirurgia e faleceu.

Contra a maré

Henry Winstanley, um engenhoso gravurista britânico, dedicou sua vida a invenções mecânicas e hidráulicas. Em 1698, após perder embarcações para as traiçoeiras rochas de Eddystone, na costa inglesa, ele projetou e construiu o primeiro farol em alto-mar da história.

Convencido da robustez de sua criação, ele afirmou que gostaria de permanecer no farol durante a pior tempestade já registrada.

Seu desejo foi concedido em novembro de 1703, quando ventos de até 190 km/h atingiram a região.

Winstanley estava no farol no momento da tormenta e, quando a tempestade ou, sua construção e seu criador haviam desaparecido sem deixar vestígios.

O legado dos inventores

Essas histórias demonstram o risco que muitos inventores assumem ao testar suas próprias criações.

Mesmo que tenham perdido suas vidas em circunstâncias trágicas, suas invenções deixaram um impacto duradouro na sociedade.

O paraquedas, os faróis marítimos, os estudos elétricos e a imprensa moderna só foram possíveis graças à coragem e à genialidade desses pioneiros.

A história da humanidade é marcada por inovação, e os inventores que morreram por suas próprias criações mostram que, às vezes, o preço do progresso pode ser alto.

G1

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Sara Aquino

Farmacêutica Generalista e Redatora. Escrevo sobre Empregos, Cursos, Ciência, Tecnologia e Energia. Apaixonada por leitura, escrita e música.

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