Você sabia que trocar a correia dentada por uma corrente metálica pode transformar a vida do seu carro? Descubra os motores que já aram por essa modificação, as vantagens e as limitações dessa solução. O que você precisa saber antes de tentar fazer essa troca no seu veículo! Não perca!
A correia dentada banhada a óleo é um componente essencial em muitos motores modernos, mas frequentemente gera dúvidas e preocupações entre motoristas, principalmente sobre a possibilidade de substituí-la por uma corrente metálica.
Embora esta solução tenha sido implementada em alguns modelos de carros de diferentes montadoras, ela ainda não é uma prática comum.
De acordo com especialistas, a troca de correia por corrente depende de uma série de fatores técnicos e, muitas vezes, não é uma opção viável para o consumidor.
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Nos últimos anos, alguns motores de três cilindros da Chevrolet e o 2.0 turbodiesel da Ford aram a ser equipados com correntes em vez de correias dentadas.
Esses exemplos trouxeram à tona o questionamento sobre a viabilidade da substituição de correias por correntes em outros motores, mas a resposta não é simples.
Por que a correia dentada banhada a óleo é escolhida?
A decisão de usar uma correia dentada banhada a óleo é tomada no início do projeto do motor e está relacionada a diversos benefícios.
Ela gera menos atrito, o que contribui para maior eficiência do motor e, consequentemente, melhora o consumo de combustível.
Além disso, a correia dentada banhada a óleo é mais silenciosa, algo que proporciona uma experiência de condução mais agradável, com menos ruídos do motor.
Esses fatores tornam a correia uma escolha atrativa para os fabricantes, principalmente quando o objetivo é aumentar a durabilidade e o desempenho do motor.
Entretanto, a troca de uma correia dentada por uma corrente metálica não é tão simples quanto parece.
A adaptação exigiria alterações profundas no design do motor, como a fabricação de polias sob medida e a instalação de uma corrente que tenha o tamanho exato.
Essa modificação demandaria o trabalho de uma engenharia especializada, geralmente realizada apenas pelos próprios fabricantes de veículos, ou seja, não seria uma solução ível para o consumidor comum em oficinas de reparação automotiva.
A transição da correia para a corrente: casos práticos
O motor 1.2 Puretech, fabricado pela PSA (atualmente Stellantis), ou por uma transformação interessante ao longo dos anos.
Em sua versão anterior, o motor utilizava a correia dentada banhada a óleo, mas com o lançamento da terceira geração, a Peugeot e a Citroën adotaram uma solução diferente.
A correia foi substituída por uma corrente metálica nesse novo modelo de motor, com a finalidade de melhorar a durabilidade e reduzir os custos de manutenção a longo prazo.
No entanto, é importante destacar que, apesar da modificação bem-sucedida na linha 1.2 Puretech, essa troca não foi algo simples ou ível para motoristas comuns.
Para motores mais antigos ou com a configuração de correia dentada, a adaptação exigiria um kit de conversão, composto por peças da versão mais recente do motor.
Isso, por sua vez, ainda implicaria em custos consideráveis e não seria um processo que qualquer oficina poderia realizar sem o e técnico adequado da fabricante.
A Ford também adota a corrente metálica
Outro exemplo de adaptação do tipo foi realizado pela Ford em seu motor 1.0 turbo de três cilindros, lançado em 2020.
No Brasil, esse motor foi introduzido no modelo Fiesta, e, como parte de sua atualização, ou a utilizar corrente metálica no lugar da tradicional correia dentada banhada a óleo.
Essa mudança, embora positiva, não foi acompanhada por uma possibilidade de conversão em modelos antigos.
Ou seja, motoristas com versões anteriores do Fiesta ou de outros modelos com o motor 1.0 turbo não têm a opção de trocar a correia por uma corrente de forma simples e ível.
No entanto, a Ford disponibilizou kits de conversão na Europa, usando peças originais para a troca da correia por corrente, o que torna possível realizar a modificação em determinadas versões do motor.
Importante observar que, apesar dessa troca de correia para corrente, o motor 1.0 turbo da Ford ainda mantém a correia dentada banhada a óleo para o acionamento da bomba de lubrificação.
Ou seja, a mudança não se aplica a todos os componentes do motor, e não há, até o momento, kits de conversão para todos os motores.
O que impede a troca em outros modelos?
De acordo com o portal Auto Papo, embora a troca de correia dentada por corrente tenha sido uma realidade para alguns motores, a adaptação não está disponível para todos os modelos de veículos.
No caso da General Motors, por exemplo, os motores de três cilindros usados no Brasil, como os do Onix, Tracker e Montana, não têm versões com corrente metálica.
Além disso, não existem kits de conversão disponíveis para esses modelos.
Isso significa que a solução de trocar a correia por uma corrente não é uma opção para os proprietários desses veículos.
Existem também informações que circularam sobre a possível existência de versões com corrente desses motores em mercados como México e Estados Unidos, mas essas informações não são verdadeiras.
Nos EUA e no México, a GM oferece motores 1.3 com corrente, mas esses motores são diferentes dos 1.0 e 1.2 encontrados no Brasil, o que torna a solução incompatível com os modelos vendidos no país.
Desafios e limitações das modificações em motores
A troca da correia dentada por uma corrente não é uma modificação simples e pode envolver riscos.
Além das alterações no motor que podem comprometer sua integridade e durabilidade, a adaptação requer um cuidado técnico especializado.
A engenharia por trás dessas modificações não é trivial, e qualquer erro pode levar a falhas no desempenho do motor ou até mesmo danos irreparáveis a componentes internos.
Além disso, a troca de correia por corrente pode não ser uma opção financeira viável para todos os proprietários de veículos.
O custo de um kit de conversão é alto, e as oficinas que realizam esse tipo de serviço não são encontradas em qualquer esquina.
Em muitos casos, a escolha pela correia dentada banhada a óleo continua sendo a mais vantajosa em termos de custo-benefício para as montadoras e consumidores.
E você, já pensou em trocar a correia do seu carro por uma corrente? Acha que essa mudança realmente traria benefícios? Comente abaixo!