Crise do petróleo – no domingo, a americana Diamond Offshore Drilling entrou com pedido de protecção contra credores nos EUA por se deparar com grandes dificuldades nas contas, afetando sua subsidiária no Brasil, a Diamond Offshore Brazil. Petrobras paralisa sondas na Bahia e Sergipe, 550 petroleiros ficam desempregados
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A companhia americana opera 15 plataformas (11 semisubmersíveis e quatro navios-sonda) que trabalham para a Hess, Occidental, Petrobras e BP.
Marc Edwards, Presidente e CEO, disse: “Após uma análise cuidadosa e diligente das nossas alternativas financeiras, o Conselho de istração e a istração, juntamente com nossos consultores, concluiu que o melhor caminho a seguir para a Diamond e suas partes interessadas era buscar o pedido de protecção contra credores. Com esse processo, pretendemos reestruturar nosso balanço patrimonial para obter nível de dívida sustentável para reposicionar o negócio para obter sucesso a longo prazo. ”
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Diamond Offshore Drilling tem duas sondas afretadas pela Petrobras: a Ocean Valor(foto) e a Ocean Courage, que atualmente estão alocadas na Bacia de Santos.
A previsão é que uma delas no Campo de Berbigão até julho e a segunda, no Campo de Búzios até o final do ano. A recuperação, além da subsidiária no Brasil, engloba outras doze empresas espalhadas pelo mundo.
Crise do petróleo
A crise global deverá acarretar em mais suspensões de atividade no setor offshore, numa altura em que os produtores de petróleo se debatem com um excesso de oferta e uma procura muito limitada – cenário agravado pela pandemia do novo coronavírus.
Nos EUA o número de plataformas petrolíferas em atividade caiu para 378 na semana ada, tendo 60 encerrado durante esse período, segundo os dados da Baker Hughes. Ou seja, menos 53% do que na mesma semana do ano ado.
No início de abril a Whiting Petroleum também pediu proteção contra credores, ao abrigo da lei de falências dos EUA, tornando-se a primeira grande produtora independente de petróleo de xisto (“shale oil”) a sucumbir à queda dos preços do setor.
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