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De dar inveja ao Brasil! Argentina consegue façanha econômica que não conquistava há anos

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 10/01/2025 às 17:50
A Argentina surpreende: risco-país cai ao menor nível desde 2018 e peso argentino é eleito a melhor moeda de 2024. O Brasil está de olho!
A Argentina surpreende: risco-país cai ao menor nível desde 2018 e peso argentino é eleito a melhor moeda de 2024. O Brasil está de olho!

Um feito econômico impressionante: a Argentina registrou o menor risco-país em anos e viu o peso argentino brilhar no mercado global. Será o início de uma nova era para a economia do país vizinho? Enquanto isso, brasileiros se perguntam como a recuperação argentina pode impactar o Brasil.

Enquanto muitos países lutam para estabilizar suas economias, um vizinho sul-americano chamou atenção ao alcançar um feito econômico surpreendente.

Essa conquista inédita reacendeu esperanças e provocou discussões em todo o continente. Mas qual é o segredo por trás dessa virada impressionante?

Na última segunda-feira, 6 de janeiro, a Argentina registrou uma marca histórica: o risco-país, medido pelo banco americano J.P. Morgan, caiu para menos de 600 pontos.

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Essa foi a primeira vez que o índice atingiu um patamar tão baixo desde 2018, período em que o país ainda estava sob o comando do ex-presidente Mauricio Macri.

O índice reflete a percepção dos investidores sobre a capacidade do país de honrar suas dívidas, e a queda sinaliza um aumento na confiança no mercado financeiro argentino.

Peso argentino: a melhor moeda do mundo em 2024

Outro dado impressionante veio em dezembro de 2024, quando a consultoria GMA Capital classificou o peso argentino como a “melhor moeda do mundo”.

A moeda apresentou uma valorização de 44% em termos reais no ano, consolidando-se como um símbolo de recuperação econômica em meio a um cenário global turbulento.

Esse desempenho colocou a Argentina no radar de investidores internacionais que, até pouco tempo atrás, evitavam o país devido às crises recorrentes.

Embora os avanços sejam inegáveis, muitos especialistas alertam que o contexto não é tão simples.

A economia argentina ainda enfrenta grandes desafios, como inflação elevada e dificuldades no controle de gastos públicos.

No entanto, os sinais positivos mostram que políticas bem direcionadas podem gerar resultados expressivos, mesmo em situações de crise.

O impacto do risco-país

A queda no risco-país é significativa porque afeta diretamente o custo de empréstimos internacionais.

Com um índice mais baixo, a Argentina pode conseguir financiamento com taxas de juros menores, o que é essencial para um país que busca equilibrar suas contas públicas e estimular o crescimento econômico.

Além disso, essa redução atrai investidores externos, interessados em explorar as oportunidades de um mercado que demonstra sinais de recuperação.

Ainda assim, o avanço no risco-país e a valorização do peso representam sinais de que políticas econômicas podem, sim, reverter crises severas.

Para os investidores, a queda do risco-país é vista como um indicativo de maior segurança para aplicar recursos no país.

No entanto, o sucesso a longo prazo dependerá da continuidade de medidas econômicas consistentes.

O papel das políticas econômicas

Especialistas acreditam que o sucesso do peso e a queda no risco-país podem estar ligados a políticas mais rígidas adotadas pelo governo argentino, que buscou maior controle sobre as contas públicas e implementou medidas voltadas para aumentar a confiança dos investidores internacionais.

Mesmo com um cenário interno desafiador, o governo conseguiu atrair atenção positiva do mercado financeiro global.

Adicionalmente, a influência de setores estratégicos como o agronegócio e a exportação de commodities ajudou a fortalecer a economia em momentos críticos.

Essa combinação de fatores contribuiu para a atual percepção de melhoria na estabilidade econômica.

Um marco desde 2018

A última vez que o risco-país argentino esteve tão baixo foi durante o governo de Mauricio Macri, em 2018.

Desde então, o país enfrentou uma série de crises econômicas que elevaram o índice a patamares preocupantes.

Portanto, a queda para menos de 600 pontos é, de fato, um marco que coloca a economia argentina novamente no radar de investidores internacionais.

Essa conquista, no entanto, vem acompanhada de desafios.

A alta demanda por crédito, o endividamento externo e o controle da inflação ainda são questões que podem dificultar a sustentabilidade desses avanços.

Reflexos na América Latina

A recuperação econômica da Argentina não é apenas uma boa notícia para o país, mas também para a América Latina como um todo.

Se a economia argentina continuar a se fortalecer, os países vizinhos poderão se beneficiar com o aumento das exportações e parcerias comerciais.

Para o Brasil, o principal parceiro comercial da Argentina, a estabilidade econômica do vizinho é fundamental para garantir um fluxo saudável de negócios bilaterais.

Agentina: um exemplo de superação?

Os resultados recentes mostram que, mesmo em meio a uma longa história de instabilidade, é possível alcançar avanços significativos.

Contudo, analistas reforçam que é necessário acompanhar de perto a evolução das políticas econômicas para garantir que os progressos não sejam apenas temporários.

O que você acha?

Será que a Argentina conseguirá sustentar essa recuperação econômica nos próximos anos? Ou os desafios internos e externos poderão reverter o cenário positivo? Deixe sua opinião nos comentários!

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Julio lambiasi
Julio lambiasi
10/01/2025 22:02

Ao custo de 52% da população, abaixo da linha da pobreza, de cada 10 crianças, 3 mal comem uma refeição no dia, o país do churrasco acabou, a população só come frango e macarrão, os salários não acompanham a inflação, os preços estão o dobro do Brasil. 12000 pequenas empresas fecharam. As novas regras trabalhistas só servem aos empresários. Não tem investimentos em infraestrutura e crescimento do país. Educação é saúde só para quem tem dinheiro. Áreas de pesquisa estão paradas. Mas o mercado gosta, o povo que se dane.

Alexandre Santos
Alexandre Santos
Em resposta a  Julio lambiasi
10/01/2025 23:50

O cara fica 1 ano no poder e recebe a culpa de décadas da esquerda? Bem interessante esse pensamento.

Valter R vale
Valter R vale
Em resposta a  Alexandre Santos
11/01/2025 16:29

Não amigo essa é a lógica do neoliberalismo cortes em cima da população e aumento de riqueza de para a elite. Um país que já está na **** piorou com Millei pelo menos para os pobres

Evandro machado
Evandro machado
Em resposta a  Valter R vale
12/01/2025 23:27

Queria o que? Kkkkk continuasse a mesma receita? Kkkkkkk cada uma

Diego
Diego
Em resposta a  Evandro machado
13/01/2025 12:33

Para ver como é fácil enrolar à todos.
Milei recebeu em Janeiro de 24 um total de 59,7% na pobreza. Em Julho de 24 baixou para 52%. Mesmo % que estava em Dezembro de 23. Ou seja, ele só manteve ou melhorou muito pouco.
Agora em Dezembro de 22 o índice era menos de 6% de pobreza. Ou seja em 1 ano e pouco o antigo presidente terminou de acabar com a Argentina.
Aí o povo que não olha números e só lê título de notícias entra nessas balelas .

Mauro Alberto
Mauro Alberto
Em resposta a  Diego
14/01/2025 20:11

59,7 na pobreza. Agora são 52,0 abaixo da linha da pobreza. Quer que eu desenhe?

Arthur
Arthur
Em resposta a  Valter R vale
13/01/2025 11:16

Vai achando que lá estão pobres, fui lá mês ado, argentina sempre esteve e continua estado acima de Brasil mesmo em crise…, Alemanha está em crise também, já leu? Acha que crise para eles equivale a crise no Brasil? Brasil representa um chiqueiro desde a sua concepção, se informe viajando e tendo contato com a realidade, além disso observe e aprende no lugar de fazer papel de fracassado invejoso

Carlos Cunha
Carlos Cunha
Em resposta a  Alexandre Santos
12/01/2025 01:35

“Mermão”, aprende uma coisa: os peronistas não são de esquerda. Perón era um ****, populista, ditador de extrema-direita. Evita era uma perua que adorava jóias e vestidos de grife. Pena que não escola não ensinam as verdades sanguinolentas da América Latrina, digo, da América Latina.

Josber
Josber
Em resposta a  Alexandre Santos
12/01/2025 22:23

Vc tem toda razão, essa esquerda podre que só sabem criticar deveriam pegar como exemplo para esse país de ****, amanhã vão todos fazer um L de ****.

Jorge Augusto
Jorge Augusto
Em resposta a  Alexandre Santos
13/01/2025 14:17

Acho que você não está entendendo, isso tudo aconteceu nesse um ano dele no governo. Ele destruiu a Argentina pra agradar o empresariado de fora do país.

Flávio Cardoso
Flávio Cardoso
Em resposta a  Julio lambiasi
11/01/2025 01:47

Vc é muito sábio, me ira sua inteligência de ter a percepção que ele acabou com a Argentina neste último ano. E que anteriormente era um país próspero e rico sem pobreza governado por pessoas capazes e competentes. Parabéns

Anderson
Anderson
Em resposta a  Julio lambiasi
11/01/2025 12:58

**** se mordendo de inveja. Fala como se ele tivesse acabado com a Argentina.

Evandro machado
Evandro machado
Em resposta a  Julio lambiasi
12/01/2025 23:25

Sai ****, se quiser sair da **** é economizando, primeiro resolve as finanças pra depois ajudar alguém.

LC da Silva
LC da Silva
Em resposta a  Julio lambiasi
13/01/2025 10:02

Se a moeda valorizou 40% otimo! Quem tinha algum trocado no bolso, esta melhor.
Enquanto nossa bolsa patina, a deles aumentou 114% os investimentos em empregos que vinham para cá, agora vão pra lá!
E achar que estao errados? Faça o
“L” e engorde seus ****, talvez seja sua alimentaçao no futuro.

Luiz Paulo de Oliveira
Luiz Paulo de Oliveira
Em resposta a  Julio lambiasi
13/01/2025 10:29

Resumindo: O governo Milei excluiu 60% da população em seu projeto e governa para estabilizar uma Economia que atenderá os outros 40% e, para esse grupo, irá privilegiar um pequeno percentual criando condições para aumentar a concentração de renda. Temo que o resultado final seja uma gigantesca convulsão social.

Sandra cassiano
Sandra cassiano
Em resposta a  Luiz Paulo de Oliveira
13/01/2025 20:52

Vi um programa de Tv Argentina de que pessoas da classe média fazem só uma refeição consistente ao dia. O lanche de 1 cheesecake com cafe sai R$ 200, vi um torcedor falando na TV. Não tô com inceja não

Arthur
Arthur
Em resposta a  Julio lambiasi
13/01/2025 11:12

Kkkk, morei 15 anos na Argentina e ainda tenho uma irmã morando lá, o que vc afirma está completamente desfasado da realidade, ser pobre para um argentino é ser classe meia no brasil…, lá ninguém mora em casa de fundos! Kkk, isso dá pobreza lá é uma das maiores mentiras, se for julgar dessa forma o 95 cento do Brasil está na indigência. PARE DE SER INVEJOSO KKKKKKKK

DENNIS ANÍBAL MEGI
DENNIS ANÍBAL MEGI
10/01/2025 22:13

Gostei, e temos que reconhecer, que a principal ferramenta para o sucesso argentino está sendo a MOTOSSERRA!
Cortar gastos e roubalheira, pronto!

Charles Bronson Ferreira
Charles Bronson Ferreira
Em resposta a  DENNIS ANÍBAL MEGI
10/01/2025 23:29

Engraçado, o Brasil veio de uma hiperinflação 2477% ao ano de 1993 e a Argentina de 2023 registrou 140% ao ano. Não vendemos o pais e demorou+/- 3 anos para estabilizar em 3%. como o brasileiro se inventa, fizemos uma nova moeda e uma desvalorização da mesma sem recorrer a moedas externas. Alguns países nos copiaram após 1997/98 e evoluíram. Quero ver eles jogarem a 3% como nós fizemos, e detalhe “não vendemos nosso país”😉

Alexandre Santos
Alexandre Santos
Em resposta a  Charles Bronson Ferreira
10/01/2025 23:48

Você esqueceu que Milei está no primeiro ano de posse.
Sugiro ver evolução de economias como Singapura.
Detalhe que é bem possível que quando ele terminar o primeiro mandato a Argentina terá uma economia melhor do que vamos terminar no BR. E se eles conseguirem 16 anos desse modelo muito provável que vão atrair investimento para se tornarem um polo de serviços com moeda forte.

Charles Bronson Ferreira
Charles Bronson Ferreira
Em resposta a  Alexandre Santos
11/01/2025 00:38

Primeiro, o Brasil ainda é 9° econômica do mundo, ainda em 2025. Comparar economia de Singapura com o Brasil, sério? Como vc gosta de Milei, em parte concordo em privatizar, mas não o país inteiro. Privatizamos algumas partes e isso antes e deu certo, se privativarmos tudo o que irá restar nosso?! Outra coisa vc mencionou 16 anos para recuperação, o Brasil não pode esperar esse tempo todo para se recuperar.😉

Débora
Débora
Em resposta a  Charles Bronson Ferreira
11/01/2025 03:00

Mas as coisas que são públicas já não são nossas, tanto as coisas públicas quanto particular tem que pagar uma hora ou outra.

Ricardo Machado
Ricardo Machado
Em resposta a  Charles Bronson Ferreira
12/01/2025 14:09

“COISAS NOSSAS”????
E DO “ESTADO”, QUE E DOS POLÍTICOS E DAS CORPORAÇÕES SINDICAIS DA “MAQUINA ISTRATIVA” QUE SABOTA QUEM QUER DIMINUIR A INGERÊNCIA DO ESTADO NAS NOSSAS VIDAS.
ELE SEMPRE TENTAM AMPLIAR SEU “DOMÍNIO” SOBRE AS PESSOAS COMUNS!

Carlos Roberto
Carlos Roberto
Em resposta a  Alexandre Santos
13/01/2025 05:27

Jesus pura opinião ideológica, ler , estudar, entender NADA. Amigo vou “desenhar” para você . Digamos que recebe R$ 2.000,00 de salário.com os quais se alimenta e mal paga as contas básicas, então decide que vai pagar o mínimo do cartão, corta o lanche, livros e caderno dos seus filhos, não paga luz nem água e a a comer 1x por dia . Você pega essa sobra e compra dólar e diz que fez superávit, que fez o dever de casa . E isso que o Miley está fazendo. bem estar social 0 . Além dessa péssimo gestão ele não está ganso para o resto do mundo que está se movimentando para deixar de usar o dólar para lastrear suas operações e essa reserva dele vai ter um efeito ainda menor na economia.

Arthur
Arthur
Em resposta a  Carlos Roberto
13/01/2025 11:27

Minha irmã mora lá, seu comentário está completamente afastado da realidade, é preciso entender o que significa crise para o contexto argentino, viver como classe media brasileira na Argentina seria ser pobre, se nunca foi lá, não tem muito a falar, só se nutre do que a mídia quer lhe apresentar, seu tapado

Arthur
Arthur
Em resposta a  Charles Bronson Ferreira
13/01/2025 11:23

90 por cento de Brasil vive na miséria em favelas e periferias, 90 por cento das brasileiras no exterior se pro.stituem, maioria da população vive em casa de fundos e não tem carros, andam de chinelo e bermuda, 97 por cento da populacao não consegue indicar onde está o brasil num mapa…, sério quer comparar argentina com o Brasil? Kkk, PARE DE SER INVEJOSO, Brasil só é exemplo de povo acolhedor, pu.taria, fã.rra e dr.ogas, ninguém imita esse país, pare de ser t.apado

manoelroc@uol.com.br
11/01/2025 01:03

Qual o custo para a população Argentina desta política econômica ultraneoliberal? A pobreza de 60% do povo! Vale a pena? Explica direito!

Ricardo Machado
Ricardo Machado
Em resposta a  [email protected]
12/01/2025 14:16

E “DE AGORA” ESSA POBREZA?
EU TENHO PARENTES LÁ, EU SEI PERFEITAMENTE QUE A “DECADÊNCIA ECONOMICA” POR POLITICAS ESTATIZANTES EQUIVOCADAS TEM LONGA HISTÓRIA.
O POVO VOTOU EM MILEI QUE DISSE CLARAMENTE QUE IA “AR A MOTOSERRA”!!!
E PORQUE SERA QUE VOTOU EM MILEI E NÃO EM SÉRGIO MASSA????
NÃO EXISTE “REMÉDIO INDOLOR”!!!
VAI DOER MUITO SIM, INFELIZMENTE, POIS TENHO PARENTES LÁ, MAS E PRECISO UM “TRATAMENTO DE CHOQUE”, FOI O “GRADUALISMO” QUE FEZ FRACASSAR OUTRAS TENTATIVAS FORA DO PERONISMO!

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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