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Brasil leva maior delegação à OTC nos EUA com 31 empresas, visando US$ 300 milhões e parcerias em tecnologia e maquinário brasileiro.
A edição mais recente da OTC, realizada em Houston, redesenhou o mapa do setor com a presença massiva de delegações internacionais. O Brasil, em particular, destacou-se por ter levado a maior delegação estrangeira, com 31 empresas apresentando inovações voltadas para a indústria offshore. O objetivo deste grupo dinâmico é solidificar parcerias estratégicas, mirando uma movimentação econômica superior a US$ 300 milhões até o fim do evento, segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. A OTC começou no dia 5 de setembro, e desde então, tem sido um catalisador de acordos vantajosos e colaborações entre tecnologia e maquinário de ponta, apresentando soluções práticas para desafios logísticos.
Reconhecida como uma das mais importantes nações na feira de petróleo e gás, o Brasil, através da sua robusta representação, focou na promoção de equipamentos e técnicas inovadoras que prometem revolucionar a indústria. Na Offshore Technology Conference, destacam-se não apenas as apresentações de alta tecnologia, mas também a possibilidade de absorver insights valiosos de outras autoridades do mercado. As empresas brasileiras têm se empenhado em exibir produtos que, além de atenderem os atuais padrões internacionais, proporcionam melhorias significativas em termos de eficiência e segurança operacionais. Estas práticas foram amplamente discutidas no evento, que acontece anualmente no Texas, desde 1969, conforme relatado pela Reuters e pelo jornal Houston Chronicle.
Inovações e Tendências no Evento Anual
No âmbito da OTC, as conversas enérgicas sobre inovação estavam por toda parte. Com um público diversificado, as discussões se concentravam nos avanços que não apenas complementam a produção atual, mas que asseguram uma contínua evolução do setor. Foi destacada pela Agência Brasil a relevância da implantação de novas tecnologias digitais que fortalecem o vínculo entre eficiência e sustentabilidade algo crucial em tempos de transição energética. Dentre as apresentações chamou atenção a utilização de inteligência artificial aplicada ao monitoramento para otimizar operações complexas em ambientes offshore desafiadores.
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Essa exposição robusta reafirma anualmente o papel central que a OTC desempenha ao reunir líderes da indústria acadêmicos e representantes governamentais para um intercâmbio de conhecimento sem igual. Notícias do Houston Business Journal evidenciam como a OTC tem sido um ponto de inflexão para lançamentos e parcerias desde sua primeira edição. O evento que prossegue até o dia 8 resplandece como uma plataforma vital para que países como o Brasil possam alavancar suas capacidades tecnológicas em um cenário competitividade global crescente.
Com um olhar para o futuro a expectativa é que os acordos firmados e as inovações apresentadas impactem decisivamente o mercado nos próximos anos solidificando ainda mais importância da Offshore Technology Conference para o setor global energia. Assim sendo fica evidente que a OTC continua ser uma estrutura indispensável para estabelecimento estratégias efetivas alianças movem indústria.
OTC: Expectativas Brasileiras em Cenário Internacional
Com uma delegação composta por 31 empresas, o Brasil espera fomentar cerca de US$ 300 milhões em negócios durante a OTC, maior feira de petróleo e gás global, que acontece entre 5 e 8 de maio, em Houston. Com mais de 1,5 mil participantes, a presença brasileira representa a maior delegação internacional, sendo superada apenas pelos organizadores locais. A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) lidera a participação de parceiros e empresas brasileiras na Offshore Technology Conference, em colaboração com a Abimaq, por meio do projeto setorial Brazil Machinery Solutions. Ao longo da feira e nos subsequentes 12 meses, prevê-se uma movimentação significativa de negócios, alcançando os US$ 300 milhões previstos.
Implicações da Participação Brasileira na Offshore Technology Conference
A participação do Brasil na OTC traz importantes novidades, incluindo a colaboração com a Abimaq e a presença de empresas dos setores marítimo, energético e de equipamentos. De acordo com Floriano Pesaro, diretor de Gestão Corporativa da ApexBrasil e presente na inauguração do evento, o objetivo centra-se na expansão do papel da indústria nacional de máquinas e equipamentos no mercado de petróleo e gás, visando a criação de empregos e o desenvolvimento industrial do Brasil. Durante a abertura, Igor Brandão, gerente do escritório da ApexBrasil na América do Norte, destacou o cenário norte-americano como otimista, com alta confiança nos produtos brasileiros e demanda local por tecnologia e maquinário brasileiro.
A Relevância do Brasil no Cenário Norte-Americano
Além de Floriano e Igor, a abertura do pavilhão brasileiro contou com várias figuras importantes, como Idarilho Nascimento, presidente do Conselho de Petróleo & Gás da ABIMAQ; o Embaixador Breno Dias da Costa, Cônsul-Geral do Brasil em Houston, e Roberto Ardenghy, presidente do IBP. O evento também teve a presença de Clécio Luis Vilhena Vieira, governador do Amapá; Fábio Mitidieri, governador de Sergipe, e diversas outras autoridades, incluindo representantes do Ministério de Minas e Energia e várias entidades do setor industrial.
Exploração de Águas Profundas e Iniciativas Sustentáveis
O IBP organizou a sessão Brasil na OTC, que discutiu o futuro do setor energético no país, com o ‘Setting the scene in Brazil, in anticipation of what is coming’, que contou com Magda Chambriand, presidente da Petrobras, e Jarand Rystad, CEO da Rystad Energy. Rystad apontou a expertise única da Petrobras na exploração de águas profundas e ultra profundas. Magda ressaltou o compromisso da Petrobras com tecnologias de redução de emissões de carbono, objetivando ser uma empresa ‘net zero’ até 2050.
Portfólio de Investimentos da Petrobras
Dentro das agendas principais do Brasil na OTC, consta a promoção do portfólio de investimentos da Petrobras, estimado em cerca de US$ 111 bilhões. Deste montante, US$ 77 bilhões estão previstos para exploração e produção, US$ 20 bilhões para refino, transporte e comercialização, US$ 11 bilhões em gás e energias de baixo carbono, e US$ 3 bilhões para a área corporativa. Nos próximos dias, estão programados leilões de petróleo e gás, apresentação de projetos de investimentos no pavilhão brasileiro, s de parcerias internacionais, fóruns de investimento e reuniões de negócios, ressaltando a abrangência e importância da atuação brasileira dentro do evento.
Fonte: © [email protected]
