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Do esporão ao canhão: a evolução do poder naval através dos séculos

Escrito por Carla Teles
Publicado em 29/04/2025 às 14:00
Do esporão ao canhão: a evolução do poder naval através dos séculos
A imagem mostra como eram diferentes as batalhas no mar antigamente e hoje. De um lado, soldados lutam com espadas num navio velho; do outro, um navio moderno ataca com canhões.

Conheça as principais transformações da história naval, desde os primeiros navios de guerra até o impacto dos canhões.

A história naval é marcada por profundas mudanças nas estratégias e tecnologias de guerra no mar, desde as táticas corpo a corpo da Antiguidade até as batalhas de fogo pesado impulsionadas pelos canhões. Segundo o site Poder Naval, o domínio marítimo sempre foi vital para a proteção de rotas comerciais e a imposição de poder entre civilizações.

O surgimento das Marinhas de Guerra e o papel da história

Desde os tempos antigos, o mar foi mais do que apenas uma estrada para o comércio: também foi um campo de batalha decisivo. Conforme explica o Poder Naval em seu artigo sobre a história naval, o aumento da pirataria nas rotas comerciais levou as sociedades a criarem seus próprios navios de guerra. Esse movimento deu origem às primeiras Marinhas de Guerra, focadas em proteger os interesses marítimos e dominar territórios estratégicos.

As batalhas, naquela época, eram intensas e diretas. Era comum que os navios se aproximassem a curta distância para disparar flechas, dardos e, no ápice do confronto, realizassem abordagens corpo a corpo. O abalroamento, com o uso do esporão para perfurar cascos inimigos, era uma prática comum entre as embarcações da Antiguidade.

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Batalhas históricas moldaram a história naval

O H. L. Hunley foi um submarino usado na Guerra Civil dos EUA e funcionava com manivelas giradas pela tripulação. Ele levava uma bomba na frente e foi o primeiro submarino a afundar um navio inimigo.
O H. L. Hunley foi um submarino usado na Guerra Civil dos EUA e funcionava com manivelas giradas pela tripulação. Ele levava uma bomba na frente e foi o primeiro submarino a afundar um navio inimigo.

Entre os episódios mais emblemáticos da história naval, destaca-se a Batalha de Salamina, em 480 a.C. Segundo o relato do Poder Naval, mesmo em desvantagem numérica, a frota grega derrotou a poderosa esquadra persa, freando de vez as intenções expansionistas da Pérsia sobre a Grécia. Um marco que comprova como o domínio do mar já era essencial para a sobrevivência e autonomia dos povos.

Esse tipo de confronto, centrado em habilidade marítima e bravura, seria o modelo dominante até a chegada de novos fatores tecnológicos, que mudariam para sempre o rumo das guerras navais.

O impacto dos canhões e o fim da era dos remos

Com o final da Idade Média, o cenário no mar mudou drasticamente. A introdução dos canhões nos navios revolucionou a forma como as batalhas eram travadas. Como descrito pelo Poder Naval, os primeiros canhões foram posicionados na proa e na popa das embarcações, exigindo novas estratégias, onde a destruição do navio inimigo se tornava prioridade, e não apenas o combate físico da tripulação.

A Batalha de Lepanto, em 1571, é apontada como o último grande embate entre galés movidas a remo, simbolizando o encerramento de uma era na história naval. Daí em diante, a supremacia no mar ou a depender da capacidade de fogo e da manobrabilidade das embarcações armadas com artilharia pesada.

A história naval reflete a evolução das sociedades marítimas

Como reforça o Poder Naval, a história naval não é apenas um registro de guerras no mar: é também um reflexo das necessidades econômicas, políticas e tecnológicas de cada época. A evolução das estratégias navais acompanha de perto as transformações das civilizações, mostrando como o domínio marítimo sempre foi (e continua sendo) uma peça-chave no tabuleiro do poder global.

De acordo com o livro “Seapower: A Guide for the Twenty-First Century”, de Geoffrey Till (autoridade internacional no tema naval), o controle dos mares é visto como fundamental para a segurança e a influência internacional até os dias de hoje, reafirmando que entender a história naval é entender boa parte da trajetória humana.

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Carla Teles

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