China Communications Construction Company (CCCC) está prestes a conquistar o Brasil! Após revisar o contrato da imensa ponte Salvador-Itaparica, agora a gigante chinesa mira a liderança da construção do túnel Santos-Guarujá, um projeto bilionário com potencial de mudar o fluxo de transporte no país.
O Brasil tem se tornado um campo estratégico para empresas estrangeiras que buscam expandir sua influência na América Latina.
Entre elas, a China Communications Construction Company (CCCC) vem consolidando sua presença no setor de infraestrutura nacional.
A gigante chinesa, que já tem participação em grandes projetos, agora mira duas das mais importantes obras em andamento no país.
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O interesse crescente da CCCC levanta debates sobre o impacto dessa presença no cenário econômico e político brasileiro.
Construtora chinesa quer dominar megaprojetos de infraestrutura
Após renegociar o contrato da ponte Salvador-Itaparica, na Bahia, a CCCC se prepara para disputar a construção do tão aguardado túnel Santos-Guarujá.
A obra, que faz parte do Novo PAC, está orçada em R$ 6 bilhões e será financiada pelo governo federal, Estado de São Paulo e BNDES.
O túnel tem um papel estratégico fundamental, pois promete melhorar o fluxo de veículos, especialmente o transporte de caminhões para o Porto de Santos, o maior da América Latina.
Atualmente, o o ao porto depende de balsas e de um trajeto rodoviário mais longo, o que causa gargalos logísticos.
A CCCC, que já detém um terço do consórcio responsável pela ponte Salvador-Itaparica, hoje liderado pela portuguesa Mota Engil, agora busca assumir o protagonismo no contrato do túnel.
Caso tenha sucesso, a empresa consolidará ainda mais sua atuação no Brasil.
O avanço da CCCC no Brasil
As regras do projeto do túnel preveem que a empresa vencedora só começará a receber as contraprestações de R$ 870 milhões após a conclusão da obra.
A previsão é que as construções comecem ainda este ano.
De acordo com informações divulgadas pela coluna , da Folha de S. Paulo, fontes ligadas às negociações garantem que a CCCC está determinada a liderar esse empreendimento.
A empresa chinesa tem um histórico de grandes obras ao redor do mundo e vê o Brasil como uma peça-chave para sua expansão internacional.
Além do túnel Santos-Guarujá e da ponte Salvador-Itaparica, a CCCC também investe fortemente em outras infraestruturas no país.
A empresa está envolvida na construção do Porto São Luís, no Maranhão, que promete impulsionar a logística portuária e facilitar o escoamento de cargas na região.
Outro movimento estratégico da CCCC foi a aquisição da Concremat, uma das principais empresas de engenharia do Brasil.
Com essa compra, a construtora chinesa aumentou sua presença no mercado nacional e expandiu suas operações em diversos setores.
Além disso, a CCCC está presente no projeto de uma usina de laminação de aço em Marabá (PA), em parceria com a Vale, fortalecendo sua atuação na indústria siderúrgica brasileira.
A influência chinesa no setor de infraestrutura brasileiro
A crescente participação de empresas chinesas no Brasil tem gerado debates sobre os impactos dessa presença na economia e na soberania nacional.
Por um lado, os investimentos chineses trazem avanços tecnológicos, criação de empregos e desenvolvimento de infraestrutura.
Por outro, especialistas apontam para os riscos de dependência excessiva de empresas estrangeiras em setores estratégicos.
No caso da CCCC, sua atuação no Brasil segue um padrão global de investimentos chineses em infraestrutura.
A empresa tem participação em grandes projetos em diversos continentes, especialmente na África, América Latina e Ásia, dentro da iniciativa global chinesa conhecida como Nova Rota da Seda.
Para o Brasil, essa parceria pode representar um avanço significativo, mas exige uma análise cuidadosa para garantir que os interesses nacionais sejam preservados.
O futuro da infraestrutura brasileira está cada vez mais interligado ao capital estrangeiro, e a disputa pelo túnel Santos-Guarujá será um dos próximos capítulos dessa história.
Com isso, resta saber: a China Communications Construction Company conseguirá consolidar ainda mais sua presença no Brasil?
O avanço das empresas chinesas no setor de infraestrutura ainda promete muitas reviravoltas nos próximos anos.
Parabéns a lava jato, destruiu as empresas de engenharia do Brasil.
Errado. Foram os gestores dessas empresas q criaram tais dificuldades. O o ao governo e grandes obras possibilitou ativades estranhas nos negócios.
Vejo esta relação “familiar” entre o governo brasileiro e China, com muito risco de o Brasil, perder sua soberania. A China quer dominar o mundo , isto é fato. E se não ficarmos atento em pouco tempo estaremos submetidos ao domínio chinês . Seremos submetidos aos padrões chinês principalmente na área trabalhista, perdendo vagas e salários miseráveis. Este é um padrão China. Entram dominam e destroem. Na reforma da fábrica da BYD na Bahia , foram encontrado 500 chineses trabalhando em regime de escravidão e ilegal no país. Isto é só o começo.
Não existe registro desse fato nas mídias em geral.
Eu acredito que essa empresa chinesa venha dar um belo exemplo de sua capacidade técnica e além de honrar compromissos para conclusão dessas obras. Todas empresas de grande porte, buscam oportunidades de negócios onde estejam. Essas parcerias só aceleram esses projetos e deixam bons exemplos. É inegável as competências dos chineses nas grandes obras de engenharia e seus métodos práticos e com muita tecnologia. Tomara que venham á atuar também, nas nossas ferrovias!
Para quem já trabalhou perto e viu com seus próprios olhos,os maus tratos dos trabalhadores chineses na obra da BYD na Bahia,não há nada de estranho pra eles.Exploram muito o trabalhador,e a CLT que se dane.
Faltou dizer que foram empresas contratadas que estavam agindo dessa forma, mas é inegável que a BYD tem sua parcela de culpa.
Mas não deixemos de lembrar que a Nike, Microsoft e outras grandes empresas americanas e europeias finaciam o trabalho escravo e infantil na África, Ásia e América Latina.