Eletrobras e Shell firmam acordo de cooperação técnica para investimentos futuros em projetos de energia eólica offshore

O acordo de cooperação técnica entre as empresas prevê a troca de informações e colaboração em estudos para os projetos. A Eletrobras e a Shell pretendem apostar na energia eólica offshore nos próximos anos, acompanhando o ritmo do mercado energético.

A companhia energética Eletrobras anunciou na quinta-feira do dia 15/12, a de um acordo de cooperação técnica com a petroleira Shell, visando o futuro do mercado energético brasileiro. Em meio ao crescimento dos estudos para projetos de energia eólica offshore, as empresas pretendem colaborar entre si para viabilizar esses estudos e possíveis empreendimentos. A Eletrobras busca tornar suas operações cada vez mais sustentáveis, investindo em energias renováveis, ao o onde a Shell mira nas eólicas offshore para os próximos anos.

Acordo de cooperação técnica entre Eletrobras e Shell prevê estudos para possíveis projetos e empreendimentos de energia eólica offshore no Brasil 

O mercado energético internacional busca se adequar cada vez mais à agenda ambiental, tornando a produção do recurso mais limpa e sustentável. Dessa forma, os investimentos em energias renováveis no Brasil estão cada vez maiores.

Entre eles, os estudos para projetos de produção de energia eólica no Brasil são a grande aposta para os próximos anos.

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Os pedidos de licenciamento no Ibama para instalação de parques eólicos na costa brasileira somaram 176,5 GW no início de dezembro, atraindo diversas empresas para o segmento.

A Shell e a Eletrobras são algumas delas. As empresas anunciaram a de um acordo de cooperação técnica para a troca de informações e colaboração em estudos para possíveis projetos de energia eólica offshore no Brasil.

Assim, as duas empresas vão identificar juntas áreas para parceria no desenvolvimento e implementação de projetos, mirando na tendência futura do mercado energético brasileiro.

“Considerando que o eventual desenvolvimento de um projeto demanda estudos prévios sobre a viabilidade de áreas potenciais para a sua implementação, as empresas Eletrobras e Shell têm interesse em realizar de forma conjunta os estudos necessários”, explicou o diretor de Geração da Eletrobras, Pedro Jatobá.

Eletrobras investe na transição energética de suas operações e pretende utilizar projetos de energia eólica offshore para impulsionar iniciativa

A transição energética vem sendo cada vez mais debatida pela companhia Eletrobras, que investe agora em energias renováveis para impulsionar a iniciativa.

Dessa forma, o acordo de cooperação técnica com a Shell pode ser uma alternativa para tornar a transição ainda mais próxima.

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Jr, afirmou recentemente que a empresa pretende atingir emissões líquidas zero nos escopos 1 (operações), 2 (energia consumida) e 3 (cadeia produtiva).

Para alcançar esse objetivo, a companhia investirá na venda de térmicas, além dos projetos de energias renováveis.

Ela pretende levantar cerca de R$ 4,4 bilhões vendendo participações em empresas até 2023, tornando suas operações cada vez mais sustentáveis.

Paralelamente a essa iniciativa, os estudos para projetos de energia eólica offshore junto à Shell comprovam o compromisso ambiental que a empresa pretende adotar nos próximos anos.

Shell já conta com seis projetos de energia eólica offshore em análise no Ibama e investe no mercado

Durante o mês de março de 2022, a petroleira Shell levou ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama) o licenciamento ambiental de seis projetos de energia eólica offshore, que somam mais de 17 GW de potência.

A empresa já está se preparando para o início dos estudos ambientais e aguarda uma regulamentação adequada no segmento para o desenvolvimento dos empreendimentos na costa brasileira.

“Com mais de 20 anos de atuação em energia eólica no mundo e mais de 50 anos de tradição em projetos offshore, a Shell pretende aliar sua expertise nestas duas frentes para fornecer mais energia e energia limpa para o país,” afirmou Gabriela Oliveira, gerente de Geração Renovável da Shell no Brasil.