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Eletrodomésticos vilões — saiba quais consomem mais energia e confira dicas de como reduzir o gasto e evitar surpresas na conta de luz

Publicado em 31/03/2025 às 12:34
Conta de luz, energia, economia de energia, Eletrodomésticos
Imagem ilustrativa. Foto: IA

Conheça 5 eletrodomésticos que mais encarecem a conta de luz. Veja dicas para economizar energia e evitar sustos no fim do mês

Com a alta no custo da energia elétrica, cada detalhe pode fazer diferença na hora de economizar. Muitos consumidores já desconfiam de aparelhos como geladeiras, air fryers e máquinas de lavar. Mas o que poucos percebem é que os hábitos do dia a dia também influenciam diretamente no valor da conta de luz.

A seguir, veja uma lista com cinco eletrodomésticos e situações que contribuem para o aumento do consumo de energia. Também entenda o que pode ser feito para amenizar esse impacto e melhorar a eficiência energética em casa.

1. Eletrodomésticos defeituosos

Aparelhos com defeito podem parecer inofensivos, mas são grandes responsáveis pelo aumento no consumo. Um exemplo é a geladeira. Se a borracha de vedação estiver desgastada, o motor será forçado a trabalhar por mais tempo, já que o calor externo entra com facilidade.

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O mesmo ocorre com problemas no termostato, que impedem o resfriamento adequado e fazem o equipamento funcionar por mais tempo.

Outro exemplo claro é a máquina de lavar roupas. Quando está com problemas no motor ou no sistema elétrico, ela pode repetir processos, como centrifugar várias vezes, ou prolongar os ciclos, o que causa mais gasto de energia. Pequenos defeitos acumulam consumo ao longo do tempo, e muitas vezes am despercebidos.

2. Eletrodomésticos antigos gastam mais energia

Aquele eletrodoméstico antigo pode até ser resistente, mas é provável que ele esteja puxando mais energia do que o necessário. Aparelhos antigos geralmente não contam com tecnologias modernas de economia.

É o caso da tecnologia inverter, hoje presente em diversos modelos de geladeiras e máquinas de lavar, que regula melhor o uso de energia.

Esse tipo de tecnologia surgiu primeiro em ares-condicionados e ajuda a evitar picos de consumo. O sistema funciona ajustando o fluxo de energia conforme a necessidade, e isso garante maior eficiência.

Mesmo sendo mais caros, os modelos com essa tecnologia representam uma economia a longo prazo. Além disso, desde a criação do selo Procel, os consumidores têm o à classificação de eficiência dos produtos. Modelos com selo A são os mais indicados, por consumirem menos energia.

3. Eletrodomésticos sendo mal utilizados

Como usamos os aparelhos também influencia no gasto. Muita gente enche demais a geladeira, a máquina de lavar ou até mesmo a air fryer. Isso faz com que o aparelho trabalhe acima do ideal, o que acaba exigindo mais energia e, muitas vezes, não entrega o resultado esperado.

Outro erro comum é abrir e fechar a porta de geladeiras ou fornos com frequência. Esses eletrodomésticos precisam manter a temperatura interna estável. A troca de calor com o ambiente externo prejudica esse equilíbrio e força o equipamento a gastar mais energia para compensar a perda.

Uma solução simples no caso dos fornos é optar por modelos com porta de vidro. Assim, é possível acompanhar o preparo sem precisar abrir e perder calor. Pequenas mudanças de hábito podem fazer grande diferença.

4. Eletrodomésticos que gastam mais em horário de pico

Em algumas regiões, o preço da energia varia ao longo do dia. O chamado horário de pico, geralmente entre 18h e 21h, é o momento mais caro, pois a demanda é maior.

Evitar o uso de aparelhos nesse intervalo pode ajudar a reduzir os gastos. A dica é programar o uso de lava-louças e máquinas de lavar para horários alternativos, como de manhã ou de madrugada.

Verifique se sua região possui essa variação de tarifa. Uma simples reorganização da rotina pode ajudar a diminuir o valor da conta no fim do mês.

5. Eletrodomésticos em standby ainda impactam na conta de luz

Mesmo desligados, alguns aparelhos continuam consumindo energia. Isso acontece quando permanecem conectados na tomada. Micro-ondas, TVs, ventiladores, carregadores e aparelhos de som são alguns exemplos comuns.

Esse consumo “invisível” pode representar até 15% a mais no valor da conta, segundo a Agência Minas. O modo standby, apesar de prático, pode ser um vilão silencioso.

Avaliar quais aparelhos realmente precisam ficar conectados pode gerar economia. Tirar da tomada aqueles que não são usados com frequência é uma medida simples e eficaz.

Economizar energia não depende somente de trocar aparelhos antigos ou evitar o uso em horários de pico. Detalhes fazem a diferença. Desde corrigir defeitos até mudar hábitos simples, como desligar da tomada o que não está em uso.

E o mais importante: prestar atenção nos sinais que a conta de luz dá. Às vezes, o problema está dentro de casa — e pode ser resolvido com atitudes simples.

Com informações de Tech Tudo.

Romário Pereira de Carvalho

Já publiquei milhares de matérias em portais reconhecidos, sempre com foco em conteúdo informativo, direto e com valor para o leitor. Fique à vontade para enviar sugestões ou perguntas

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