Em um teste inovador, um caça a jato controlado por Inteligência Artificial derrotou um piloto humano em manobras de combate aéreo, destacando tanto o potencial quanto os riscos da autonomia completa em contextos militares, e acendendo debates sobre as responsabilidades éticas e a necessidade de regulamentação internacional.
No recente programa Air Combat Evolution (ACE) da DARPA, um caça equipado com o sistema autônomo Vista, desenvolvido pela Força Aérea Americana, demonstrou habilidades superiores em manobras de combate aéreo, alcançando velocidades superiores a 880 km/h. Esta conquista não apenas redefine as capacidades de combate aéreo, mas também levanta questões significativas sobre o papel da IA em decisões críticas de vida ou morte.
O sistema Vista, que aprende a partir de milhões de dados coletados em simuladores, mostra um avanço impressionante na tecnologia de combate aéreo, permitindo que caças operem sem pilotos humanos. Isso pode transformar estratégias militares, aumentando a segurança dos pilotos e reduzindo custos operacionais.
Inteligência Artificial supera humano em combate aéreo
Contudo, essa autonomia vem com grandes preocupações. Especialistas em armamento e organizações humanitárias, como o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, estão alarmados com a perspectiva de máquinas fazendo escolhas autônomas em cenários de guerra. Há um apelo crescente para regulamentações internacionais que assegurem um uso ético e responsável da IA em ambientes de combate.
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A Força Aérea Americana planeja aumentar seu arsenal de aeronaves não tripuladas, visando ter mais de mil caças controlados por IA até 2028. Enquanto isso, a China também investe em tecnologias similares, embora ainda não tenha realizado testes de combate real.
Este desenvolvimento sugere um futuro onde o combate aéreo pode ser dominado por máquinas, mas também impõe a necessidade urgente de debater e estabelecer limites claros para o uso de IA em aplicações militares, principalmente em um caça.