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Embraer fecha um dos maiores acordos da sua história! Com um investimento de US$ 3 bilhões, a empresa promete revolucionar a indústria aeroespacial e criar 5 mil empregos.
Embraer anunciou um dos maiores acordos de sua história para fortalecer sua presença na Polônia, impulsionando a economia local e criando milhares de oportunidades de trabalho.
Segundo a empresa, com investimentos projetados em US$ 3 bilhões ao longo de 10 anos, a fabricante brasileira de aeronaves pretende consolidar a Polônia como um centro estratégico de sua atuação na Europa.
Expansão estratégica na Europa
A Embraer está ampliando suas operações no continente europeu, apostando na Polônia como um polo fundamental para suas atividades industriais e tecnológicas.
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O presidente e CEO da Embraer, Francisco Gomes Neto, liderou uma visita ao país ao lado de uma equipe sênior, reunindo-se com parceiros para fortalecer acordos nas áreas de fabricação, montagem final, manutenção, conversões de aeronaves comerciais para cargueiros e pesquisa & desenvolvimento.
Entre as iniciativas anunciadas, destaca-se a colaboração com o Instituto de Aviação Łukasiewicz (iLOT), visando o avanço em materiais aeronáuticos, novas tecnologias de voo e processos inovadores de manutenção.
Impacto econômico e geração de empregos
O projeto de expansão da Embraer tem potencial para transformar o setor aeroespacial polonês.
Serão criados aproximadamente 5 mil empregos diretos e indiretos no país ao longo da próxima década, fortalecendo a indústria local e capacitando profissionais para atuar em áreas de alta tecnologia.
As parcerias estratégicas incluem produção de peças estruturais para o jato comercial E2, conversões de aeronaves de ageiros para cargueiros e um novo centro de revisão de trens de pouso.
A Embraer também investirá no desenvolvimento de talentos por meio de programas de treinamento e capacitação, garantindo mão de obra qualificada para o crescimento sustentável do setor.
KC-390 Millennium: a joia da aviação militar
Uma das principais apostas da Embraer na Polônia é a produção da aeronave militar multimissão KC-390 Millennium.
Com pedidos de diversos países da Europa e da OTAN, o modelo se destaca pela interoperabilidade, eficiência operacional e tecnologia de ponta.
A companhia avalia que a Polônia é um parceiro estratégico ideal para fabricar o KC-390 e desenvolver um robusto ecossistema de pós-venda, manutenção e e logístico.
O investimento nesse segmento poderá gerar até 600 empregos altamente qualificados e movimentar cerca de US$ 1 bilhão.
Fortalecimento da cadeia de suprimentos
A indústria polonesa já desempenha um papel relevante na cadeia de suprimentos da Embraer.
Atualmente, empresas do país fornecem assentos, unidades auxiliares de energia e componentes essenciais para motores de aeronaves.
Somente em 2024, os negócios entre a Embraer e fornecedores poloneses movimentaram US$ 30 milhões e geraram 1.350 empregos.
A companhia está expandindo sua rede de fornecedores no país, garantindo que mais indústrias locais participem de programas estratégicos.
Outros projetos em estudo incluem a criação de uma instalação dedicada à revisão de trens de pouso para os jatos E-Jets E2 e um centro especializado na conversão de aeronaves E190 para o mercado de carga.
Se todas as iniciativas forem concretizadas, a expectativa é que os investimentos na aviação comercial alcancem US$ 2 bilhões e gerem mais de 4.400 empregos adicionais nos próximos anos.
Embraer e LOT: parceria de longa data
Durante a visita à Polônia, Arjan Meijer, CEO da Embraer Aviação Comercial, reforçou a parceria com a companhia aérea LOT Polish Airlines, que há décadas opera aeronaves da fabricante brasileira.
O executivo destacou que o E2 é a opção mais eficiente e lucrativa para a LOT, oferecendo uma transição econômica e sem riscos para uma frota mais moderna e sustentável.
Meijer também ressaltou a importância dos jatos Embraer para o novo hub aéreo do Aeroporto Central (K), que está em desenvolvimento e poderá impulsionar ainda mais a aviação no país.
KC-390: presença consolidada na OTAN
A Embraer já tem forte atuação no mercado europeu, com 42% da cadeia de suprimentos do KC-390 Millennium proveniente da União Europeia.
Além da Polônia, a aeronave foi adquirida por Holanda, República Tcheca, Portugal, Hungria, Brasil, Áustria e Coreia do Sul, além de ter sido selecionada por Eslováquia e Suécia.
Segundo Frederico Lemos, CCO da Embraer Defesa & Segurança, o KC-390 representa uma oportunidade única para a Polônia se tornar um centro estratégico da OTAN na produção e manutenção da aeronave.
Futuro promissor para a Embraer na Polônia
A Embraer vê a Polônia não apenas como um mercado promissor, mas como um parceiro essencial para seu crescimento na Europa.
Com um pacote de investimentos robusto e uma abordagem estratégica, a fabricante brasileira pretende consolidar sua presença no país e contribuir significativamente para o desenvolvimento do setor aeroespacial polonês.
Os próximos anos prometem avanços importantes, impulsionando a inovação, a geração de empregos e o fortalecimento da aviação global.
Embraer deveria ficar um pouco independente de muitas compras no EUA e Inglaterra dependem de motores e aviônicos e matéria prima.
A **** de produção aeronáutica é globalmente integrada. Mesmo a Boeing compra muita s componentes fora dos Estados Unidos. O desenvolvimento e certificação de fornecedores é um processo demorado e que é caro.
Não tem sentido a Embraer gastar bilhões no desenvolvimento de motores, sendo que já tem fornecedores consolidados, como GE, Pratt & Whitney e Rolls-Royce. Utilizar players ativos no mercado reduz custos com o projeto.
O maior trunfo da Embraer para manter a maior parte da produção no Brasil são os custos de mão-de-obra. O Brasil tem força de trabalho qualificada no setor, mas muito mais barata do que outros grandes centros de produção aeronáutica. Só que por se tratar de empresa de atuação global, também é interessante ter linhas de montagem em outros países.
Em tempo, ao contrário do que foi publicado, a Embraer e o governo polonês ainda estão em negociações. Também está em fase final de negociação a concorrência para aquisição de 84 aviões por parte da companhia polonesa LOT.
Vai criar 5000 empregos mas é na Polônia!
Quando era estatal quase quebrou. Agora é uma multinacional brasileira como a vale, csn e outras. PRIVATIZA TUDO.
A Americanas era privada e quebrou, o Bamerindus, a,Enron(maior cia,de energia do mundo), a,Varig, o Banco Nacional, o Mappin, a,Arapuã e centenas e centenas de empresas privadas quebraram, deram prejuízo a milhões de pessoas e eram.privadas. Existem dezenas de,estatais lucrativas pelo mundo. Não generalize.
Vdd Sr Cássio. Empresas privadas também quebram e isso faz parte do jogo, o risco. O problema vem qdo uma estatal quebra e aí é o “meu”, o “seu”, ou melhor é o “NOSSO” dinheiro q está em jogo.