Yadea inicia produção de motos elétricas em Manaus, fortalecendo presença no Brasil com foco em mobilidade urbana, logística eficiente e preços mais competitivos.
Com foco em ampliar sua atuação na América Latina, a Yadea, líder global em veículos elétricos de duas rodas, iniciou oficialmente a fabricação de motos elétricas no Brasil. A operação é realizada em Manaus (AM), dentro do polo industrial da Zona Franca, por meio de uma parceria com a Jabil Industrial do Brasil Ltda (JBL).
Essa é a quarta unidade de produção internacional da empresa fora da China — e a primeira na América do Sul — reforçando o compromisso da marca com a expansão global e a inovação em mobilidade urbana.
Nova fábrica em Manaus é uma estratégia para reduzir prazos e custos
A instalação da linha de produção no Brasil permite que a Yadea reduza significativamente o tempo de entrega de seus produtos, ao mesmo tempo em que melhora a estrutura logística e o e técnico oferecido ao consumidor local.
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Com fabricação nacional, a empresa também poderá se beneficiar dos incentivos fiscais do modelo Zona Franca de Manaus, favorecendo a competitividade dos preços de suas motos elétricas no país.
Outro ponto positivo é a facilitação dos processos de homologação dos modelos, agora realizados de forma mais ágil e integrada aos órgãos reguladores brasileiros.
Além disso, a produção local amplia a capacidade da Yadea de adaptar seus veículos às necessidades específicas do mercado nacional, que tem características únicas de mobilidade e infraestrutura.
Brasil é uma peça-chave na expansão latino-americana da Yadea
Para a fabricante chinesa, o mercado brasileiro representa uma oportunidade estratégica.
O país possui alto potencial para a adoção de soluções de mobilidade elétrica, especialmente nas grandes regiões metropolitanas, que enfrentam diariamente desafios como congestionamentos, emissão de gases poluentes e poluição sonora.
A Yadea enxerga nesse cenário uma chance de oferecer alternativas sustentáveis, econômicas e eficientes para o transporte urbano.
De acordo com o gerente geral da Yadea no Brasil, o Sr. He, a chegada da produção nacional é um o decisivo.
“O lançamento de modelos fabricados localmente não é apenas um investimento estratégico, mas também um compromisso com a região. Continuaremos expandindo nossa presença e proporcionando aos nossos usuários uma jornada eficiente e inteligente”, afirmou.
Scooters e motos elétricas para o uso urbano são prioridade
Embora a empresa ainda não tenha detalhado os modelos exatos que serão montados em Manaus, a expectativa do mercado é que a operação inicial seja voltada para scooters e motocicletas elétricas de uso urbano.
Esses veículos, cada vez mais populares em centros urbanos, atendem não apenas ao consumidor individual, mas também a frotas de entrega — um setor que cresce de forma acelerada com o avanço do e-commerce e dos aplicativos de delivery.
A escolha desses segmentos faz parte de uma tendência global de investimento em veículos compactos, eficientes e de baixo custo operacional — características que tornam as motos elétricas da Yadea extremamente competitivas no cenário brasileiro.
A entrada da Yadea no Brasil com produção nacional deve servir de estímulo para que outros fabricantes asiáticos de veículos elétricos também considerem investir no país.
A tendência de nacionalização da cadeia produtiva, especialmente no segmento de motos e scooters elétricas, reforça a importância do Brasil como hub estratégico de mobilidade verde na região.
Sobre a Yadea
Fundada em 2001, a Yadea se consolidou como a maior fabricante mundial de veículos elétricos de duas rodas, com mais de 100 milhões de unidades vendidas ao redor do mundo.
A empresa mantém seis centros internacionais de pesquisa e desenvolvimento (P&D) e já acumula mais de 2 mil patentes registradas, o que demonstra seu foco constante em inovação, conectividade e eficiência energética.
Sua rede global inclui mais de 40 mil pontos de venda em diversos países e, com a nova planta em Manaus, a marca avança ainda mais sobre mercados emergentes, onde a demanda por alternativas sustentáveis de mobilidade tem crescido rapidamente.