Empresária transforma Honda City 1993 em um carro elétrico capaz de ser recarregado com painéis solares. O veículo oferece uma autonomia de 120 km e gera uma economia de R$ 500 por semana.
Rosemary Penwarden, empresária e ativista ambiental, transformou o seu Honda City 1993 em um carro elétrico caseiro que é recarregado através de painéis solares. O projeto, contando com a mão de obra, custou aproximadamente 24 mil dólares neozelandeses, o que em conversão direta equivale a algo em torno de R$ 74 mil, o que é metade do valor de um Renault Kwid e-Tech, o carro elétrico mais barato no Brasil.
Carro elétrico movido a painéis solares
Rosemary Penwarden diz que, embora a conversão de um carro não seja possível para todos, ela queria ilustrar a possibilidade. Fotografia: fornecida por Rosemary Penwarden – Imagem: The Guardian/Reprodução A mulher neozelandesa Rosemary Penwarden em seu carro elétrico caseiro, que está totalmente assinado e garantido. Fotografia: fornecida por Rosemary Penwarden – Imagem: The Guardian/Reprodução
De acordo com a ativista, é preciso ser um pouco louco para converter um veículo de forma caseira. A empresária agradeceu às companhias petrolíferas pela motivação e afirmou que dirige seu Honda City movido a bateria e painéis solares pelas estradas da Ilha Sul, na Nova Zelândia, há três anos.
Com ajuda de seu amigo engenheiro, Hagen Bruggemann, a ativista trabalhou por 8 meses no projeto do carro elétrico. A empresária comprou a carroceria de um guincho e retirou, por conta própria, o motor 1.3 a gasolina do Honda City.
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No lugar do motor, colocou uma nova caixa de câmbio, um motor elétrico e uma miscelânea de baterias na traseira e dianteira do chassi. Foram 24 baterias sob o capô e 56 no porta-malas e ainda é possível carregar o carro elétrico em sua própria casa, que é totalmente movida por painéis solares.
Bruggemann, engenheiro que auxiliou Penwarden, afirma que a conversão elétrica não é financeiramente viável para as pessoas. Sendo assim, na visão do engenheiro, empresas estão se aproveitando para converter picapes e veículos maiores, tendo em vista que a carroceria tende a valer muito mais do que o motor elétrico.
Honda City 1993 elétrico conta com autonomia de 120 km
De acordo com a empresária, o carro elétrico caseiro, que é recarregado através de painéis solares, conta com um tamanho semelhante ao Nissan Leaf de primeira geração. Chamado de Frida, o Honda City conta com uma autonomia de 120 km em uma única carga, o que foi suficiente para Penwarden ter largado a possibilidade de utilizar um veículo a combustão.
Isso porque já chegou a gastar até US$ 100 por semana para ir até o trabalho. Só poder mostrar que isso pode ser feito é uma coisa incrível e o mais importante, segundo a ativista, é ajudar a parar um dos maiores poluidores do mundo o mais rápido possível.
Atualmente, Penwarden istra uma cooperativa conhecida como The Valley Workshop, em Dunedin, sul da Nova Zelândia. A ativista queria que sua empresa se transformasse no centro de conversão de carros elétricos no país e afirma que muitos veículos chegaram a ser convertidos, mas não se transformou na grande coisa que tinha em mente, entretanto afirma que não desistirá.
Brasileiro transforma Celta 2001 em carro elétrico
Tiago Slaga, técnico em automação no Paraná, converteu um Chevrolet Celta 2001 em carro elétrico. Até então, tudo normal, entretanto a grande diferença é que o modelo agora é alimentado por baterias de notebook.
De acordo com o criador, a ideia veio após assistir uns projetos de conversão parecidos na internet. Desse modo, decidiu começar uns testes de bancada e verificou a possibilidade de alimentar um motor industrial com baterias através de um inversor de frequência.
Atualmente, o dono conta com 455 baterias de notebook e planeja expandir para 500 unidades, o equivalente a 3 mil células para recarga.
As baterias garantem ao Celta uma autonomia de até 100 km com uma única carga. O motor industrial consegue entregar ao veículo até 12,5 cavalos de potência, e as baterias levam cerca de 10 horas para carregar em uma tomada residencial.
Fonte: The Guardian
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