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Enauta retoma operações na plataforma FPSO Petrojarl I no Campo de Atlanta após uma parada de manutenção preventiva na embarcação offshore

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 28/02/2023 às 13:23
Atualizado em 15/03/2023 às 20:02
A empresa destacou que a manutenção preventiva da embarcação offshore já estava planejada no cronograma de operações. O FPSO Petrojarl I da Enauta é o grande produtor de petróleo e gás natural da empresa no Campo de Atlanta, na Bacia de Santos.
Fonte: Sway Office

A empresa destacou que a manutenção preventiva da embarcação offshore já estava planejada no cronograma de operações. O FPSO Petrojarl I da Enauta é o grande produtor de petróleo e gás natural da empresa no Campo de Atlanta, na Bacia de Santos.

A companhia de exploração de óleo e gás Enauta anunciou uma paralisação das operações da plataforma FPSO Petrojarl I, localizada no Campo de Atlanta. Segundo a companhia, a suspensão da embarcação offshore aconteceu de forma programada, para a realização de uma manutenção preventiva. Ela destacou que a plataforma vem produzindo com uptime “excelente”, de 98%, mas que precisa da manutenção necessária para seguir com as operações.

Companhia divulga resultados obtidos no campo de Atlanta

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Fonte: Enauta

Paralisação programada da Enauta no FPSO Petrojarl I garantirá à plataforma do Campo de Atlanta uma manutenção preventiva na próxima semana

A Enauta divulgou na quarta-feira que o sistema de refrigeração a água do FPSO Petrojarl I havia entrado em manutenção preventiva e que a interrupção da manutenção deve durar até o início da próxima semana.

A embarcação instalada no Campo de Atlanta, na Bacia de Santos, é a principal produtora de petróleo e gás natural offshore da petroleira na região.

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“A interrupção para manutenção deve durar até o início da próxima semana. Esse tipo de atividade faz parte da rotina operacional das unidades flutuantes de produção, que normalmente operam com uma eficiência (taxa de operação ou uptime) próxima a 90%”, afirmou a companhia em nota.

Ela destacou ainda que, nos últimos três meses, a plataforma FPSO offshore vem produzindo com uptime “excelente”, de 98%, garantindo assim bons resultados na campanha do Campo de Atlanta.

“Esta manutenção está incluída no plano de operação do FPSO, não afetando as estimativas de produção”, complementou a petroleira.

A Enauta ainda afirmou que manterá o mercado offshore de petróleo e gás natural atualizado sobre possíveis mudanças no cronograma da manutenção do Petrojarl I.

A embarcação do tipo FPSO tem capacidade de produzir 30.000 barris de petróleo por dia e capacidade de armazenamento de 180.000. Ela se mantém como uma das principais no portfólio de operações da petroleira.

Enauta iniciou a operação de perfuração de três novos poços no Campo de Atlanta no fim de 2022, visando impulsionar produção offshore de combustíveis

No final de 2022, a Enauta deu início à campanha de perfuração de três poços no campo de Atlanta. O primeiro está em fase de conexão com o FPSO Petrojarl I, com início da produção previsto para o mês de abril deste ano.

Com a entrada desse novo poço, o potencial de produção do campo de Atlanta aumentará para mais de 20 mil barris de óleo por dia.

“Além disso, teremos redundância operacional no sistema de bombeamento, levando a uma maior estabilidade de produção”, disse a companhia.

A Enauta também está trabalhando para implementar uma plataforma FPSO ainda maior no Campo de Atlanta ao longo dos próximos anos.

O Full Development System — Atlanta FPSO — está sendo convertido em Dubai Drydocks World, com o trabalho incluindo atualizações estruturais, reformas e aprimoramento de equipamentos.

Segundo a petroleira, a previsão é que a embarcação tenha capacidade de produção de 50.000 BOPD, além de capacidade de armazenamento de 1.800.000 bb.

Dessa forma, a Enauta pretende não só investir seus recursos no FPSO Petrojarl I, mas expandir a exploração offshore no Campo de Atlanta ao longo dos próximos anos.

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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