Japão enfrenta desafios na economia enquanto a China conquista o mercado de veículos elétricos com rapidez e eficiência
O Japão, uma das maiores potências econômicas do mundo, está em meio a uma crise profunda na sua economia que está abalando suas estruturas financeiras e industriais. Enquanto o Banco do Japão (BoJ) luta para controlar a desvalorização do iene e a inflação crescente, a China, com sua agressiva estratégia de mercado, está rapidamente tomando conta do setor de veículos elétricos, outrora dominado pelos japoneses, de acordo com o vídeo do canal Mobility Channel – MOCHA.
Nos últimos anos, o BoJ tem adotado medidas drásticas para conter a queda do iene, acumulando trilhões de ienes em títulos do governo japonês e mantendo as taxas de juros em níveis historicamente baixos. No entanto, essas medidas têm se mostrado insuficientes para resolver os problemas fundamentais da economia japonesa. O colapso do iene está corroendo o poder de compra dos consumidores e aumentando os custos de importação, afetando diretamente a produção industrial do país.
Crise na economia e produção em declínio
A desvalorização do iene tem impactado severamente o poder de compra da população japonesa. Embora os salários nominais estejam aumentando, os ganhos reais, ajustados pela inflação, continuam em queda, levando os consumidores a cortar gastos em áreas não essenciais. Esse declínio no consumo interno é um reflexo direto da perda de confiança na economia, alimentada pela instabilidade monetária e pela incerteza em relação ao futuro.
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Paralelamente, a produção industrial do Japão está em declínio. Dados recentes mostram que a produção fabril caiu 3,6% em junho, uma queda significativa que não foi compensada pela desvalorização do iene. Tradicionalmente, uma moeda mais fraca favoreceria as exportações, tornando os produtos japoneses mais competitivos no mercado global. No entanto, o Japão enfrenta uma realidade diferente, onde o aumento nos custos de insumos importados, como energia e metais, neutraliza qualquer benefício potencial da desvalorização.
A Toyota, maior fabricante de automóveis do Japão, exemplifica essa situação. A empresa registrou uma queda de 13,3% na produção global em junho, marcando o quinto mês consecutivo de declínio na economia. Esse resultado destaca a vulnerabilidade das cadeias de suprimentos japonesas em um cenário global cada vez mais competitivo.
China avança no mercado de veículos elétricos
Enquanto o Japão luta para manter sua posição no mercado global, a China está rapidamente expandindo sua presença, especialmente no mercado de veículos elétricos. Empresas chinesas têm demonstrado uma capacidade notável de adaptação e rapidez, conquistando mercados tradicionalmente dominados por marcas japonesas. Um exemplo notável é o caso da GAC Aion, uma fabricante chinesa de veículos elétricos, que em apenas 74 dias desde sua chegada à Tailândia, conseguiu vender seu primeiro veículo elétrico no país.
A Tailândia, que historicamente foi um bastião das marcas japonesas, está testemunhando uma mudança rápida em seu mercado automotivo. Em 2022, 85% dos veículos vendidos no país eram de marcas japonesas. Em 2023, esse número caiu para 76%, enquanto as marcas chinesas mais que dobraram sua participação, de 4,7% para 10,3%, impulsionadas pela crescente demanda por veículos elétricos.
Essa mudança é alimentada por políticas governamentais tailandesas que incentivam a transição para energia verde, oferecendo subsídios significativos para a compra de veículos elétricos. Além disso, a velocidade com que as empresas chinesas desenvolvem e lançam novos modelos, reduzindo o tempo de desenvolvimento para apenas 18 meses, coloca os fabricantes japoneses em desvantagem competitiva.
Essa matéria não está considerando que o mercado de elétricos está encolhendo no mundo todo com o fim dos subsídios. É verdade que os carros elétricos chineses estão disputando os mercados mundiais mas a verdade é que o aperitivo do consumidor para veículos elétricos vem caindo.
Só lê matérias que vem da imprensa norte-americana e europeia. Os governos Norte-americanos e Europeus não estão tirando subsídios dos carros Chineses, na realidade estão sobretaxando
carros elétricos vai ser carros do futuro, no Brasil pode ter que pensar 2 vez por falta de posto eletrico ou pontos de carregador ultra rápido para carros, em relação aos carros a combustão os eletrico gasta 10x a 20X menos, até muito melhor do que cartos a gás natural,custos de manutenção do carros e baterias está baixando bastante e fácil de trocar as peças muito menos peças a ser trocado e não tem emissão poluentes …
Ameaça a liderança da Tesla? Qual liderança?
Quem é a tesla no mundo de carros elétricos?
Testa só é líder de mercado em USA, e isso porque existe bloqueio comerciais protecionistas lá nos Estados Unidos.
Usa, Japão e Europa é errado eles proteger suas empresas?? Tem que taxar mesmo esse país que não respeita patentes!!
Dá zero pra ele kkk. A patente das baterias automotivas mais eficientes é de baixo custo são chinesas. A Tesla usa baterias de patente da BYD. O carro chinês é barato pq eles desenvolveram tecnologia de baterias mais eficientes e baratas. Ninguém ainda chegou perto com preço competitivo. Quando é o USA, Europa e Japão que vende em outros lugares vale o liberalismo econômico do capitalismo. Quando não sou competitivo, não!
Não adianta falar criticar os chineses é ou aquilo outro, fizeram a lição de casa investiram pesado em educação infraestrutura e tecnologia hoje colherm os frutos na China tudo é planejado a longo prazo, 2040 não é ser a maior economia do mundo ao contrário é se o país mais desenvolvido e com maior classe média mundial com 500 milhões de pessoas – o Brasil se gaba fe seu agronegócio sim é verdade mas estamos destruindo florestas um erro, já China Israel Australia estão desenvolvendo tecnologia para reflorestar o deserto e ter área de plantio sustentável para substituir importações do Brasil quem não pensa ou planeja padece ou apodrece.