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A maior rota de ônibus do mundo liga o Rio de Janeiro a Lima, cruzando 6 mil km e paisagens impressionantes
O litoral brasileiro, famoso por suas praias e paisagens, também abriga o ponto de partida da maior rota de ônibus do planeta. Essa jornada liga o Rio de Janeiro, no Brasil, a Lima, capital do Peru, em uma verdadeira maratona terrestre.
O percurso totaliza cerca de 6 mil quilômetros. Durante o trajeto, o ônibus cruza diferentes estados brasileiros e avança pelos territórios peruanos, atravessando cenários variados e desafiadores. A viagem dura, em média, cinco dias.
Ao longo do caminho, são realizadas 30 paradas em cidades importantes. Entre elas, destacam-se São Paulo, Campo Grande e Cuzco. Cada parada representa uma pausa estratégica para descanso dos ageiros e troca de motoristas.
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A experiência proporciona uma sequência de paisagens marcantes. Os ageiros observam paredões rochosos, áreas cobertas por neblina, extensões verdes da floresta amazônica e as montanhas da Cordilheira dos Andes. A diversidade de cenários é um dos grandes atrativos da viagem.
A rota começa no Rio de Janeiro (RJ), ando por Guaratinguetá (SP), São Paulo (SP), Pardinho (SP), Santa Cruz do Rio Pardo (SP), Regente Feijó (SP), Presidente Venceslau (SP), Nova Alvorada do Sul (MS), Campo Grande (MS) e Coxim (MS).
Depois, segue para Jaciara (MT), Cuiabá (MT), Cáceres (MT), Ponte Lacerda (MT), Comodoro (MT), Vilhena (RO), Cacoal (RO), Jaru (RO), Candeias do Jamari (RO), Porto Velho (RO), Vista Alegre do Abunã (RO), Rio Branco (AC), Brasiléia (AC) e Assis Brasil (AC).
No trecho peruano, o itinerário a por Puerto Maldonado, Cuzco, Abancay, Nazca, Ica e, finalmente, Lima.
A empresa Transacreana, com sede em Rio Branco (AC), é a responsável por operar o serviço. Em 2016, o trajeto foi oficialmente reconhecido pelo Guinness Book como a mais longa rota de ônibus do mundo.
Para garantir a segurança na longa jornada, a companhia adota o sistema de revezamento de motoristas. Esse cuidado é fundamental diante dos desafios naturais da viagem, como a altitude elevada em parte dos Andes.
Com informações de Diário do Litoral.
Ana Maria Viana