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Esqueleto de 7 mil anos surpreende cientistas com linhagem humana nunca vista

Publicado em 01/06/2025 às 09:14
Esqueleto humano, Linhagem desconhecida
Registro do esqueleto de Xingyi_EN – Instituto de Relíquias Culturais e Arqueologia de Yunnan

Esqueleto de 7.100 anos encontrado na China revela linhagem humana desconhecida que pode ter influenciado a origem dos tibetanos

Uma recente descoberta no sudoeste da China trouxe à tona uma linhagem humana desconhecida. O esqueleto encontrado pode ajudar a esclarecer parte da história evolutiva da Ásia, especialmente sobre as origens do povo tibetano.

O achado ocorreu no sítio arqueológico de Xingyi, localizado na província chinesa de Yunnan. Durante escavações na região, arqueólogos identificaram dezenas de sepultamentos. Esses túmulos cobrem um período que vai do Neolítico até a Idade do Bronze.

Entre os diversos restos humanos, um esqueleto feminino se destacou. Com aproximadamente 7.100 anos, ele foi identificado como Xingyi_EN. A antiguidade impressiona, mas o que realmente chamou a atenção dos cientistas foi o perfil genético único apresentado pela amostra.

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A equipe de pesquisadores analisava restos humanos antigos para mapear a diversidade genética da China Central.

No entanto, a análise do DNA de Xingyi_EN revelou algo inesperado. Diferente das populações conhecidas do leste ou do sul da Ásia, o esqueleto pertence a uma linhagem “profundamente divergente”.

Esse grupo permaneceu isolado por milhares de anos. Os cientistas chamaram essa linhagem de Xingyi da Ásia Basal. De acordo com as análises, a separação dessa população em relação aos outros grupos humanos aconteceu há pelo menos 40 mil anos.

A descoberta representa o primeiro registro físico de uma chamada “população fantasma”. Esses grupos humanos extintos não deixaram muitos vestígios arqueológicos. No entanto, sua existência é inferida por meio de análises estatísticas de DNA, tanto moderno quanto antigo.

A presença dessa linhagem no esqueleto de Xingyi_EN indica que, em algum momento, houve mistura com outros povos. Essa miscigenação teria contribuído geneticamente para os ancestrais de parte dos tibetanos que vivem atualmente.

Apesar da relevância da descoberta, os cientistas responsáveis pelo estudo, publicado na revista Science nesta quarta-feira, 29, pedem cautela. A principal razão é o fato de que a evidência genética foi obtida a partir de apenas um indivíduo.

Por isso, mais escavações e análises serão necessárias para compreender com mais profundidade o papel dessa linhagem na história da evolução humana na Ásia.

Com novos estudos em andamento, há a expectativa de que essa linhagem, antes oculta, possa ganhar contornos mais definidos, revelando novas peças de um ado ainda pouco conhecido da humanidade.

Com informações de Aventuras na História.

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Romário Pereira de Carvalho

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