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Essas são as 6 obras MAIS inúteis do mundo; construção brasileira está na lista

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 23/07/2024 às 00:54
Conheça os megaprojetos mais inúteis do mundo! Bilhões de dólares investidos em obras faraônicas que se tornaram verdadeiros elefantes brancos. (Imagem: reprodução)
Conheça os megaprojetos mais inúteis do mundo! Bilhões de dólares investidos em obras faraônicas que se tornaram verdadeiros elefantes brancos. (Imagem: reprodução)

Descubra os 6 megaprojetos mais inúteis do mundo! De estradas que levam a lugar nenhum a estádios vazios, veja como bilhões de dólares foram desperdiçados em obras faraônicas sem retorno algum.

Em um mundo onde países gastam milhões e até bilhões de dólares em megaprojetos de construção, alguns investimentos se destacam por sua falta de utilidade. De estradas que levam a lugar nenhum a estátuas inacabadas, vamos explorar esses projetos grandiosos que, apesar de seus orçamentos astronômicos, não conseguiram alcançar seus objetivos.

Estrada para lugar nenhum

O Havaí é um lugar lindo, conhecido por suas praias paradisíacas e paisagens deslumbrantes. No entanto, essa paisagem foi interrompida pela Interestadual H-3. Essa rodovia não se conecta a nenhum outro estado.

Em vez de se estender por mais de 4 mil km até a Califórnia, ela se estende por apenas 24 km, do Noroeste do centro de Honolulu até a base do Corpo de Fuzileiros Navais do Havaí. O custo total da construção foi de colossais 1,3 bilhões de dólares, ou 54 milhões por quilômetro.

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Desde o início, a estrada enfrentou intensa oposição devido à destruição de locais sagrados para os nativos havaianos. Apesar da construção ter demorado 37 anos e estourado o orçamento, muitos havaianos evitam usar a estrada, temendo maldições dos mortos.

Interestadual H-3. (Foto: reprodução/ Youtube)

Detonadores de barragens

Nos anos 1920, Los Angeles enfrentava um problema de abastecimento de água e contratou o engenheiro civil autodidata William Mulholland para construir a maior barragem arqueada do mundo, a barragem de St. Francis.

A construção começou em 1924 e, em 1928, apenas cinco dias após atingir a capacidade máxima, a barragem desabou, liberando 45 bilhões de litros de água. O desastre destruiu mil casas e deixou pelo menos 431 pessoas mortas. Mulholland foi isento de qualquer irregularidade, mas nunca mais trabalhou.

Barragem de St. Francis. (Foto: reprodução/ Youtube)

Estádio silencioso

Com a Copa do Mundo de 2014 no Brasil, vários novos estádios foram construídos, incluindo a Arena da Amazônia em Manaus. O estádio, que custou 300 milhões de dólares, enfrenta problemas de o devido à falta de estradas adequadas e, com a equipe local na Série D, raramente enche sua capacidade de 44.300 pessoas. Muitos eventos programados para o local foram cancelados ou transferidos, e ele agora está subutilizado.

Arena Amazonas. (Foto: reprodução/ ESPN)

O muro de Trump

A política de reforço do muro na fronteira entre os Estados Unidos e o México foi uma das mais controversas da presidência de Donald Trump.

Até agora, o muro tem apenas 724 km de comprimento, menos da metade do prometido, e apenas 75 km são realmente novos. O custo total já ultraa 15 bilhões de dólares, e a manutenção anual pode chegar a 28 bilhões de dólares. Além disso, o México não contribuiu com nenhum centavo para o financiamento, contrariando as promessas de campanha de Trump.

Fronteira entre os Estados Unidos e o México. (Foto: reprodução/ Youtube)

Usina de Monju

A usina nuclear de Monju, no Japão, produziu apenas uma hora de energia desde sua aprovação em 1983. Problemas graves foram descobertos em 14 mil componentes da usina, e em 1995 um incêndio quase causou um desastre.

Em 2011, após o desastre de Fukushima, a opinião pública se voltou contra a energia nuclear, e Monju foi fechada definitivamente em 2016, acumulando um custo total de quase 15 bilhões de dólares.

Usina nuclear de Monju. (Foto: reprodução/ Youtube)

Cidade fantasma beira-mar

Anunciado em 2006, o Forest City da Malásia foi concebido como um modelo de cidades futuras. Os desenvolvedores chineses direcionaram o projeto quase exclusivamente para cidadãos chineses de classe média alta, mas o governo chinês impôs um limite de gastos anuais fora do país, e a cidade ficou vazia.

O custo total do projeto chegou a 100 bilhões de dólares, mas apenas 15 mil unidades foram vendidas, deixando a cidade praticamente deserta.

Forest City da Malásia. (Foto: reprodução/ Youtube)

Esses projetos são exemplos gritantes de como investimentos colossais podem se transformar em desperdícios monumentais. Com bilhões de dólares jogados fora, essas obras deixam um legado de má gestão e falta de planejamento.

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Pedro
Pedro
24/07/2024 18:11

Aqui mesmo em POA temos uma rua prometida para o termito na copa do mundo no Brasil e até agora não terminou kkk

João Carlos Lima
João Carlos Lima
25/07/2024 16:45

A Arena da Amazônia ou estádio de Manaus foi construído em uma das principais avenidas de Manaus, inclusive da o ao Aeroporto de Manaus!

Clóvis Ancina
Clóvis Ancina
27/07/2024 21:57

Se essa dinheirama toda fosse empregada no combate à fome no mundo, certamente seriam salvas muitas crianças, principalmente na África…

Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, agens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: [email protected]. Não aceitamos currículos!

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