Com uma vasta teia de aproximadamente 220.000 km de ferrovias, os Estados Unidos detêm o título de país com a maior rede ferroviária do mundo. Este sistema é predominantemente focado no transporte de cargas e vital para a economia da nação.
Os Estados Unidos possuem, de forma consistente, a maior rede ferroviária do mundo em comprimento operacional total, uma infraestrutura monumental que desempenha um papel crucial na economia do país. Embora nações como a China avancem rapidamente em trens de alta velocidade para ageiros, a liderança americana em extensão total de trilhos, especialmente para o transporte de cargas, permanece inabalada.
Em maio de 2025, os Estados Unidos continuam sendo o país com a maior rede ferroviária do mundo, com aproximadamente 220.044 km de ferrovias operacionais (dados de 2019). Esta extensão supera significativamente a de outras grandes nações ferroviárias como a China (cerca de 159.000 km em 2023) e a Rússia (cerca de 105.000 km em 2022). Enquanto a China se destaca pela sua moderna rede de trens de alta velocidade, o foco principal da malha americana é o robusto transporte de cargas.
Anatomia da gigante rede ferroviária dos EUA
A rede ferroviária dos EUA compreende aproximadamente 140.000 milhas (cerca de 225.000 km) de vias dedicadas ao transporte de cargas, operadas por diversas empresas. A Amtrak, operadora nacional de ageiros, utiliza uma rede de cerca de 21.400 milhas, sendo que 70% dessas vias pertencem a ferrovias de carga. O transporte ferroviário de cargas responde por cerca de 40% do volume total de mercadorias de longa distância nos EUA (medido em toneladas-milha).
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A indústria é estruturada em:
- Ferrovias de Classe I: Seis grandes empresas (BNSF Railway, Union Pacific Railroad, CSX Transportation, Norfolk Southern Railway, e as operações americanas da Canadian National Railway e Canadian Pacific Kansas City) que formam a espinha dorsal, operando cerca de 67% da quilometragem e respondendo por 94% da receita do setor de cargas.
- Ferrovias de Classe II (Regionais) e Classe III (Linhas Curtas): Centenas de empresas menores que garantem a capilaridade do sistema, conectando indústrias e comunidades à rede principal.
O impacto das ferrovias na economia e na cadeia de suprimentos dos EUA
As ferrovias são um motor econômico fundamental nos EUA. Em 2023, o transporte ferroviário gerou US$233,4 bilhões em produção econômica total e ou quase 750.000 empregos em todo o país. As ferrovias de Classe I, predominantemente privadas, reinvestiram US$26,8 bilhões em 2023 na modernização da infraestrutura. Nas últimas quatro décadas, o investimento privado no setor ultraou US$700 bilhões.
A Amtrak, apesar de depender de financiamento público, também tem um impacto considerável, gerando entre US$7 a US$8 bilhões anuais para o PIB e ando mais de 80.000 empregos. As ferrovias transportam uma vasta gama de mercadorias cruciais, desde produtos intermodais e carvão até grãos, produtos químicos e automóveis, sendo 3 a 4 vezes mais eficientes em termos de combustível que os caminhões.
Condição da infraestrutura, investimentos recentes e desafios de modernização
A Sociedade Americana de Engenheiros Civis (ASCE), em seu relatório de 2025, atribuiu ao setor ferroviário dos EUA a nota B-, um ligeiro declínio em relação ao B de 2021, apesar do financiamento da Lei de Investimento em Infraestrutura e Empregos (IIJA).
A rede de cargas, financiada privadamente, é geralmente considerada confiável e segura. Contudo, o Corredor Nordeste (NEC) da Amtrak enfrenta um déficit de manutenção estimado em US$45,2 bilhões. A IIJA autorizou US$66 bilhões para projetos ferroviários (AF2022-2026), com grande parte destinada à Amtrak e ao transporte de ageiros. Esforços de modernização incluem a implementação total do Controle Positivo de Trens (PTC), sistemas de detecção de defeitos e cibersegurança.
Desafios e oportunidades para o setor ferroviário dos EUA na próxima década
O setor ferroviário americano enfrenta desafios como a volatilidade econômica e questões laborais para as cargas, e a sustentabilidade do financiamento e a pontualidade para os ageiros. A segurança é um foco crescente após incidentes como o de East Palestine. As oportunidades incluem a expansão do transporte de ageiros através do plano “Amtrak Connects US”, que visa 39 rotas novas ou melhoradas.
O desenvolvimento de trens de alta velocidade (TAV) avança lentamente, com projetos como o California High-Speed Rail e o Brightline West (Las Vegas – Sul da Califórnia), este último com construção iniciada em 2024. Na área de sustentabilidade, a indústria explora locomotivas elétricas a bateria (BELs), locomotivas a célula de combustível de hidrogênio e o uso de biocombustíveis.
Excelente materia nossos parabéns.
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Isto mostra a gritante diferença da malha ferroviária americana da brasileira. Eles têm 200 mil km a mais que a nossa. Isto sem contar a qualidade e a tecnologia do sistema.
O Brasil nunca vai chegar a esse nível com os políticos que temos. Vai ser difícil chegarmos ao nível de 1° mundo. O Brasil não é um país sério. Infelizmente.
Concordo com você, com os políticos que temos não chegaremos nem perto das ferrovias americanas, nem daqui a 100 anos.
Até a Argentina tem + ferrovias q o Brasil.